Assim que saí do curso disquei o número do Arthur no celular.
- Oi amor, já saiu do curso? - comecei a caminhar em direção ao colégio.
- Acabei de sair.
- Vou aí te buscar - ouvi um barulho de chaves batendo - me passa o endereço.
- Pode vir me buscar no colégio.
- Tudo bem, já chego aí.
- Obrigada, beijo - parei em frente ao colégio.
- Beijo - ele desligou a ligação apressado.
Senti um cheiro de doce gostoso, respirei fundo sentindo aquele aroma, atravessei a rua indo em direção a uma pequena loja de cupcakes, ouvi o sino tocar assim que entrei.
- Boa tarde, o que deseja? - perguntou uma jovem bonita e sorridente, olhei para os cupcakes e seus sabores.
- Boa Tarde, eu vou querer 4 cupcakes, nozes, morango, chocolate belga e whisky com caramelo - apontei o dedo para cada um deles.
A moça assentiu, colocou todos eles em uma caixa, saí depois de pagar e sentei em um banco em frente ao colégio.
Assim que vi Arthur se aproximar me levantei e quando ele estacionou me aproximei com passos apressados.
- Oi amor - falei sorridente assim que me ajeitei no banco do passageiro, ele se aproximou e me deu um selinho.
- Pra quem é ? - ele apontou com os olhos para a caixa no meu colo.
- Comprei pra gente, podemos comer enquanto vemos um filme.
- Hum, ótimo, que filme vamos ver? - ele concentrou seus olhos na estrada.
- Não sei, podia ser um romance, ou uma comédia romântica - olhei para ele manhosa.
- Não me olha assim não que eu fico doido - ele mordeu o lábio inferior, senti meu corpo se aquecer e me ajeitei no banco.
- Onde aprendeu a dirigir daquele jeito? - ele me olhou sem jeito.
- É uma longa história - me acomodei melhor no assento e olhei em sua direção.
- Estou pronta para ouvir - ele me olhou e eu sorri para ele debochada.
- Tudo bem - ele fez uma pausa como se procurasse na mente o que dizer - eu sempre fui uma criança muito estressada, acho que era por falta de atenção, até que meu pai começou a me colocar para lutar mas não adiantou muito - ele me olhou rápido - então um dia ele me levou para ver uma corrida de carros em que ele era o patrocinador e eu me apaixonei quando vi aqueles carros em alta velocidade, mas eu era muito pequeno na época, passei anos pedindo para o meu pai me deixar fazer também, quando eu completei 13 anos ele me deu um carro de corrida e eu comecei a praticar.
- Calma aí, ele te deu um carro de verdade quando você tinha 13 anos? - falei sem acreditar.
- Sim - olhei para ele espantada e ele gargalhou.
- Enquanto você ganhou o primeiro com 13 eu com 18 anos ainda não tenho nenhum.
- Você quer ganhar um carro de presente? - ele perguntou levantando as sobrancelhas.
- Não, está doido? Não quero que você chegue com um carro como meu próximo presente.
- Poxa, eu adoraria te dar um de presente - olhei para ele para ter certeza que ele estava brincando mas não, ele não estava brincando.
- Nem pense nessa hipótese e outro ponto, eu não sei dirigir - ele me olhou incrédulo.
- Você não sabe dirigir? - neguei com a cabeça.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Desejo Imprevisível - será que esse amor sobreviverá depois da verdade?
RomanceAurora decide ir à uma boate com seus amigos e ela nem imaginava que naquela noite iria conhecer o cara que iria deixá-la completamente apaixonada. Depois de estar caída nos encantos de Arthur, Aurora descobre da pior forma que o cara que ela está a...