Capítulo 9

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Assim que estacionei, descemos do carro, Aurora parecia estar feliz, estava sempre sorridente, ela me ajudou a pegar as coisas na mala do carro e saímos em direção a parte gramada do parque e rapidamente ela pegou a toalha de mesa que compramos e esticou no chão, ajoelhei e comecei a tirar as coisas das sacolas e colocar sobre a toalha.

- Ai que lindo - me olhou sorridente - Eu nunca fiz um piquenique.

- Nunca? - ela negou com a cabeça - A sua mãe nunca fez quando você era criança?

- Não - ela sentou sobre a toalha e me chamou para sentar do seu lado - eu vivi boa parte da minha infância no orfanato.

- Me desculpa, eu não sabia.

- Não tem problema - ela colocou suco de laranja em dois copos e me entregou um - na verdade foi isso que me deu a pessoa que eu mais amo no mundo, se não fosse por ela eu provavelmente estaria lá ainda.

- Com quantos anos você foi adotada? - ela pegou um pedaço de bolo.

- Com 10 anos, mas não foi tão simples assim.

Eu poderia saber de toda a vida dela desde o dia que ela nasceu só com uma ligação mas com ela tudo é diferente e eu quero que ela me conte sobre ela.

- Se não quiser, não precisa falar.

- É um assunto meio chato, não sei se você vai querer ouvir - ela começou a comer morangos.

- Eu quero saber tudo sobre você - ela riu jogando a cabeça pra trás - mas só se você se sentir confortável em dizer.

- Você é muito bobo, mas como você quer saber eu conto - ela colocou mais suco em nossos copos e me encarou antes de começar a falar - então, eu tinha 5 anos quando os meus pais biológicos morreram em um acidente de carro e eu fui para um orfanato e lá eu conheci a Beatriz, quando eu cheguei ela tinha 12 anos e mesmo assim ela começou a cuidar de mim e fomos criando um laço muito forte até que eu comecei a chamar ela de mãe. No orfanato a gente mal tinha o que comer, e quando minha mãe fez 17 anos e eu 10 ela fugiu do orfanato e uma semana depois quando ela tinha arrumado um trabalho e um lugar pra ficar ela voltou para me buscar.

- Nossa, vocês conseguiram denunciar o orfanato?

- Infelizmente não, ninguém ia acreditar na palavra de duas crianças.

- Se eu puder ajudar em alguma coisa você pode me chamar.

- obrigada mas não quero te envolver nisso.

- Eu não tenho problema com isso, se precisar você pode me ligar a qualquer hora.

- Tá bom, nossa como ia ficar perfeito esse morango com chocolate derretido - ela falou comendo mais o morango.

- Calma aí - peguei a barra de chocolate e abri e peguei um isqueiro no bolso da minha calça.

- O que você vai fazer? - comecei derreter um pouco do chocolate com o isqueiro, ela foi pegar um dos morangos mas eu a parei antes.

- Espera - ela me olhou sem entender nada.

Peguei o morango com chocolate e levei até os seus lábios que se abriram rapidamente, assim que ela mordeu o morango ela fechou os olhos e soltou um gemido baixinho e nessa hora o meu corpo começou a esquentar e quando ela abriu os olhos olhando diretamente nos meus percebi que ela sentiu a mesma coisa que eu, levei a outra metade do morango até sua boca e chupei os dedos que ficaram sujos de chocolate e seu olhar desceu para meus dedos, sua respiração ficou mais ofegante e sua boca ficou entreaberta.

- Vamos sair daqui? - falou com a voz baixa e um pouco rouca.

Assim que ouvi a sua voz eu fiquei louco, puxei ela para um beijo que aceitou na mesma hora, passei os dedos em seu cabelo a puxando mais para mim, o beijo não estava nem um pouco calmo, eu queria mais e eu sei que ela também queria, quando já estávamos sem fôlego separei nossas bocas e apertei um de seus seios, comecei a beijar seu pescoço e ela gemeu baixinho, voltei a beijar a sua boca e ela colocou a mão no meu cabelo puxando um pouco, puxei ela pela cintura pra sentar no meu colo, sem me importa se tinha alguém olhando ou não, nossos corpos pareciam que ia pegar fogo, puxei seu cabelo e ela gemeu um pouco mais alto, apertei com força a sua cintura e ela gemeu outra vez, ela colou nossas testas respirando fundo.

