Laura Kaminski com apenas 25 anos, carrega um passado cheio de dor e traumas. Mas ela recolheu seus cacos, se reergueu e recomeçou sua vida.
Mas algo que estava fora de seus planos, virou tudo de cabeça para baixo. Ela se apaixonou. Mas não por qual...
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Laura está deitada no meu peito, e depois de alguns minutos deitados, ela adormeceu enquanto eu acariciava seu cabelo. Eu fico admirando-a enquanto ela dorme, e ela é tão linda. Seus lábios entreabertos, vermelhos e inchados pelos beijos famintos e necessitados. Eu não imaginei que essa noite terminaria assim.
Os gemidos dela ainda estão nítidos na minha cabeça, seu gosto presente na minha boca, me faz lamber os lábios, seu toque queimando minha pele. Laura é muito mais do que imaginei, ela é fantástica.
Sinto ela se mexer e se ajeitar em mim, abraçando minha cintura, quando percebo estou com um sorriso bobo nos lábios, e o desfaço na mesma hora.
Não é uma boa passar a noite aqui.
Eu dou beijos em sua cabeça, acariciando suas costas, tentando acorda-la. Ela se mexe e resmunga abrindo os olhos e me olhando.
Porra, como ela é linda.
Seus olhos azuis estão tão claros e brilhantes. Me deixa hipnotizado.
- Eu preciso ir. - dou um sorriso fraco para ela.
- Ah, tudo bem. - ela se senta na cama e tenta sorrir.
Abro a boca para falar, mas ela se levantou enrolada no lençol, entrando no banheiro e fechando. Coloco minha cueca e minha calça, e fico procurando minha camisa. Onde foi parar?
Ela sai do banheiro e escuto uma risadinha. Eu estou deitado no chão olhando em baixo da cama.
- Tudo bem aí? - olho para ela e ela está com um sorriso e uma sobrancelha levantada.
Ela está com um robe de cetim preto com detalhes de renda branca na manga.
Essa mulher vai ser meu fim.
- E-eu não estou achando minha camisa. – analiso todo o seu corpo, e ela percebe, porque cruza os braços em frente ao corpo abaixando a cabeça, envergonhada.
- Está lá em baixo. - ela começa ir em direção à porta, mas eu seguro seu braço.
Puxo-a devagar, fazendo com que nossos corpos fiquem colados e ela evita olhar para mim.
- Ei? - seguro seu queixo, levantando seu rosto. - Você é tão linda, Laura.
- Obrigada, Dante. - ela da um sorriso tímido.
Eu a puxo para mim juntando nossos lábios, suas mãos estão acariciando minhas costas, me fazendo arrepiar, aprofundo nosso beijo, ela solta um gemido quando nossas línguas se encostam. Seguro em seus cabelos com as duas mãos, ela arranha de leve minhas costas me fazendo gemer.
- Achei que precisava ir. – ela diz ofegante quando me afasta.
- Tem razão. - dou um selinho nela e me afasto relutante.
Ouça-a vir atrás, desço as escadas e vejo minha camiseta jogada na estante da televisão, eu pego e a coloco.
Ela está parada com os braços cruzados, encostada na parede, ela me olha de cima a baixo.
