Laura Kaminski com apenas 25 anos, carrega um passado cheio de dor e traumas. Mas ela recolheu seus cacos, se reergueu e recomeçou sua vida.
Mas algo que estava fora de seus planos, virou tudo de cabeça para baixo. Ela se apaixonou. Mas não por qual...
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Prólogo
- Obrigada - agradeço, abaixando o olhar para o chão, tentando não fazer contato visual.
- Olhe para mim - pediu, com sua voz baixa. Mas eu não o obedeço - Laura - sua voz grossa despertou um arrepio pelo meu corpo, ergo a cabeça e meus olhos encontraram os seus.
Perfeição!
Ele deu um passo à frente, fazendo-me encostar na porta, ficando centímetros de distância do meu rosto.
Estou com calafrios, minhas mãos estão geladas e suando, com a boca seca e o nervosismo ameaçando se expor. Seus lábios entre abertos, seus olhos se perdendo em minha boca. Isso é tortura.
- Estou à noite toda imaginando o gosto da sua boca - passou o polegar pelo meu lábio inferior. Sua frase era como se confessasse um pensamento antigo.
- F-ficou? - minha voz saiu como um sussurro excitado.
- Eu imaginei o gosto de cada parte do seu corpo, il mio amore - aí meu Deus! *(Meu amor)*
Ele me puxa pela cintura - fala alguma coisa que não consigo entender -, e junta nosso lábios, não consigo segurar um gemido quando encosto minha língua na sua.
Sua mão passeia por minhas costas, indo até a nuca e segurando meu cabelo - aprofundando nosso beijo -, sinto sua outra mão apertar minha cintura. Sua ereção roçando na minha barriga é notada. Se ele não estivesse me segurando, provavelmente já estaria no chão. Minhas pernas estão moles.
Meus braços abraçam seu pescoço, meus dedos percorrem seus cabelos macios. Recebo uma mordida prazerosa no lábio inferior.
Estou molhada, com vontade de rasgar suas roupas e ser fodida a noite toda.
O que eu estou fazendo? Eu não posso.
Eu o afasto com uma mão e ele me olha confuso. Estamos os dois ofegantes, nosso lábios inchados pelo beijo.
- Eu não posso - digo tentando me recompor, mesmo sabendo que a merda já está feita.
- Você tem algo com o Sam? - ele perguntou desconfiado.
- O quê? - começo a rir, sua pergunta realmente é engraçada.
Ele arqueia uma das sobrancelhas, sério.
- Não, ele é como um pai pra mim- opto pela sinceridade.
Vejo-o soltar a respiração e sua expressão se suavizar.
-Ótimo - disse sem graça por ter pensado tal absurdo - Tudo bem então, está entregue il mio amore - entregou um beijo nas costas da minha mão.
- Obrigada de novo- digo, mas queria tanto dizer outra coisa.
- Sei la donna più bella che abbia mai visto. - ele diz selando nossos lábios com um beijo calmo. - Boa noite. - Diz se afastando e se virando, indo até seu carro. *(Você é a mulher mais linda que já vi)*
