⚠️CONTEÚDO MADURO!!⚠️
CONTÉM CENAS DE SEXO, PALAVRAS DE BAIXO CALÃO E CONSUMO DE DROGAS LICITAS.
Julie Molina é uma órfã que, após completar dezoito anos, tem que sair do orfanato em que morou durante boa parte de sua vida e se virar sozinha.
Sem...
Oi gente! Passando pra esclarecer uma coisa aqui rapidinho. Eu sei que deixei subtendido e atérespondi alguns comentários dando a entender que a Julie teve relações com o Caleb, porém percebi que isso talvez estragaria a "magia" da relação "pai/filha" que eles construíram. Sendo assim, láatrás, quando a Julie fala que eles "dormiram juntos algumas vezes" não interpretem como relações, mas simplesmente como duas pessoas dormindo na mesma cama sem terem alguma relação sexual. É isso, valeu, falou, fiquem com o último capítulo.
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Luke's PoV
Acordo antes de Julie no dia seguinte e, depois de ver ela dormindo um pouco, levanto, me visto e saio do quarto, indo até a cozinha e começando a preparar o nosso café.
Então começo a pensar sobre a nossa conversa de ontem à noite e sobre ela ter expressado o seu desejo de adotar uma criança. Sempre foi algo que eu quis, não me importando se eu ou a pessoa com quem me casasse pudéssemos ter filhos biológicos. Eu sabia que teria que adotar.
Isso significa muito para mim. E sei que também significa pra Julie. Porque enquanto eu quero dar a outra criança a alegria que eu tive de ser adotado, ela quer dar a outra criança a alegria que ela teve, mas infelizmente perdeu, a alegria de ter uma família que ama e protege. Além da alegria que ela não teve de ser adotada. Ela não me disse, mas sei que é isso que ela sente.
Termino de fazer as panquecas e o café pra nós e levo até o quarto. Ela já havia acordado e olhava para os lados.
— Ah, você está aí!– ela diz– Por um minuto eu achei que tinha sonhado com tudo que aconteceu entre a gente ontem. Mas aí olhei pro anel no meu dedo e soube que isso– ela aponta entre mim e ela— Não podia ter sido só um sonho.
— Não era.– digo e a mostro a bandeja de café– Trouxe pra gente.
— Ah, Luke! Obrigada.– ela diz e se inclina pra me beijar. Começamos a comer.
— Então, você quer mesmo ir ao St. Martin hoje?– pergunto.
— Sim. Hoje é minha folga na creche.– ela diz– E tenho que rever a Victoria também. Acho que...além de você, ela também foi uma das pessoas que sempre acreditou que aqui– ela diz e aponta pra si– Ainda tinha um coração com sentimentos bons.
Percebi que ela se emocionou e a abraço.
— Ela foi como uma mãe pra você depois que eu fui embora, não foi?– pergunto e ela assente.
— Ela cuidou de mim, se preocupou comigo e sempre me defendia. Mas não pôde fazer nada pra me impedir de ser expulsa do orfanato quando fiz dezoito anos. Como ela é a diretora, não podia me adotar ou me levar pra morar com ela porque os diretores de orfanatos não podem ter vínculos pessoais com os órfãos. Da última vez que eu a vi, falei tanta coisa ruim...eu a desrespeitei e disse pra ela desistir de mim porque eu não tinha salvação.