Consertada.

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Madison

Essa não, agora estou completamente ferrada.

Sozinha com o Chris.

Vamos calma, Madison, respire fundo!

Depois Carly e Beth saíram, eu me senti totalmente perdida, sem saída. Queria fugir daqui, mas quero estar aqui. Confesso que não esperava por isso, eu tentava colocar na minha cabeça que isso é a coisa mais normal do mundo, sendo que é horrível, pois eu não estou preparada para estar sozinha com ele.

Me chamem de covarde, mas eu quero sair daqui.

Ele se aproximou de mim, como era lindo, me sentia boba somente por admirá-lo.

Talvez não seja tão difícil.

- Estamos sozinhos, minha namorada. - abriu um sorriso largo, suas duas mãos seguravam a minha cintura.

Fiquei ereta, totalmente estática, eu estava amedrontada. O sangue havia gelado, minhas mãos tremiam, engoli em seco e sorri.

- É o que parece, namorado. - minha voz saiu trêmula, me sentia uma idiota por não conseguir me manter calma.

Ele olhou tão sério pra mim, o seu maxilar estava trancado, super alto, não colaborando para que eu me acalma-se. Eu estava retardando qualquer coisa que ele poderia estar pensando, aquilo ainda me deixava assustada. Ele se aproximou encostando os lábios rosados nos meus. Foi rápido, mas me desmontou por inteira.

- Você é tão cheirosa, amor. - aspirou o meu pescoço, senti o ar fugir dos meus pulmões quando ele me ergueu do chão, me colocando em cima da mesa. Apertando o meu traseiro com força. - Tão gostosa. - mordeu o lóbulo da minha orelha arrepiando-me por completa. Voltou a me beijar; só que dessa vez mais bruto, mais intenso, desesperado, duro e totalmente feroz.

Quem era aquele? Não parecia o meu Chris... Uau.

Suas mãos seguravam firme a minha cintura, fazendo-me sentir a sua força e potência máscula. Os seus músculos estavam bem tensos, as veias saltadas e a respiração totalmente ofegante balançou de leve os meus fios que agora estão roxos, seus olhos me analisavam por completo, calculistas, intensos, o azul mais lascivo que já vi em toda a minha vida.

Por um impulso eu puxei um pouco da sua camisa pra cima, ele entendeu o recado e sorriu malicioso, me ajudou a retirar a camisa preta que ele estava usando. Não pude deixar de olhar o seu tronco definido, os músculos bem distribuídos em seu corpo bastante gostoso, aquilo era tão bom de olhar, eu beijaria cada parte desse corpo. Ele notou a minha análise e sorriu largo, aquele sorriso por um momento, tirou todo ar que já me faltava.

Nunca ficamos sozinhos, sempre tinha alguém próximo, eu não sabia a sensação que era estar sozinha com o namorado. Parece que tudo fica mais aguçado.

- Tudo bem pra você? - perguntou preocupado, assenti ofegante, nossas respirações se misturavam. Senti como se a minha região íntima estivesse com febre, parecia queimar a minha pele por dentro.

- Me beija. - pedi, ele obedeceu umedecendo os lábios e ele me beijou novamente. Os seus lábios tocaram os meus lentamente, os saboreando com gosto, toquei o seu rosto mordendo o seu lábio inferior e confesso que não estava me reconhecendo. Ele empurrou a língua pra dentro da minha boca e eu gemi na sua boca. Aquilo o atiçou ainda mais, com isso ele me puxou, colocando-me em seus braços enlaçando as minhas pernas em volta da seu quadril. Enquanto eu passava as minhas mãos sobre o seu pescoço e costas, ele segurava a minha bunda com força e continuava me beijando sem parar por um segundo. Era como se ele dependesse disso.

Ele subiu as escadas comigo em seus braços, apertando a minha bunda me fazendo arfar. Abriu a porta de seu quarto. Deixei os seus lábios e mordisquei o seu maxilar, depois o queixo e o lado direito de seu pescoço o fazendo me apertar mais contra o seu corpo, fazendo-me sentir o volume do seu membro duro em sua calça contra a minha vagina. Me fazendo gemer baixinho.

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