Alice Evans uma garota de 18 anos cansada de sua vida, decide estudar em Los Angeles no seu último ano, para que pudesse finalmente ter a sua adolescência de sonho.
Estava tudo indo bem até ELE aparecer e tornar talvez o seu sonho num pesadelo.
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- Alice por favor me conta! Você conhece ele? - o Vinnie continuava insistindo e eu estava dando em maluca com tantas perguntas.
- PARA DE FAZER PERGUNTAS E ME DEIXA EM PAZ! - grito ofegante.
A cada pergunta ele me irritava mais e isso dificultava a minha respiração que já estava desresgulada.
- Amor olha para mim, sou eu o Vinnie me conta, se você me contar a gente resolve isso juntos. - ele continuava insistindo enquanto tentava me acalmar fazendo carinho no meu joelho.
- Vin...eu não...consigo...respirar. - digo baixinho enquanto agarrava a sua mão com toda a força do mundo como se isso fosse ajudar a trazer o ar de volta.
- Calma respira, eu vou buscar água para você e ligar para a sua avó. - o Vin se levanta e sai em direção à cozinha desesperado.
Quando ele sai do meu campo de visão eu vejo uma maneira de escapar das imensas perguntas que ele me fazia, não é que eu não confiasse nele mas eu não estava preparada para contar ainda para nem falar que descobrir que aquele merda ainda pode estar vivo me deixa inquieta.
Se a tatuagem for exatamente como o Vinnie descreveu à grandes possibilidades de ser o mesmo homem, ele só tinha essa tatuagem, mas ao mesmo tempo não é que seja um desenho complexo é só uma estrela num pulso, muita gente pode querer uma tatuagem assim, mas com os traumas que tenho o pessimismo vem em primeiro lugar o que me desencadeia ainda mais medo.
Eu estava com medo, angustidada e com dificuldade para respirar mas arranjo forças, me levanto do chão, limpo um pouco dos cacos de vidro que estavam agarrados à minha roupa e saio porta fora.
Eu precisava sair dali e de estar sozinha.
Estava anoitecendo e tinha começado a chover mas isso não me impediu de sair correndo do apartamento e fugir. Tentei correr para o mais longe possível mas o sendentarismo não me deixou correr mais de dois minutos.
Então saí caminhando enquanto abraçava os meus próprios braços numa tentativa de me aquecer, lágrimas descontroladas caíam na minha face provavelmente rosada por conta da corrida que dei.
Encontrei alguns cafés abertos durante o caminho, uma pessoa ou outra mas nada de mais até sentir que um carro estava me seguindo.
Ele andava lentamente ao meu lado e tinha vidros pretos, ou seja, eu não via nada do seu interior, tentei continuar a caminhada e talvez me enfiar num beco para despistar o mesmo.
