Capítulo 38

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Draco on

       Confesso que estava um pouco nervoso em conversar com Sirius, porque além de ser um amigo de infância da minha mãe, ele é meu primo e padrinho de Harry. Eu já tinha uma ideia do que ele queria conversar, e isso é o que esta mais me deixando nervoso, desde que cheguei Harry e eu não estivemos sendo nada discretos, e pelo o que fiquei sabendo Sirius pode ser um pouco ciumento.

       Nós chegamos a um quarto e era vermelho, tipo muito vermelho, com duas camas e outra improvisada no chão.

Draco: Então, nós meio que somos primos de segundo grau, mas ainda conta eu acho.- tentei quebrar o silencio nada desconfortável que estava desde que chegamos.

Sirius: Interessante.- diz parecendo perdido em pensamentos.- Eu nem sabia que ela tinha tido um filho.- resmungou para si mesmo.

Draco: Sabe minha mãe toda noite me contava histórias de vocês juntos de uma ruiva, mesmo quando começamos a passar por algo terrível ela sempre me contava algo, pelo menos nos dias em que ela conseguia.- digo me lembrando de que quando Lucius começou a fazer aquelas coisas com minha mãe mais frequentemente, ela nunca deixava de me contar algo de quando era jovem.- Mas eu tinha começado a percebe que ela contava mais para si mesma do que para mim.

       Sirius me olhava com um ar de nostalgia e tristeza ao mesmo tempo, eu não sabia se isso era bom ou ruim.

Sirius: Você teve ter uma péssima impressão de mim mesmo antes de me conhecer.

Draco: Na verdade eu achava um máximo tudo o que você fazia, as suas pegadinhas com seus amigos, o jeito que você falava para diversos primeiranistas que era homem e para outros que era mulher , só para vê-los discutindo confusos entre si.

Sirius: Aah ela te contou sobre isso.- diz se esparramando na cama, sorrio ao ver isso e contesta que ela me disse a verdade sobre ele ter um comportamento meio infantil.

Draco: Quando ela contava sobre vocês parecia genuinamente feliz, e o jeito que a amizade de vocês era forte me inspirava, me fazia querer uma amizade como aquela, então obrigado por fazer minha mãe tão feliz como eu nunca vi antes.

       Ele me olhava surpreso com minhas palavras, seu rosto estava divido entre expressar tristeza ou felicidade.

Sirius: Não precisa me agradecer, eu também era muito feliz naquela época e lembrar dela era uma das únicas coisas que me impediram de perder completamente minha sanidade naquela prisão, e eu realmente sinto muita falta daquela época.

Draco: Acho que ela compartilhava do mesmo sentimento que você, ela tinha uma memória que a fazia muito feliz, então um dia ela a retirou e me deu para que pudesse ver em uma penseira a hora que quisesse, ela me disse que se algo acontecesse, ela queria que eu ficasse com sua memória favorita assim sempre poderia a ver feliz com as pessoas que gostava.

Sirius: Primeiro, porque ela estava com medo de algo acontecer?, e segundo, qual memória é?

Draco: Primeira pergunta, como você pode ver Lucius não é lá muito bondoso, a maioria das cicatrizes que tenho são de quando tentei proteger minha mãe dele.- sua expressão muda de preocupação para raiva em segundos.

Sirius: Aquele loiro de farmácia, nunca gostei dele mesmo.

Draco: E respondendo a segunda pergunta, eu não sei qual é a memória, porque a única penseira que tínhamos em casa foi quebrada.

Sirius: Ah entendo.- responde com um sorriso triste.

Draco: Mas enquanto estou aqui eu posso te emprestar, assim você pode dar um jeito de ver, eu não sei se os Weasleys tem uma penseira ou não.- digo puxando um cordão que eu coloquei no frasco para poder usar como colar.

Malfoy um veela?! // DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora