Capítulo 12

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💅🏾Clara Santos💅🏾

Eu não estava me sentindo nada confortável com essa situação, já era meio estranho ficar com alguém casado.

Agora dormir na mesma cama que ele e a esposa já era demais, eu sei que a Emy é legal e tudo mais. Mas para tudo tem um limite, já está dividindo o macho dela ainda vai ter que dividir a cama comigo.

Eu queria voltar para casa mas já tinha prometido que iria ficar, suspiro sentada no sofá.

Já era quase três da manhã então eu resolvi deitar e dormir, apesar de odiar dormir com claridade eu não podia desligar a TV se quisesse usar coomoo desculpa que peguei no sono sem querer.

Me encolho no sofá e penso o que eu estou fazendo da minha vida.

Quebra de tempo.

Acordo quando sinto alguém se aproximar e abro os olhos vendo Sam abaixar na minha frente.

- Por que não foi la para o quarto? - pergunta parecendo cabisbaixo.

- Eu acabei pegando no sono aqui, que horas são? - pergunto.

- Quase seis da manhã, vamos para a cama. - ele se levanta.

- Eu preciso ir, tenho que começar a malhar e arrumar as coisas para ir a boate a tarde e ensaiar com os outros bailarinos. - falo me levantando.

Ele suspira passando a mão pelo cabelo e assente, me abraçando.

- Tudo bem. - ele fala.

- Diga a Emy que desejei um ótimo dia e para os meninos também. - falo.

Ele concorda e eu pego minhas coisa e saio em direção a minha casa, chego na mesma e troco de roupa colocando um short e um top para malhar.

Saio novamente e vou em direção a floresta começo a correr com os fones de ouvido no último volume escutando "Lobo" do Orochi e MC Poze.

Corro por uma hora e meia e depois volto para a casa, no caminho vejo um lobo parar na minha frente e pulo para trás com o susto.

- Quer me matar é? - pergunto com a mão no coração tirando os fones.

O lobo some atrás de uma árvore e logo Paul volta de lá me olhando com um olhar reprovador.

- Não deveria estar aqui sozinha. - briga.

- Só estou correndo. - digo.

- É perigoso andar por aqui sozinha lobinha. - ele suspira.

- Aí vocês estão me deixando irritada com isso, já falei que sei me cuidar. - respiro fundo tentando controlar minha raiva.

- Não seja teimosa! Não pode sair andando em uma floresta sozinha, alguma coisa poderia acontecer. - grita com raiva.

- Alguma coisa pode acontecer em todo lugar em todo momento, eu não vou parar minha vida porque tudo é perigoso! - falo com raiva.

Eu não ia ficar aqui discutindo, passo por um Paul vermelho de raiva e tremendo e ando de volta na mesma direção que vim.

Chego em casa com raiva e de péssimo humor, tomo banho e fico no quarto lendo um livro até a hora de ir para a boate.

Bruno me chamou para comer mas eu estava sem fome e ele me conhece bem de mais para insistir.

Já arrumados saímos de casa e andamos pela reserva para chamar um táxi.

Assim que chegamos na boate os dançarinos já vieram me abraçar e conversar sobre novas músicas e possíveis coreografias.

Chamo os gêmeos e começo a explicar os passos para os mesmos, dizer que eles são bons é um insulto eles são maravilhosos dançam super bem e aprendem muito rápido.

Ficamos treinando o restante da tarde e da noite, quando finalmente terminamos meu corpo todo dói.

Pegamos um táxi de volta e eu acabo dormindo no ombro do Bruno já que quase não dormi hoje.

Sinto ele me pegar no colo e me tirar do táxi, estava meio dormindo meio acordada.

Ele anda até em casa escuto passos se aproximar.

- Nós queríamos conversar com ela. - escuto Jared falar.

- Seja o que for vão precisar esperar até amanhã, ela está cansada e com dor de tanto ensaiar. - Bruno responde.

Eles falam mais algumas coisas que não consigo prestar atenção já que estou quase dormindo novamente e depois Bruno entra em casa.

Ele me coloca na cama tirando o tênis que eu usava e me cobrindo. Me entrego a escuridão ainda sentindo meu corpo doer.

Nossa Menina (Quileutes) - Triologia Nossa. Onde histórias criam vida. Descubra agora