Draco Malfoy #2 {pedido}

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esse imagine é como uma continuação do anterior, então vocês já sabem como funciona. ele foi um pedido de lovxbillieee  e espero que goste. já sabe, se seu nome é Ana, o imagine abaixo é todo seu. caso contrário, desce mais um pouco que tem a versão "s/n"

Em outra tarde gelada dentro dos corredores da famosa Hogwarts, Ana passava por ali após uma aula de poções. Ela fingia ocupação, dizendo para as amigas que "realmente precisava arrumar seu cabelo". Acontece que, nem mesmo um, dos vários feitiços que havia tentado, tinham dado certo e feito com que seus fios voltassem a ser totalmente da cor que eram. A mecha loiro claro permanecia ali, não importava o que fizesse. Então, já estava se acostumando ao novo estilo.
Distraída em seus próprios pensamentos, ela se assustou ao ser praticamente jogada contra a parede, por um jovem com cicatriz de raio na testa e óculos de armação preta. Harry Potter. Ou, como ela preferia chamar...
—Harry Pombo!
—Eu sabia... —Ele riu de leve.
—Sabia?
—Que iria implicar comigo.
—Então, veio aqui para ser humilhado?
—Não, eu vim para dizer que já entendi você!
—Entendeu?
—É.
—Então me explique.
—Você, faz tudo isso para chamar a minha atenção.
—Sério, Potter?
—Parece que eu estou brincando?
—Na verdade, não.
—Certo. So admita, Ana. Você tem sentimentos por mim, não é?
—Claro que não, eca!
—Espera...fala sério!
—Eu estou!
—E eu também. Se não gosta de mim, gosta de quem?
Ana hesitou ao abrir a boca, deixando que apenas ruídos engasgados escapassem, sem resposta alguma na ponta da língua. Mesmo que, sua cabecinha soubesse exatamente qual nome ela queria pronunciar.
Mas, um movimento era tudo que precisava.
Ela morou diretamente naquele garoto alto e loiro, com manto da sonserina, que estava escondido atrás de um pilar, observando a cena toda.
Harry olhou exatamente na mesma direção.
Draco Malfoy pareceu ter sido pego roubando o próprio Gringotes, tamanho foi seu constrangimento. Ele então logo se recompôs, caminhando em direção aos dois, parados contra a parede.
—Famoso Harry Potter. Você está se sentindo demais, não é? Ana não sairia com um sangue-ruim feito você, aposto.
O menino que sobreviveu, direcionou os olhos para a jovem parada em sua frente.
—É, acho que você tem razão, Malfoy.
E então, se retirou da peça.
—Obrigada, Draco.
—Bem, não há de quê.
—Não sabia que Harry tinha a capacidade de ser tão insistente.
—Ah, é. Ele com certeza tem. Mas, não entende que não é páreo para você. Digo, aposto que é de sangue puro, não? Sendo assim, sairia com alguém como...eu, por exemplo.
—Bom, sim.
—Sério?
—Bastante.
—Tipo... ir à copa de Quadribol juntos?
—Seria ótimo, Malfoy.
—Esta marcado, então, senhorita do anel bonito...
Ana deu uma olhada na própria mão.
—Está falando deste?
—Obviamente. Uma Sonserina nata. Sabe, tenho um bem parecido com o seu.
—Somos como gêmeos.
—Ah, é... —Ele desanimou. —Gêmeos.
—Enfim...preciso ir agora, Malfoy. Nos vemos depois!
—Até!

Quebra de tempo.

As mãos frias de Draco Malfoy haviam esquentado pela excitação.
Finalmente havia chego o dia da Copa Mundial de Quadribol, e ele estava tão ansioso como qualquer um dos jogadores. Excerto, que, ele simplesmente teria seu primeiro encontro. E, estava com seus pais por perto. Por Merlim, que eles gostasse de Ana!
Narcisa e Lucius eram um tanto quanto exigentes, rigorosos...uma forma um pouco dura de criar o filho, mas que sempre o colocava na linha, e mostrava o que era de mais importante para a família Malfoy: sangue.
Quando se encontraram em meio a multidão, o jovem de cabelos loiros não foi capaz de pensar em nenhuma outra coisa, além da garota, próxima a ele.
—Olá, Ana. —Disse ele, após limpar a garganta.
—Olá, Draco.
—Você está parecendo...bela, está noite.
—Obrigada.
Os olhos claros de ambos mergulharam um no outro feito uma mistura de oceanos.
Draco limpou outra vez a garganta, nervoso. Saindo do transe.
—Bom, esses são meus pais.
—Eu conheço seus pais, por certeza. Senhor e senhora Malfoy, é um prazer inenarrável conhecê-los.
Ela lhes estendeu a mão, gentilmente.
—É um prazer conhecer você também. —Afirmou Narcisa. —Draco falou muito sobre você.
—Espero que só coisas boas, certo? —Ela tentou esconder, mas havia avermelhado.
—Não poderia ser diferente. —Lucius falou. —Uma jovem Sonserina de sangue puro! Estou correto?
—Corretíssimo.
—Perfeito. Por favor, madames. Aos seus lugares.
O Malfoy mais velho ali presente abriu espaço para as senhoritas tomarem seus acentos. Totalmente perceptível era que, não seria a primeira e única vez que os pais do garoto a veriam junto dele.
Após minutos de jogo, o estômago de Narcisa começou a roncar em alto e bom som.
—Querido...—Ela chamou pelo marido, ambos ainda distraídos com as vassouras voando diante seus olhos. —Estou faminta. Podemos procurar qualquer coisa?
—Por certeza. Vamos.
Eles levantaram, suas cabeças loiras sumindo em meio a multidão.
Draco ficou nervoso outra vez. Uma situação nunca havia lhe sido tão escancarada mas ao mesmo tempo tão discreta em sua vida.
—Bom, e quanto ao Potter? —Começou ele.
A raiva de dias anteriores ao ver o menino que sobreviveu junto de Ana, voltando a ferver em suas veias.
—Como é? —Ela voltou sua atenção para o garoto.
—Ele voltou a incomodar você? Maldito sangue-ruim.
—Com certeza não. Não me incomodou. Acho que o recado foi muito bem dado.
—Assim espero. Me diga se algo acontecer.
—Não acho que ele seja uma ameaça, Draco.
—Ah, não?
—Apenas um pombo completamente inofensivo.
Eles riram.
—Ele está aqui hoje. —Draco afirmou. —Junto dos pobres Weasley.
Ana deu de ombros.
—Não me importa.
—Nem a mim. Estou bem mais interessado em outra coisa.
Eles notaram naquele instante, que suas faces se encontravam muito mais perto do que antes.
—No jogo?
Ele riu.
—Também não.
Quando os olhos de Ana miraram na boca entreaberta de Malfoy, ele soube o que fazer.
Os dois se encontraram, seus lábios se tocando delicadamente. Uma mistura de sabores e sentimentos.
Malfoy, por incrível que pareça, tinha gosto de licor em sua língua. Mas era indispensável o toque delicioso de maçã verde.
Quanto a Ana, era como beijar uma pasta de cacau e sorvete de creme, misturados a algum líquido que Draco sequer sabia como distinguir. O beijo era tão, tão bom. Apesar de Ana ter se espantado com o cheiro de torta de limão, vindo do jovem. Mesmo que seu perfume caro não era nada surpreendente.
Tudo em volta se agitou de forma eufórica, e os dois se separaram.
—Parece que marcaram um ponto. —Afirmou ele, rindo envergonhado.
—É, marcaram sim.

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