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𝗛𝗼𝘀𝗽𝗶𝘁𝗮𝗹...

- Finalmente chegou! - A dirigente me recebeu quando adentrei sua sala. - Eu e Esthevan estávamos a procurando. Que bom que está aqui.

- É, eu sei - falei sem entender a angústia.

Um silêncio insuportável dominou o espaço. Mesmo assim, sem demora, a mulher de meia-idade apontou em direção à uma das cadeiras cadeira para que eu me sentasse.

Sua sala era clara e espaçosa. E para ser sincera, eu não entendia o motivo de tanta amplitude. Pelo menos, era um espaço agradável. Haviam lá, diversas fotos espalhadas. Choi Beomgyu estava na maioria delas. Ele era o tão conhecido "orgulho de mamãe".

Eu achei fofo.

- Recebemos um telefonema de algum de seus parentes. Aparentemente, de sua tia materna. - A moça me avisou transparecendo tensão. - Pelo o que foi comunicado, sua mãe foi atacada e está em grave estado no hospital da cidade.

Na hora, meu psicológico desabou. Eu tinha quase certeza do que poderia ter acontecido. Eu só não queria acreditar que minha mãe poderia realmente ter sido ferida por aquele monstro.

- Lee Man-yah, Esthevan a levará até o centro médico. Escolha algum colega que possa acompanhá-la - ela pediu.

Eu não possuía forças para absolutamente nada. E até pensei que talvez, escolher Choi seria uma boa ideia. Mas Hwa-yen sempre esteve comigo em momentos complicados. Seria injusto de minha parte excluí-la em uma ocasião complicada como essa.

- Chen Hwa-yen irá comigo - falei com pulso firme.

A diretora lançou um sorriso de solidariedade compreensível, e em seguida soltou uma piscadela em direção ao zelador. O homem me levou ao carro de emergências fornecido pela universidade, onde esperei minha melhor amiga por mais ou menos dez minutos.

[ . . . ]

Eu esperava impacientemente qualquer notificação vinda de um dos competentes médicos do hospital enquanto Chen havia ido buscar um copo de achocolado para que eu me distraísse de toda aquela dominante agonia.

- Toma. Ajuda a ficar feliz - minha amiga me entregou a bebida tão quente quanto raios de sol.

Segurei a embalagem com minha mão direita, e sorri fraco como agradecimento.

- Sei que suas intenções são boas, mas acho difícil existir algo que me alegre em um momento como esse... - Comprimi meus lábios sem finalidade de magoá-la. - Obrigada, Yen.

A garota sorriu também, mas dessa vez, parecia ainda mais tristonha.

- Beomgyu sabe sobre isso? - Questionou curiosamente.

- O quê? Sobre meu pai ter espancado minha mãe? - Retribuí o questionamento com um risinho cínico. - Com certeza irei avisá-lo de que meu pai é um maníaco.

- Mas ele já sabe daquele desgraçado - se referiu a meu familiar de maneira odiosa. - Por que não preferiu que ele viesse?

Sinceramente, eu tinha todos os motivos do mundo para querer apoio de Choi. Mas eu sabia que uma conversa com Gyu poderia confundir ainda mais minha cabeça.

- A relação de vocês dois é muito estranha! Afinal, o que que vocês têm, hein?

E essa era mais uma das perguntas que eu não sabia responder. O que nós tínhamos? Amizade? Não poderia ser... Mas eu acho que estava muito cedo para chamar de romance. Pelo menos, para ele. Porque Beomgyu não saía de minha mente.

- Pare de me fazer perguntas complicadas! Minha mãe está quase morrendo e você parece uma xereta! - Exagero bufando de forma teatral.

Hwa franziu sua testa enquanto cruzava seus braços indignada.

𝐀𝐋𝐋 𝐎𝐅 𝐌𝐘 𝐒𝐎𝐔𝐋; 𝐜𝐡𝐨𝐢 𝐛𝐞𝐨𝐦𝐠𝐲𝐮Onde histórias criam vida. Descubra agora