Capítulo 36

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— ME SOLTA

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— ME SOLTA. — eu me debato em seu ombro.

Ele me coloca no chão e sorri para mim.

— Entra no carro. — ordena.

— Pra onde você está me levando?

— Onde ninguém vai te achar, e você será só minha. — ele me empurra para dentro do carro, entrando logo em seguida.

Meu coração está batendo tão forte, que dói.

Niklaus vai chegar em casa e não vai me encontrar, ele vira atrás de mim e me salvar.

Fico repetindo isso na minha mente, até que eu acredite.

Ele vai para a estrada e sai e em alta velocidade.

— Se você soubesse o que eu tive que fazer para conseguir você de volta. — a sua voz embrulha meu estômago. — Depois que você fugiu, do idiota do Ethan, não foi tão difícil achar você, não para um polícial. — ele puxa uma corrente que está dentro da sua camisa e me mostra seu distintivo.

John era polícial na Georgia. Ele conheceu minha mãe quando tentaram roubar nosso carro e ele estava em uma de suas rondas e nos ajudou.

— Ethan não estava com você por coincidência, eu mandei ele ficar de olho em você. — o que? — Sua mãe sabia o que estava acontecendo, e ela poderia contar para alguém, então pedi para que ele te levasse e eu iria cuidar dela.

— Como assim, cuidar dela? — as lágrimas nos meus olhos começam a surgir.

— Sua mãe não estava doente, eu precisava tirar ela do caminho. — ele fala como se não fosse nada. — Mas a desgraçada durou mais do que eu planejava.

—Vo-você matou a minha mãe? — meu Deus, ele é doente.

Ele não responde nada e continua olhando para a estrada.

— Eu tive que pagar muito caro para entrar para a polícia de Nova York.  — fala. — Forjei minha morte e troquei de identidade, para você achar que tinha se livrado de mim. Cheguei em Nova York poucas semanas depois de você, e sempre estive de olho.

Eu não posso esperar que ninguém me salve desse filho da puta, vou ter que cuidar de mim mesma agora.

Estamos na estrada pouco mais de uma hora, e durante esse tempo fico tentando pensar em uma forma de fugir.

— Nós vamos trocar de carro daqui a pouco, acho bom você se comportar.— ele me olha sério.

Pensa Laura. O que eu faço?

E nesse momento, eu só consigo pensar em me salvar, em conseguir fugir.

Eu me jogo em cima de John, segurando o volante e ele perde o controle do carro, batendo em uma árvore.

Eu não vejo mais nada.

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