Mitsuki, e um assassinato

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Esse cap se passa ao mesmo tempo que o cap 14

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09:19 (Casa da Mitsuki)

Inko bateu na porta da casa de dois andares, tinha um portão antes, mas havia vezes que Inko tinha muita dificuldade em subir aquele portão enorme. Claro que não foi por ela, mas sim graças a um motorista desatento, Inko apenas gosta de pensar assim.

-O que_ - Mitsuki abriu a porta, ao ver Inko ali parada as sobrancelhas subiram e a mão foi ao coração. - Inko?

-Quanto tempo? Não vim tirar satisfação com Katsuki. - disse.

Os ombros de Mitsuki relaxaram e ela finalmente deu espaço para Inko entrar.

-O que lhe traz aqui? - entraram e se sentaram prontas para conversar por horas como é típico das duas, Inko é muito grata pela Mitsuki, se não fosse por ela muita coisa teria acontecido, coisas muito ruins.

-Eu vim apenas conversar e pedir ajuda, não ajuda com algum trabalho apenas saber o que fazer.

-Isso é raro.

-Mas, mesmo dizendo que não vim tirar satisfação com Katsuki eu ainda preciso conversar sobre ele. - Inko deixou Mitsuki apreensiva de novo, ela aceitaria de bom grado tudo que vier, as notícias correm rápido e em breve toda a vizinhança vai saber do Katsuki fazer bullying com outra criança, as fofocas vão ser a mesma coisa, que Mitsuki não ensinou direito seu filho ou que o filho dos Bakugou é um delinquente. - Eu não posso fazer nada com Katsuki, e é ai onde entra você.

-Eu admito que a responsabilidade sobre Katsuki é totalmente minha, e que fui muito irresponsável ao deixar ele ter esse tipo de influência. - Mitsuki abaixou a cabeça, cabelos cobrindo o rosto.

-Eh? Mas eu não estou dizendo que vou fazer algo com você. - Inko pensou por um momento e entendeu o que Mitsuki estava imaginando. - Por favor! Não pense que faria algo tão horrível com minha melhor amiga!

-Pois então? - Mitsuki se levantou rapidamente, aliviada que seu passado salvou um ou dois de seus dedos.

-Eu estou pensando em ir pessoalmente agradecer as pessoas naquele café. - disse Inko com um sorriso, recebendo um olhar meio surpreso e assustado de Mitsuki. - Ora vamos. Isso não é tão estranho.

-Não é, com certeza, mas é inesperado vindo de você.

-Eu só quero agradecer as pessoas que Izuku fala tão bem sobre.

-Tá, mas você sabe como vai agradecer? Se você simplesmente aparecer ali, sozinha, sem armas, em um lugar onde boa parte das pessoas querem te matar, a única garantia que vai sair ilesa é o pequeno Izuku. Mas eu não acho seja uma ideia inteligente. - ao terminar de falar Mitsuki se deparou com Inko olhando para ela impressionada. - Está brincando que não pensou nisso antes.

-Bo-bom, o que seria de mim sem você? - Inko disse nervosa, com um leve avermelhado nas bochechas.

-Eu me pergunto a mesma coisa. - quando ainda trabalhavam juntas Inko sempre foi impulsiva, assim como Mitsuki, mas normalmente Mitsuki era a voz da razão, agora as duas são adultas responsáveis. Mas parece que uma mais que outra.

-Eu não penso em simplesmente aparecer, além de agradecer eu também quero dar um aviso. Eu não acho ter te falado, mas Izuku vai ter o próprio apartamento.

-Isso é ótimo, mas conhecendo você eu tenho a sensação de que você quis comprar para ele a cobertura de um prédio luxuoso.

-Eu não tenho como negar, mas não posso concordar. Eu aluguei um pequeno apartamento do lado do café onde trabalha.

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