all i need is you

Capítulo 1

Pov's Emma Swan

Bem, eu sou Emma! Tenho 28 anos e sou intersexual, desde que meus pais faleceram eu resolvi ir morar em Nova Iorque, sou formada em enfermagem, sempre foi o sonho de minha mãe ter uma filha enfermeira e como sou a única filha resolvi realizar isso, e até que é uma profissão bem interessante, não era algo me me chamava atenção na adolescência, mas quando entrei na faculdade e acabei descobrindo esse meu interesse na enfermagem acabei gostando.

Meus pais faleceram em uma acidente quando eu tinha  24 anos, foi um período difícil, o mais difícil que já tive na vida, hoje em dia ainda sofro com a perca, mas consegui conviver com isso durante esses anos, sei que estão comigo a cada passo meu e acompanhando minha trajetória lá do céu.

Em Nova Iorque tenho uma amiga, a primeira amizade que tive aqui, Ruby Luccas, Ruby é magra, alta e cabelos preto com mexas vermelhas, bonita e uma boa amiga!

Como minha rotina estava muito pesada em relação ao hospital, resolvi tirar umas férias de 15 dias e hoje graças a Deus é somente o meu segundo dia em casa, tenho muitos dias para descansar e aproveitar.

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Estava sentada na cama, são 9:34 AM e eu estava tomando meu chocolate quente com canela (minha bebida favorita desde criança) e colocando em dia as séries que estavam atrasadas quando ouço o barulho da campainha. Calço minha pantufa e caminho até a porta abrindo-a.

- Olá, tudo bem? - pergunto olhando a morena que está a minha frente de cima abaixo.
- An... Oi, lembra de mim? Estive aqui com você faz dois meses. - Falou ela me olhando.
- Sim, sim claro! É a Regina, né?
- Isso, Regina Mills. Será que posso entrar para que possamos conversar? - Perguntou apontando para dentro do meu apartamento.
- Oh, pode sim! Falta de educação da minha parte não ter convidado antes, desculpa. - Dei um meio sorriso e abri espaço para ela entrar. - Pode sentar no sofá. - Fechei a porta e sentei a sua frente.
- Bom, não sei se estou atrapalhando, desculpa!
- Ah, não imagina, estava apenas atualizando minhas séries. - Ri discretamente olhado-a. - Bom aceita algo para beber? Café, chá ou uma cerveja?
- Muito cedo para beber, pode ser uma água.
- Ok, vou pegar. O que te trouxe aqui? - Pergunto caminhando para pegar a água e logo retorno ao meu lugar assim que dou a água para ela.
- Então, olha nada do que aconteceu com nós foi planejado e talvez essa notícia não tenha vindo na hora certa tanto para você quanto para mim, pode ter certeza que a sua surpresa vai ser a mesma quando eu descobri, mas, Emma, certo? - Perguntou ela com um semblante confuso.
- Isso, prossiga... É algo tão sério? Estou curiosa agora!
- Bem... Nós não nos prevenirmos naquela noite em que tivemos aqui e faz um mês e meio que acabou desregulando meu ciclo, aí fiz um teste e depois do primeiro mais uns três, todos deram positivo.
- O que? Mas não pode, eu... Meu Deus
- Olha, eu estive tão surpresa quanto você...
- O que faz pensar que esse filho é meu? Você... Você não teve mais encontros assim como teve comigo?
- Acredite se quiser, Emma, mas não. Depois de você eu acabei não frequentando baladas e nem casa de pessoas desconhecidas. - Regina cruza seus dedos e começa a morder  a parte interna de suas bochechas, ficou bem evidente daqui de onde estou.
- Olha, eu preciso assimilar tudo isso, eu posso ter um tempo, deixa seu número comigo, eu vou pensar e te ligo.
- E como posso confiar no que me diz?
- Estamos falando de uma criança, eu não vou abandonar ela, eu sei que eu sou uma estranha para você e não quero que confie em mim, apenas me dê um tempo para conseguir processar isso, por favor.
- Ok, eu vou te dá meu endereço e meu telefone, não me deixa sem uma resposta, eu imploro Emma, eu não sei o que fazer, uma criança é responsabilidade demais para mim, minha rotina é pesada demais e eu não sei como cuidar de um bebê...
- Tudo bem, olha eu procuro você, só me de três dias, isso é o suficiente.
- Tá, obrigado! Te vejo em três dias, pode me dá uma caneta e papel?
- Claro! - Pego um papel e uma caneta, ela anota o número e o seu endereço logo vai saindo do meu apartamento.

Fecho a porta e passo a mão em meus cabelos.

- Que porcaria que fiz da minha vida? Droga, droga, droga...

Pego meu celular e ligo para Ruby, nesse momento só ela pode me ajudar.

- Alô? - Falou ela do outro lado da linha.
- Oi loba, an... Eu fiz merda
- A patinho, isso você sempre faz tô até acostumada já, qual foi a da vez? - Perguntou ela rindo.
- Não Ruby, você não tá entendendo, essa ultrapassou limite.
- Iiih bora vamos lá, fala aí.
- Eu vou ser mãe.
- Que? Que merda essa é essa, Emma? Tá alucinando, teve pesadelo? Só pode tá maluca.
- Não Ruby, lembra a Regina, que teve no meu apartamento aquela vez?
- Ah sim, a morena gostosona, sei sim...
- Ela tá grávida, ela teve aqui e falou isso.
- Você acreditou? Ela pode ter mentido, mostrou os testes?
- Não, mas ela tava tão apavorada quanto eu, eu acreditei nela Ruby, eu tô muito fudida, o que vai ser de mim? Eu não sei nem me cuidar e quem dirá mais de um bebê.
- Olha, calma! Você pretende assumir?
- Eu não sei... Tive culpa nisso, ela não vai levar isso sozinha, é minha obrigação assumir.
- Bom, se decisão você já tem, só resta ter uma conversa bem séria com a moça.
- Eu vou pensar mais e depois de uma decisão concreta marco um encontro para nós conversar.
- Isso, patinho! Bom, até mais.
- Até, loba! - Desligo e suspiro.

- Isso foi a burrada mais feia que eu já fiz em toda a minha vida, eu sou muito burra, que ódio, que merda...