Gilbert #2 (Anne With An E)

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Você e Gilbert andavam um ao lado do outro, fazendo com os dedos se suas mãos se tocassem algumas vezes. A conversa estava sendo interessante, para sua surpresa.
-Eu estava pensando em medicina, na verdade. -Ele contou, sobre qual profissão gostaria de seguir.
-Me parece encantador. Não só o fato de que escolheu ser médico, profissão da qual eu acho bela, mas também que já decidiu aquilo que quer.
-Você ainda não sabe qual profissão quer seguir?
-Não. Não tenho ideia, para falar a verdade.
-Eu acredito que seja bem simples de se encontrar aquilo que quer. Apenas encontre algo que você goste e se identifique. Do que você gosta de fazer?
-Bom, eu gosto de música.
-Tocar, dançar ou cantar?
-Acho que gosto de todos.
-Interessante. Tente ser cantora, dançarina, ou até pianista, quem sabe.
-Tenho medo de não ser aquilo que eu esperava.
-Você nunca vai saber se não tentar.
Ambos sorriram e pararam ao perceber que haviam chego na frente de sua casa.
-Bom, aqui estamos nós. -Ele falou.
-Obrigada pela companhia, Gilbert. -Você disse, em seguida, dando um beijo no rosto do garoto.
-Não tem de que, S/N. Eu gostei de andar com você. Devíamos fazer isso mais vezes.
-Com certeza.
Então, vocês escutaram barulho de passos e de uma porta emperrada sendo aberta.
-Essa porta, é da minha casa. -Você falou. -Só pode ser meu pai! Ele não pode me ver com um garoto.
-Vem!
Delicadamente, Gilbert segurou em sua mão e puxou você, correndo até de trás de uma árvore.
-Nós vamos ficar escondidos aqui? -Perguntou você.
-Não sei! O pai é seu, você deveria saber o que fazer.
Então, mais barulhos de passos foram escutados pelos dois. Dessa vez, vinham de uma direção oposta.
-Droga, são os garotos. -Falou você.
-Eu já sei para onde ir. Não se preocupe.
Outra vez, suas mãos se uniram, com os dedos entrelaçados. Ambos correram como dois cachorros agitados para longe daquele lugar, indo para no meio da floresta. Quando pararam ofegantes, Gilbert colocou as mãos no joelho.
-Você corre rápido, garota.
-É, eu sei. Então, para onde vamos? -Você perguntou, ao sentir a neve cair com mais força e rapidez.
-Tem uma cabana...-Ele disse, parando para respirar, levantando da posição que estava e apontando para o local. -Logo ali.
-Certo.
Seu coração saltou ao pensar em ficar sozinha em um lugar com o garoto. Ainda sim, os dois correram em direção até a tal cabana que iria servir como um refugio para ambos.
-O que nós vamos fazer? Está se iniciando uma grande tempestade lá fora e está muito frio aqui dentro. Meu pai vai ficar furioso e preocupado.
-Não se preocupe. Vamos ficar bem aqui dentro. Não vai acontecer nada, eu lhe garanto.
-Certo...- Você disse, sentando em um sofá ali. -Como conhece esse lugar?
-Está abandonado. As vezes, quando passo pela floresta, venho aqui.
-Interessante.
Ele sorriu, sentando ao seu lado, e você se assustou pela aproximação de seus rostos. Ainda sim, ele se afastou em seguida e pegou um livro na mesa de centro.
-Gostaria de ler?
-Claro.
Ambos iniciaram uma leitura, enquanto esperavam, até a tempestade acabar.

talvez esse tenha sido o último imagine desse livro, to pensando em acabar, não sei.

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