Alice Evans uma garota de 18 anos cansada de sua vida, decide estudar em Los Angeles no seu último ano, para que pudesse finalmente ter a sua adolescência de sonho.
Estava tudo indo bem até ELE aparecer e tornar talvez o seu sonho num pesadelo.
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Chego no apartamento do Vinnie e me jogo no sofá como se esse fosse o pior dia da minha vida, o meu corpo estava mole e desgastado e o cérebro explodindo de tanto stress.
Tudo eu fundia em lágrimas então era isso que eu fazia, chorava até acabarem as minhas lágrimas.
Eu voltei a fazer merda e voltei a desiludir todos à minha volta inclusive a minha vó que quando souber é capaz de me mandar de novo para Boston e só de pensar nisso me machuca.
- Amor você está chorando, para por favor. - o Vinnie me levanta com cuidado do sofá e se senta do meu lado.
- Eu odeio a merda da escola! - reclamo soluçando.
- Ei! Olha para mim, está tudo bem a escola não é mais importante que a nossa saúde mental e a sua avó irá compreender ela é um amor de pessoa e te ama, e também você me tem a mim eu nunca te julgarei e estarei sempre com você. - o Vinnie me conforta fazendo carinho no meu cabelo e eu só choro.
- Obrigada nem sei como você aguenta todos os meus problemas. - digo e o mesmo ri.
- Que problemas? - ele zoa e eu acabo sorrindo também.
- Posso te abraçar? - pergunto.
- Nem precisa perguntar. - ele diz e abre os braços fazendo sinal para eu subir.
Me posiciono no seu colo e o abraço, aquilo era tudo o que eu precisava para desabar e começar a chorar no seu ombro e a única coisa que o loirinho fazia era carinho nas minhas costas.
- Eu acho que você precisa descansar, quer dormir um pouco e depois eu te acordo para comer alguma coisa? - ele pergunta e eu realmente precisava dormir e relaxar então concordo com o loiro.
Ele me pega no colo e me leva ao seu quarto, sinto o colchão com lençóis entrar em contacto com a minha pele e só me deixo levar.
Me ajeito na cama e quando o Vinnie ia se retirar, puxo o seu braço.
- Fica comigo? - pergunto com uma cara manhosa e o mesmo sorri e entra dentro dos lençóis comigo.
Ele me puxa para o seu peito e fica fazendo carinho no meu cabelo até eu adormecer.
- Você está lindíssima nesse vestido curto meu amor, dá uma voltinha para mim. - o mais velho pede e logo dou uma voltinha rindo inocentemente.
- Obrigada avô, você também está lindo! - respondo sorrindo até ouvir passos.
- CHEGUEI! Que linda Alice, querem comer algo? Cheguei agora do trabalho mas tenho sempre um tempinho para a minha netinha querida! - era a minha avó que havia chegado a casa.
- Eu quero bolo! - digo e a mesma aperta as minhas bochechas de uma maneira fofa.
- Tudo bem a vó faz para você! Vai assistir um desenho enquanto eu preparo tudo, ok? - eu assento com a cabeça e me dirigo ao sofá.
Fico assistindo uns desenhos animados até cair num sono profundo.
[...]
- CARALHO SUA VELHA IDIOTA! - oiço gritos vindos da cozinha e saio correndo da sala até o compartimento.
A minha avó estava sentada no chão frio toda encolhida e o meu avô estava com uma roupa diferente, um cheiro diferente e parecia agressivo.
- Avó? Avô? - pergunto e os mesmo me encaram.
- Vai para o seu quarto agora! Vai! - a minha avó tenta me avisar mas o meu avô chega perto de mim e agarra meu braço.
- Avô? O que está acontecendo? ESTÁ ME MACHUCANDO! EU QUERO A VÓVÓ! - grito já chorando tentando me soltar dos seus braços fortes que me agarravam.
- Você vai ficar bem quietinha entendeu? - ele me empurra para a cama e começa a tirar as roupas depois de trancar a porta.
Oiço gritos vindos da cozinha e um choro intenso.
Não sabia o que estava acontecendo com o meu avô, eu só tinha 10 anos..
- PARA! PARA! POR FAVOR ME LARGA! - grito desesperada até sentir umas mãos largas me agrrando.
Empurro as mesma com toda a força que tinha e logo lágrimas desesperadas, respiração desresgulada e mãos tremendo surge.
- Stalker? Amor? Sou eu era só um pesadelo. - oiço aquela voz e finalmente ganho coragem para abrir os olhos e ver que tudo não tinha passado de um pesadelo.
Corro para abraçar o loiro que me aperta como se eu fosse a coisa mais importante.
- Eu só queria que ele me deixasse em paz, eu pensei que se ele morresse iria passar mas as memórias ficam voltando e está dando cabo da minha cabeça. - digo batendo e puxando os meus próprios cabelos.
- Ei para não faz isso com você! Não é sua culpa e eu estou aqui, ok? Sempre! - o loirinho cruza os nossos dedos mindinhos e os beija em forma de promessa.
- Para sempre. - respondo o beijando forte.
- Vai me contar o que aconteceu no pesadelo? - o loiro pergunta depois de nos separarmos.
- Eu prefiro não contar. - digo e o mesmo respeita a minha opção.
