Capítulo 40

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Uma semana depois

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Uma semana depois.

Finalmente estamos indo embora desse hospital.

Sam e eu nos recuperamos bem, a minha situação foi um pouco mais delicada, mas deu tudo certo.

Não conversamos sobre o que aconteceu, decidimos esperar até sair do hospital. Sam me pede desculpas o tempo todo, se culpa por tudo o que aconteceu. Quando eu descobri que ele era meu pai, eu não fiquei com raiva, eu fiquei decepcionada com ele, mas vê-lo morrendo nos meus braços, fez isso desaparecer.

Estou tão feliz por ele estar vivo, vamos poder recomeçar, Sam é uma pessoa incrível e ele sempre cuidou de mim, agora não será diferente.

Emma veio nos buscar junto com Niklaus, para nós deixas na casa do Sam.

Sam não quer que eu fiquei longe dele, ele diz que não vai tirar os olhos de mim nem por um minuto, então eu não tive escolha a não ser ficar na casa dele.

Ele ainda não sabe sobre o bebê, mas vou contar.

E por falar na gravidez, Niklaus tem sido muito prestativo, foi todos os dias me visitar, só não dormia lá porque eu não deixava. Ele não saiu do meu lado nem por um minuto. Acho que qualquer uma de apaixonaria por ele, mas eu não o vejo assim, sei que transamos, mas aquilo foi atração e não amor. Devemos concordar que ele é um gostoso e muito lindo, mas isso não vem ao caso.

Eu não consigo parar de pensar em Dante, eu quero esquece-lo, mas não consigo, eu ainda o amo tanto, que até dói. Vê-lo indo embora naquele dia, destruiu meu coração, mentir para ele e ver a decepção em seus olhos me machucou tanto, mas eu não tinha outra escolha.

Eu queria sim que ele estivesse ao meu lado, passando cada momento da gravidez comigo, o primeiro chute, quando descobrirmos o sexo, escolher as roupinhas, tudo, eu o queria.

Mas a segurança do meu filho vale mais do que os meus sentimentos por ele.

(...)

Chegamos na casa do Sam e Niklaus me ajudou a descer do carro. Ele queria me carregar, mas eu ameacei a bater nele, então ele me deixou andar.

— Estão entregues. — Emma fala quando nos sentamos no sofá.

— Obrigado. — Sam agradece. — Nossa, como eu estava com saudade da minha casa. — ele deita a cabeça no meu colo e se estica no sofá.

— Acho que Laura ainda ficaria melhor na minha casa, é mais... feminino. — ela olha com nojo para a cabeça de alce em cima da lareira.

Sam revira os olhos me fazendo sorrir.

— Bom, vocês precisam descansar e nós já vamos. — Niklaus puxa Emma pelo braço.

— O que? Quem disse que eu vou agora? — ela bate na mão dele.

— Eu, vai logo sem noção. — os dois ficam numa espécie de luta, com Niklaus tentando empurrá-la para fora e ela batendo na mão dele.

— Você é insuportável, sabia? — Emma daí bufando.

— Obrigada. — sussurro para Niklaus, que pisca para mim.

Os dois vão embora, ainda brigando e Emma batendo nele. Essa cena me faz rir.

— Com fome? — Sam pergunta.

— Claro. — esse é meu segredo, estou sempre com fome.

Sam sai do me colo e me ajuda a levantar.

Caminhamos até a cozinha em um silêncio um pouco desconfortável, porque sabemos que teremos aquele conversa.

Eu puxo uma cadeira e me sento, Sam pega as coisas para fazer um sanduíche e percebo que ele está ansioso.

— Tenho uma coisa para te contar. — então eu começo.

— Sim. — ele começa a preparar o sanduíche.

— Eu estou grávida. — Sam fica estático olhando para mim. — E é do Dante.

— Espera. — ele me olha confuso. — Que?

— Mas eu disse para ele que é do Niklaus. — olho para as mãos, né sentindo envergonhada.

— Por que fez isso? — Sam segura minhas mãos, e me faz olhar para ele.

— Ele é uma mafioso e um assassino Sam, eu não posso permitir que meu filho corra perigo. — meus olhos começam a lacrimejar. — Eu já perdi um filho porque eu fui fraca, eu não vou permitir que isso aconteça de novo.

Sam caminha até mim e me abraça, e eu me permito chorar. Eu estava segurando o choro durante todo esse tempo, mas eu não consigo mais.

— Está tudo bem. — ele carícia minhas costas. — Eu vou estar do seu lado e vou te ajudar em tudo, afinal, esse bebê é meu neto. — eu sorrio.

Nos afastamos e eu limpo minhas lágrimas.

— Me perdoa, eu nunca vou me perdoar por ter deixado você passar por tudo isso. — agora é ele quem está chorando. — Quando recebi as cartas da sua mãe, Clarissa estava doente, ela estava com câncer. — Clarissa está a esposa do Sam, que morreu a alguns anos. — Eu tive um caso com sua mãe em uma viagem que fiz para caçar. Sua mãe era deslumbrante e eu me encantei assim que a vi, ficamos juntos por duas semanas, quando voltei para casa, eu não consegui esconder e acabei contando para Clarissa, ela me perdoou mas me fez prometer que nunca veria sua mãe novamente. Alguns anos se passaram e a primeira carta chegou, sua mãe contando que tinha engravidado e que eu era o pai, eu não sabia o que fazer, Clarissa estava doente, eu não tive coragem de ir atrás de vocês. — nós dois estamos chorando feite crianças.

— Sam... — eu tento falar, mas ele me interrompeu.

— Me deixa terminar. — ele respira fundo e continua. — Conforme as cartas foram chegando, Clarisse foi piorando e eu não podia deixa-la. Eu estava atolado em dividas por causa do tratamento e então eu conheci Dante, que era todo problemático, vivia bêbado no bar, e então eu e Clarissa o ajudamos, e ele disse que para agradecer, ia nos ajudar com os custos do tratamento. Infelizmente já era tarde, a doença da Clarissa já não tinha mais cura, não tinha nada que podíamos fazer, então eu tentei dar os melhores últimos momentos para ela e ignorei as cartas. Quando você bateu na minha porta anos depois, que me disse seu nome, eu fiquei em choque. Quando me contou por tudo que tinha passado eu me senti um lixo, e não tive coragem de te contar, eu sentia vergonha. Por favor Laura, me perdoa, me perdoa por ter sido um covarde.

— Ei. — eu o abraço.

Sei que Sam fez errado por não ter ido atrás de mime assumido sua responsabilidade, mas também entendo o lado dele. Sua mulher estava morrendo, ele não podia deixa-la para ir trás de alguém que ele nem sabia se estava falando a verdade.

— Como teve certeza que eu era sua filha? — pergunto.

— Eu fiz um teste de DNA. — me olha envergonhado. — Eu tinha que ter certeza.

— Tudo bem, eu entendo. — o tranquilizo. — Mas como? Eu não lembro de te dar uma amostra do meu sangue. — nós rimos.

— Um copo que você tinha usado. — da de ombros.

— Ah, claro.

— Eu vou tentar de recompensar por tudo, eu prometo.

— Está tudo bem. — eu realmente não consigo sentir raiva dele, eu ainda acho que ele poderia ter ido atrás de mim, mas já foi. — Mas eu quero te falar algo.

— Meu Deus, as revelações nunca acabam? — brinca.

— Eu vou embora de Nova York.

Me Ajude a Amar - REVISANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora