Desejo Imprevisível - será que esse amor sobreviverá depois da verdade?

Capítulo 52

Depois de me acalmar, voltamos para casa, em 40 minutos, ainda não me sinto tão segura em acelerar tanto.

Assim que estacionei ele me olhou e sorriu.

- Desculpa por ter sido duro com você, você foi incrível hoje - sorri de volta e ele me puxou me dando um selinho rápido.

- Academia? - olhei para ele com cara de desânimo.

- Hoje não, vamos tomar um banho - vamos? Juntos?

Muitas coisas mudaram entre a gente e a muito tempo não tínhamos tentado conversar ou sequer tomar um banho juntos como antes.

Subimos as escadas de mãos dadas e fomos para o seu quarto, que para mim era estranho.

Ele não reclamou quando pedi um quarto separado, entendeu o meu espaço, mas sinto tanta a falta do seu calor junto ao meu todas as noites.

Ele ligou o chuveiro e entramos rapidamente, era tão estranho que até me sentia tímida por estar nua perto dele.

- Sinto a sua falta, de como passávamos o tempo juntos - sua boca falou bem perto do meu ouvido me fazendo arrepiar.

- Eu também sinto, sinto muito a sua falta - suas mãos começaram a passear pelo meu corpo esfregando o sabonete.

Suas mãos apertaram os meus seios, os massageando, e um gemido baixo saiu dos meus lábios.

- Eu te amo - ele lambeu toda a extenção do meu pescoço.

- Eu também te amo - essa frase saiu mais como um gemido.

Ele me virou de frente para ele e me olhou nos olhos, aqueles olhos, lindos e profundos como o mar.

- Não quero que pegue leve - suas mãos me apertaram com mais força, e deixei escapar mais um gemido - não quero que seja carinhoso, quero que me foda.

E antes que eu pudesse ver sua reação, meu corpo foi empurrado contra o azulejo frio e sua boca agarrou a minha com força.

Sua mão se agarrou em um dos meus seios e seus dedos começaram a brincar com o meu mamilo já rígido, enquanto sua outra mão desceu para o meio das minhas pernas me fazendo enlouquecer.

Sua boca deixou minha boca para lamber todo o meu pescoço, enquanto seus dedos estavam se movimentando em meu clitóris.

Os gemidos começaram a aumentar e sua boca desceu para o meu seio enquanto sua mão massageava o outro.

Quando seus dentes rasparam no meu bico senti meu corpo inteiro estremecer, rapidamente o seu dedo entrou em mim.

Não conseguia mais controlar nada, estava quase, comecei a rebolar em cima do seus dedos enquanto ele os empurrava com força em mim.

- Arthur - chamei seu nome quase gritando - eu vou gozar.

Ele me olhou ainda com o meu bico na boca e sugou com força uma última vez antes de soltá-lo.

- Goza na minha boca, gostosa.

Ele deu um tapa forte na minha coxa e se ajoelhou enquanto seus dedos não pararam nem por um segundo.

Uma de minhas pernas foi parar em seu ombro tatuado e rapidamente a sua boca estava ali, me levando ao delírio.

Seus olhos se manteram firme nos meus, enquanto sua boca sugava tudo de mim, com toda a intensidade.

E eu não aguentei nem mais um segundo, me desmanchei gemendo alto.

Sua língua continuou me lambendo, o que prolongou toda a sensação, meu corpo estava mole e ele me empurrava contra a parede para que eu não acabasse caindo.