Madison
— Carry on my wayward son. — Clarie cantava de uma forma louca e engraçada a música mais foda do universo, a nossa favorita. A música conhecida por todos os hunters - fãs da série Supernatural — E eu cantava junto só que baixinho. Clarie tem se tornado algo muito importante pra mim, ela me ajuda e me faz rir feito uma hiena todo o momento. Ela é adorável. Soltei uma gargalhada que peço perdão a quem escutou, pois a minha risada é horrível, sério desculpa. — Não venha me enrolar: amiga-que-nunca-retorna-as-minhas-ligações. — fez uma careta, fingindo estar irritada. Cruzou os braços e bateu os seus pés, esse pingo de gente tá querendo me assustar?
— Me desculpa, anã. — ela semicerrou os olhos. — Tá gigante, mas não é tão fácil assim, eu quase não posso fazer nada em casa, eu só faço assistir, vegetar e conversar com o Joffrey. — ela pareceu chocada.
— Como assim? Como você consegue viver assim? Meu Deus!
— É a vida.
— Mas, por que você é assim? Amiga, você deveria curtir um pouco. — eu até queria.
— Se o meu tio deixasse...
— Ele tão ruim assim? — eu contei como tio Mike era rígido e ela não gostou nadinha dele.
— Ele é legal comigo, me dá tudo que eu preciso, às vezes sai comigo e tal, só não quer que eu saia de casa e me aproxime de garotos.
— Ah, logo isso... Garotos são tão gostosos, tipo o Brad... Meu Deus! Ele é etupendamente maravilhoso, aqueles olhos castanhos, a pele pálida, o seu cheiro embriagante, aquela bunda gostosa que me deixa completamente molh...
— Ok! Já entendi, Clarie Smith! — Ela sorriu envergonhada. — eu nem posso gostar de um garoto. Bryan é o único que me interessa e mesmo assim tio Mike não permitiria.
— O seu tio é gostoso demais amiga, mas é um porre. — sim, ela era desse jeito mesmo, sincera até demais, tipo de pessoa que preciso em minha vida.
— Pois é.
— E se eu falar com ele para você, passar o fim de semana com a minha família na casa da minha avó?
— Nunca deixaria, ferrugem.
— Amiga, eu estou pensando seriamente em mandar o seu tio lavar o rabo dele com algo que faça ele ficar todo ardido. — Eu ri, foi impossível não rir. Ela mesma riu, eu só poderia rir dessa minha situação chata. Ah, os fim de semana...
Eu amava os fins de semana, pois eu passava na casa do Bryan e a gente dormia no mesmo quarto. Bem, até a gente fazer 12 anos, aí não pudemos mais. Minha mãe dizia que garotos e garotas com essa idade têm certos tipos de hormônios que não conseguem controlar e bem, era melhor não provocarmos esses hormônios.
Eu não entendia muito desses hormônios, até me apaixonar por Bryan, até sentir ciúmes quando ele fez o trabalho de ciências com a idiota da Larissa. Eu sabia que esse era os hormônios que a minha mãe tinha falado, mas eu queria sentir esse hormônio mais e mais. Queria deixar florescer, queria sentir Bryan. Mas eu era nova, não deveria pensar nisso. Então resolvi pensar em outras coisas.
Resolvi fazer o que mais gostava: ler HQs.
Eu fiquei tão viciada em super-heróis. Eu morria se não comprasse com uma nova edição do Capitão América ou Homem-Aranha. Mas eu não tenho preferência entre Marvel e DC. As duas são fodas, odeio as tretas dos fanboys. Eu estava tentando esquecer esse sentimento, tentava tanto que acabei não tendo mais assunto com Bryan. Só falava disso e percebi que ele estava enjoando dos meus assuntos nerds e foi se afastando de mim. Começou a andar com essa Larissa e acabou tendo um namorinho com ela, eca!
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Você é minha!
General FictionTODOS OS DIREITOS RESERVADOS! Se você veio aqui achando que vai encontrar uma história romântica com um cara que gosta de marcar território, mas que trata a mulher como uma princesa, um cara que daria a vida por sua amada, e que seria capaz de sacr...