Seu aroma me enlouque ABO

O início de uma parceria

Vi estava caminhando pelas ruas de Zaun calmamente, hoje ela iria começar um trabalho novo, na delegacia de Piltover, de todos os possíveis futuros que ela um dia imaginou, defensora nunca esteve entre eles.

Algum imbecil conseguiu reproduzir a fórmula da Cintila e um bando de idiotas começaram a utilizar a droga, então virou algo rentável e, novamente, depois de mais de 100 anos e de um histórico de muita merda os Barões da Química estão de volta...

Alguém precisava começar a fazer algo, e como os defensores estavam com muita dificuldade em ter acesso a Subferia, Vi acabou fazendo um acordo com o Xerife de Piltover, Marcus, em troca de imunidade para sua irmã que tinha se envolvido em uma gangue durante a adolescência.

A mulher de cabelos rosados rosnou ao lembrar da irmã, Jinx, como ela insistia em dizer que se chamava agora, a mesma prometeu que não faria mais besteiras então foi de livre e espontânea vontade até Demacia estudar e trabalhar. Pelo menos uma dor de cabeça a menos.

Vi ia pensando no acordo firmado com Marcus, ela fez o curso para defensora, tendo conseguido passar com notas muito boas. Sentia um enjoo ao pensar nisto, mas era o melhor para todos.

Odiava os defensores porque seus pais morreram em uma guerra entre o povo de Zaun e os defensores, foram massacrados na verdade. Depois seu pai adotivo foi morto de uma forma misteriosa junto a xerife da época, então não conseguia deixar de pensar que algo de muito errado havia acontecido e a polícia de Piltover estava envolvida nisso.

Finalmente tinha conseguido chegar na Batisfera, infelizmente o elevador que costumava usar estava em manutenção, então teria que usar o meio de transporte que levava direto até a ponte que unia Zaun a Piltover, o que havia de errado com este meio de transporte?? Nada, só era lento demais.

De repente Vi sentiu um cheiro doce, enjoativo de tão doce, parecia que ela havia entrado no meio de uma plantação de lavanda, chegou a sentir seu estômago dar uma embrulhada. Então olhou em volta e deu de cara com uma mulher, ela a encarava sem nenhum pudor, sem nenhuma dúvidas era uma Ômega.

Ela provavelmente havia sentido seu cheiro, e resolveu se oferecer. Vi odiava tudo isso, Alfas e Ômegas, eram pessoas bestiais, esse instinto era ridículo... Odiava tudo isso, é lógico que quando o cio vinha, não tinha muita escolha então ela acabava na cama para se satisfazer e espantar essa vontade irracional. Odiava o instinto, odiava os feromônios que a deixavam tão doida, mas ela mais que tudo odiava o fato de ser uma Alfa.

Seu sonho era ter nascido uma Beta como a irmã, mas infelizmente o destino foi uma puta consigo... Então havia nascido uma Alfa, e desde os 16 anos vinha tendo cios a cada seis meses, não conseguia se satisfazer sozinha, sempre acabava em uma cama desconhecida, durante pelo menos uns três dias, mal conseguia trabalhar ou fazer algo além de transar nestes dias.

A melhor coisa que havia acontecido depois de entrar no curso de defensora era o inibidor, uma injeção que ela tinha que tomar a cada dois meses, mesmo apesar da picada era maravilhoso, seu cio já havia diminuído consideravelmente. Da última vez acabou ficando no ponto de bala por apenas uma noite, o que já tinha sido uma bela diminuída no tempo de antes.

- Pelos Deuses, esse porcaria não chega nunca não?? – Resmungou para si mesma se afastando mais ainda da mulher que exalava o odor doce, depois do inibidor começou a sentir certa repulsa dos feromônios ainda mais quando a Ômega estava no cio, devia ser o caso desta. Olhou por cima do ombro e a outra ainda a encarava – Caramba, mas não é possível – Pensou.

Revirou os olhos e foi indo cada vez mais para perto da porta, pulou do meio de transporte antes mesmo que este parasse. Foi andando pela ponte, mostrou sua carteirinha de defensora para um defensor na ponte, o mesmo a olhou com os olhos arregalados. Porém rapidamente a liberou levantando a catraca.