- Vamos sair daqui, por favor - concordei com a cabeça, ela saiu de cima de mim e começamos a juntar as coisas e colocamos no banco de trás do carro.

Assim que fechei a porta do carro ela saiu do banco do passageiro e sentou em cima de mim, coloquei a mão na sua cintura e ela começou a rebolar em cima de mim e eu estava ficando maluco.

- Porra, você é muito gostosa - dei um tapa estalado na sua bunda e ela soltou um grito.

Puxei o banco do carro mais pra trás e voltei a beijar sua boca, puxei seu cabelo colando mais nossos corpos, separei nossos lábios e levantei um pouco a blusa do seu uniforme e subi o meu olhar até o dela, e ela tirou a blusa e me olhou completamente entregue, ela estava com um sutiã de renda preto, comecei a descer a alça do seu sutiã e sua respiração ficou mais descontrolada e assim que abaixei as duas alças e seus seios ficaram a mostra vi o quanto eles eram perfeitos, apertei um e logo coloquei o outro na boca e na hora vi todo o seu corpo se arrepiar, ela gemeu e jogou a cabeça pra trás, continuei sugando o seu bico e desci minha mão até o botão da sua calça e a abri vendo que sua calcinha também era preta de renda, coloquei a mão por dentro da sua calcinha e ela estava encharcada, comecei a fazer movimentos circulares e ela apertou os meus ombros com força, deslizei um dedo para dentro dela que gemeu alto, comecei a mover o dedo mais rápido conforme ela gemia, senti que ela já estava chegando no ápice, até que o seu celular começou a tocar e na tela começou a brilhar o nome "mãe".

- Atende - falei olhando para ela enquanto continuava a movimentar meu dedo, ela rapidamente negou com a cabeça - anda, pode ser algo importante.

Ela pegou o celular e assim que ela atendeu eu coloquei o segundo dedo.

- Oi, mãe - aumentei a velocidade dos dedos e ela mordeu o lábio inferior - nã... não, eu saí para almoçar, daqui a pouco estou em casa - ela começou a mexer os quadris em cima dos meus dedos e senti o seu interior contrair - tá bom, mãe, agora eu preciso desligar, beijo.

Assim que desligou o celular ela jogou o aparelho para o banco do passageiro e me encarou segurando o gemido.

- Você não presta - ela não me deu nem tempo de responder porque colou nossos lábios e puxou os fios do meu cabelo.

Senti sua intimidade contrair mais uma vez e ela fincou as unhas nos meus ombros e jogou a cabeça para trás gemendo alto, tirei os dedos de dentro dela e chupei enquanto ela olhava pra mim, ela me deu um beijo calmo e saiu do meu colo e sentou no outro banco, ela ajeitou o cabelo e fechou a calça.

- Você fuma? - olhei pra ela com cara de dúvida - você estava com um isqueiro.

- Só fumo quando estou muito estressado.

- Sabe que isso faz muito mal né.

- Sei, mas não faço isso com frequência - ela concordou com a cabeça.

- Eu tenho que ir para casa agora.

- Tudo bem, eu te levo.

- Pode me deixar na casa da Verônica, a mesma da última vez - concordei.

Fomos o caminho todo conversando e rindo sobre coisas bobas.

- Obrigada, o passeio foi incrível - falou assim que parei o carro em frente à casa da sua amiga.

- Pra mim a última parte foi a melhor - ela me olhou envergonhada.

- É verdade - ela me deu um selinho e saiu do carro e acenou pra mim.

💫

Voltei rápido dessa vez🥰🥰
O que acharam desse capítulo? 🤭🔥
Beijosss♥️♥️♥️♥️♥️

Desejo Imprevisível - será que esse amor sobreviverá depois da verdade? Onde histórias criam vida. Descubra agora