Assim que Verônica me deixou em casa fui tomar banho e me deitei para dormir até a hora do trabalho.Depois de conseguir descansar um pouco fui até a cozinha à procura de algo para comer.
- Amor, o que vamos fazer no seu aniversário? - por que todo mundo insiste em falar sobre isso? Não acho que tenho que comemorar o dia que eu nasci.
- Não quero fazer nada, mãe, Verônica quer me levar para uma festa mas não estou tão animada.
- Vai com ela, vai ser divertido e é bom para você se distrair um pouco.
- Eu vou pensar - falei enquanto comia um pão sentada à mesa.
- Vamos sair para almoçar então, já que você não quer nada, se você não aceitar vou ter que te dar um presente.
- Tá bom, só almoçar então, podemos ir amanhã.
- Não, amanhã não dá - ela pareceu ficar nervosa, será que ela está namorando? - Tenho compromisso, vamos domingo mesmo.
- Está saindo com alguém, mãe? - sua respiração começou a ficar mais forte.
- Acho que você não está com tempo para conversa, vai tomar banho vai - ela se virou de costas para mim.
- Escapou por pouco mas vamos conversar sobre isso dona Beatriz - ela riu e eu corri para tomar um banho rápido e me arrumar.
💫
Depois de horas trabalhando e de ter terminado a limpeza decidi ir até a sala do Calebe pedir para dobrar amanhã.A cada passo que eu dou sinto meu coração se comprimir mais no peito e uma falta de ar sufocante. Paro em frente à sua porta e antes de bater sinto meu corpo congelar.
- Quer alguma coisa? - me viro abruptamente assim que ouço sua voz.
- Sim - tentei ser firme e rápida, ele não pode saber em hipótese nenhuma que ele me faz sentir medo.
- Vamos entrar então - senti meu corpo gelar novamente, e se ele tentar de novo? O que eu vou fazer, senti a palma da sua mão tocar minhas costas me incentivando a entrar na sala - pode falar.
- Então, eu queria saber se eu poderia dobrar amanhã para poder folgar no domingo - senti seu olhar queimar pelo meu corpo.
- Eu já falei que você não pode ficar pedindo isso, não é? - ele falou com raiva, merda, que filho da puta.
- Sim, me desculpa - comecei a andar em direção a porta para sair o mais rápido possível da sua sala.
- Espera - senti meu corpo enrijecer, me virei lentamente em sua direção - vou deixar só porque você é uma boa funcionária.
- Obrigada.
- Não conta para ninguém, se não todas vão achar que tem o mesmo direito que você - concordei com a cabeça e saí da sua sala.
Quando estava saindo para ir para casa algo no bar me chamou a atenção, não sei muito bem o por quê mas decidi ir até lá.
Vi uma garrafa de whisky, da mesma que o Arthur tinha no carro no dia que a gente saiu, me peguei sorrindo lembrando dele.
Como eu iria pegar aquela garrafa?
Alguém chamou o barman e a área ficou sem ninguém, não demorou muito para uma ideia doida brilhar na minha cabeça. Dei a volta no balcão e disfarçadamente coloquei uma garrafa que estava cheia um pouco mais da metade dentro da mochila, para ninguém desconfiar tomei uma dose e deixei o dinheiro próximo ao balcão.
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Desejo Imprevisível - será que esse amor sobreviverá depois da verdade?
RomanceAurora decide ir à uma boate com seus amigos e ela nem imaginava que naquela noite iria conhecer o cara que iria deixá-la completamente apaixonada. Depois de estar caída nos encantos de Arthur, Aurora descobre da pior forma que o cara que ela está a...