No mesmo instante em que a mulher de cabelos rosados viu a expressão que Caitlyn fez ela se arrependeu, seus olhos avermelhados a quebraram de uma forma difícil até de descrever. Queria ter corrido atrás e pedido mil perdões, mas não foi isso que a zaunita fez, ela ainda precisava trabalhar, então foi até a sala do outro detetive para discutirem suas estratégias para o dia seguinte.
Depois do que pareceram horas na discussão de suas próximas atitudes, Vi finalmente foi liberada para poder ir para casa e descansar, quando estava passando na frente da sala de Caitlyn resolveu entrar e pegar a sua marmita, afinal de contas não podia fazer essa desfeita para a outra, nunca... Então com o pote em mãos foi descendo a escada e se direcionando para a saída.
Porém foi interrompida pelo defensor que estava na recepção – Hey, você é a Vi, não é??
- Sim...
- A detetive Kiramman te deixou esse bilhete.
- Obrigada
Hey, eu acabei almoçando sem você, nas deixei o seu pote na geladeira, espero que você goste. Tive que sair mais cedo porque minha mãe me chamou para resolver um assunto. Espero te ver amanhã.
PS: espero de verdade que você tenha se divertido no trabalho, mas eu realmente senti a sua falta hoje.
E foi aí que Vi se sentiu uma bosta de ser humano, por que ela havia dito tudo aquilo?? Começou a caminhar praticamente se arrastando até a moradia, mas foi retirada de seus pensamentos por Darius.
- Oi, você estava me chamando?
- Eu te chamei, mas não ia insistir, eu percebi que você estava distraída.
- Entendi, mas você pode insistir sempre que eu estiver um pouco aérea, eu costumo me distrair com um pouco de frequência.
- Combinado...
- Hey, eu posso te fazer uma pergunta?? – Recebeu uma confirmação de cabeça, então continuou – Eu... Quanto tempo você trabalha aqui?
- Já vão fazer dois anos.
- Você conhece o Conselheiro Talis?
- Só de vista, ele vem algumas vezes na delegacia e algumas vezes nós acabamos indo lá na universidade para fazer guarda ou transporte de alguns objetos. Por quê??
- Você saberia dizer se ele é íntimo da detetive?
- Ahn... Entendi... – Ele abriu um sorriso de zombaria – Bom sim, eles parecem amigos de longa data, é difícil dizer muita coisa da detetive, ela sempre é muito fechada e está quase sempre trabalhando, acho que até ontem ela nunca havia falado diretamente comigo, eu achei que ela nem sabia meu nome...
- Certo.
- Antes de você chegar eu só tinha visto ela sorrindo com o Conselheiro ou até com o detetive Azir, eles se formaram na mesa turma, então aparentemente eles são bem amigos... Mas o que está acontecendo?? Por favor, eu queria que você soubesse que você pode contar comigo...
- Eu posso?? – Disse com um sorrisinho no rosto.
- Caramba, assim você me ofende... Pode sim.
Ela contou em poucas palavras tudo que tinha acontecido nesta noite entre as duas e a reação do homem foi basicamente dar um assobio comprido.
- Poxa, bom... Eu não saberia dizer sobre isso porque eu não sou daqui também, mas se ela te disse isso deve ser verdade. Por que ela inventaria uma história dessas?? Vi... Eu até entendo a sua reação de raiva que você sentiu ao perceber um aroma que não era seu nela, mas ela não é sua... Então que problema teria se ela tivesse ficado com outra pessoa?? – Assim que notou a expressão da outra fechando ele emendou – Hey, não fica brava comigo, eu só estou dizendo que ela é livre, então ela poderia muito bem ter ficado com alguém e ter te contado sobre isso, sem nenhum problema... Não acho mesmo que ela teria motivos para mentir sobre isso... Entende?
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Seu aroma me enlouque ABO
RomanceEntão vamos lá, imaginem uma Piltover/Zaun onde as coisas deram bem ruim, a Cintila começou a circular pelas ruas que nem água e aquela mutação que pudemos ver em Arcane começou a se espalhar pelas pessoas, mesmo as que não faziam uso da droga, o qu...