Prologo

3.6K 321 97
                                    

Estar apaixonado ou depender emocionalmente de alguém era algo que eu jamais precisei ou me importei, isso até conhece-la. S/N Asagiri.

Uma garota nova na sala, ela havia se mudado com o pai para a cidade e foi matriculada ali, estávamos no final da sétima série, era um pouco apressado e desnecessário coloca-la em uma nova escola tão de repente no fim do ano letivo.

Ela sempre sumia nos intervalos, foi quando descobri que ela ia na biblioteca e depois para o laboratório. Ela era boa em química e entedia muito de biologia. Ela era muito boa e entedia muito.

A gente começou a conversar quando, nas provas finais, ela ficou em primeiro lugar nas exatas e algumas de humanas, foi a primeira vez que alguém tinha me passado nisso. Eu sabia as respostas das provas, mas, por poucos errinhos, ela me ultrapassou.

Foi quando começamos a conversar e descobrimos que tínhamos muito em comum, ela sabia muito sobre tudo. Desde assuntos gerais até assuntos que nunca estudaríamos em sala de aula.

Nos tornamos amigos. Depois amigos próximos. Depois viramos melhores amigos ao ponto de ela me ajudar com meu experimento aeronáutico e me mostrar o caminho certo, que fez com que o foguete com nosso bonequinhos chegassem ao espaço.

Não sei quando me apaixonei. Não sei se foi pela sua inteligência, sua carisma, sua humildade, seu riso solto, seus ótimos argumentos ou pela forma como ela era boa em tudo. Eu apenas me apaixonei e percebi isso quando escutei ela falar sobre um rapaz que estava afim na oitava série. Descobri que me sentia mal ao vê-la triste, que ficava irritado quando ela se sentia mal por causa de alguém, que eu sorria quando a via feliz, que ria por qualquer coisa que ela dizia.

Eu sabia que ela gostava de mim, tinha noventa e nove bilhões por cento de certeza, mas não era meus dez bilhões de certeza.

Eu iria me confessar hoje, estava levando-a para casa, morávamos perto um do outro, então a acompanhava. Era algo rotineiro.

- Obrigada por me deixar em casa de novo, Senku. - Disse com o seu sorriso que sempre me contagiava.

- Não tem que agradecer. - Minhas mãos suavam mais que o normal, estava nervoso e ela percebeu isso.

- Está tudo bem, Senku?

- S/N... Você está afim de alguém? - Questionei, torcia para que ela dissesse não, assim não me apertaria tanto o peito ao dizer e não ser correspondido.

- Sim. - Suas bochechas estavam adoravelmente ruborizadas, ela desviou o olhar.

- Posso saber quem é? - Ela não respondeu, apenas negou com a cabeça.

Iria doer ser rejeitado, mas doeria ainda mais guardar aquele sentimento no peito.

- S/N, eu não tenho total certeza de que você não gosta de mim, mas eu espero que eu esteja certo de que você sinta atração por mim. Assim como sinto por você.

~~<><><><>~~💢🚀🚀💢~~<><><><>~~

Isso já faz quase três anos, agora era sério, não apenas um romance adolescente. Eu a amo e ela me ama. Então está tudo bem.

Estávamos na sala de ciências, S/N não fazia parte do clube, ela nem frequentava um, mas sempre estava ali para me auxiliar, ela não é a melhor em física, mas eu me arrisco a dizer que não iria supera-la em biologia ou em química, isso, de fato, é algo que eu talvez jamais conseguiria fazer.

Ela estava me ajudando com outro experimento, ela não estava falando muito pois acredita que me atrapalharia se interrompesse meu raciocínio, isso poderia acontecer, mas antes ela do que Taiju que irrompeu a sala como se não houvesse amanhã.

Você vai nos salvar, meu doutorOnde histórias criam vida. Descubra agora