Alice Evans uma garota de 18 anos cansada de sua vida, decide estudar em Los Angeles no seu último ano, para que pudesse finalmente ter a sua adolescência de sonho.
Estava tudo indo bem até ELE aparecer e tornar talvez o seu sonho num pesadelo.
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Já passava da meia noite e eu continuava de olho aberto, não tive a coragem de me deitar com a Alice depois do que tinha acabado de acontecer então fiquei no sofá mesmo.
Eu queria chorar, gritar e guardar ela num potinho seguro do mundo mas isso é impossível.
Eu não fazia ideia de que um avô era capaz de fazer esse tipo de coisas com uma neta de apenas dez anos e só de pensar que ela aguenta essa merda de peso por anos me faz querer desistir da humanidade.
Estou com medo que o homem que pagou ao idiota que me ameaçou no parque seja mesmo o avô dela mas estou torcendo para que ele real esteja debaixo da terra.
Oiço batidas na porta e corro para abrir a mesma já deduzindo quem era.
- Meu deus Vinnie! Cadê ela? - era a avó da Alice que eu tinha chamado para nos ajudar com isso tudo.
- Ela está bem agora ou pelo menos tentando, a Alice adormeceu à pouco tempo com uns calmantes que eu dei para ela. - respondo.
- Fez bem Vinnie, e você? Você está lidando bem com tudo isso? - a mais velha pergunta.
- Eu estou tentando mas finalmente posso entender o que passa na sua mente, ela me contou toda a verdade. - digo e a dona Dulce parece entrar em choque mas não de uma maneira muito boa.
- Ah que bom. - ela diz meio desconfortável o que me faz desconfiar ainda mais de que aquele homem está vivo e ela sabe de tudo.
- Vi no outro dia os seus braços todos machucados, está melhor? - pergunto tentando fazer com que ela diga algo a mais.
- Bom...é...roseiras né, sabe como eu amo cuidar do meu jardim e aquelas bonitas me machucam demais mas sim estou melhor. - a mais velha diz mas em nenhum momento encara meus olhos e fica mexendo nas mãos de uma maneira irrequieta.
- Eu sei o quanto você ama as plantinhas dona Dulce mas se quiser eu posso indicar um creme que a minha mãe usa nessas ocasiões. - respondo sem sequer saber de que creme estava falando.
- Nossa esse creme deve salvar vidas porque os meus braços estão todos arrombados. - ela diz.
- Mas você já não estava melhor? - pergunto desconfiado mas sem dar nas vistas.
- Bom e estou, foi só uma expressão. - a mesma responde.
- Seja como for vou buscar o creme para você experimentar. - digo e me levanto do sofá onde estava sentado.
