Camilili.-O Contrato.

02 Capitulo.

Pov da Lili.

Dia seguinte...

Termino de assinar alguns documentos e escuto a porta se abrindo.

– Senhora Reinhart?

Eu a olho.

– Sim?

– O seu pai está te esperando na sala dele.– Ela diz.

– É importante?

–Ele disse que sim,mando avisa-la que o senhor Mendes está aqui.– Ela diz.

Eu suspiro e sussurro:

– Tudo bem.

Eu me levanto devagar,fomos saindo da sala e eu sigo até a sala do meu pai. Eu bato na porta e escuto um entra. Abro a porta e entro na sala. Vou me aproximando da mesa e o senhor Mendes se levanta e estende a mão.

– Como vai senhor Mendes?

– Bem Lili,é bom reve-la depois de anos.– Ele responde.

– O Hiram veio aqui para rever o contrato.– Diz meu pai sério.– Que depois você e a Camila vão assinar.

Eu apenas olho pra ele.

– O seu pai comentou sobre a casa,já escolheu?

– O senhor não acha que seria bom a Camila,me ajudar a escolher,já que ela vai morar também.– Eu olho para o senhor Mendes.

– É que a Camila,ainda está acostumando com a idéia.– Ele diz.

– Todos estamos senhor Mendes.– Dou um sorriso e escuto a risada do meu pai.– O senhor precisa de mais alguma coisa pai?

– Não pode ir.

– Licença.– Digo.

Eu vou saindo da sala,mas escuto a voz do Hiram:

– Pelo jeito as coisas com a Lili,é melhor do que comigo com a Camila,que está só por Deus.

Eu vou seguindo para a minha sala e me sento na cadeira.

– Pelo visto ela não mudou.

Eu volto para os documentos.

Pov da Camila.

– O seu pai só pode está doido né?– Diz Mads.

– Eu pensei a mesma coisa.– Respondo.– O que acha?

– Vamos nessa.– Ela pergunta e entramos na loja de roupa.

Conheci a Mads quando fiz faculdade e ela era minha coléga de quarto. No começo a gente não seu demos bem,mas depois que nos conhecemos melhor,deu tudo certo. Ela é uma baladeira igual e isso foi um dos pontos que fez a gente se aproximar.

Depois que quase quarenta minutos da gente na loja,pagamos e fomos saindo.

– Vamos comer alguma coisa?– Pergunto.

– Por favor.

Fomos seguindo até a praçinha de alimentação.
...
Assim que acabamos,sinto alguém me dar um beijo na bochecha e ele vai até a Mads.

–Que susto garoto.– Digo colocando a mão no meu peito.

Dar um abraço nela,puxa a cadeira e se senta.

– O que faz aqui Cole?– Pergunta Mads olhando pra ele.

– Eu precisava resolver algumas coisas aqui perto e vim dar um passeio shopping.– Ele diz e pego um pouco das batatas.

– Eu ia mesmo te ligar você acredita...Vai ter alguma coisa hoje?

– Sim,na casa de um amigo...Do Jordan lembra dele?– Ele pergunta.– Ele fazia uma aula com você,na faculdade.

– É o motoqueiro não é?– Pergunta Mads.

– Exatamente.– Diz Cole sorrindo.

Eu fico ainda confusa.

– O que vivia fumando em cima de uma moto e te deu uma cantada barata uma vez.– Diz Mads.

Continuiu confusa.

– Você é lerda em.– Diz Mads.

Eu jogo batata nela e ela me olha com uma cara feia.

– Era o gostoso,que pagou tranquilo pra faculdade inteira,no final do ano passando? Naquele bar próximo da faculdade?

– Sim.– Diz Mads sorrindo.– Aquilo foi muito engraçado.

– Mas continua Cole.– Eu olho para a moreno.

– A festa vai ser hoje na casa dele,as dez começa.

– Já estarei lá.

– Tem certeza Camila?– Pergunta minha amiga.

– Tenho.– Respondo.

O celular do Cole toca e ele atende. Depois ele desliga e diz:

– Tenho que ir,vou ter que buscar o Dylan,aquele folgado.

Ele se levanta.

– Manda um beijo pra ele.– Diz Mads.

– Vou pensar no seu caso.– Ele sorrir, rouba mais um pouco das batatas e menda um beijo no ar.

Ele some do nosso campo de visão e eu sorriu.

– É melhor irmos,já quero pensar no que eu vou vestir,pra essa festa.

Nos levantamos,pegamos as sacolas e fomos seguindo para a saida.

Mais tarde...

Pov da Lili.

Dou uma última olhada para o meu relógio e vejo que já são,dez e meia. Passo as mãos no pescoço e sinto ele doer.

– Não era pra você já está em casa?

Levanto a cabeça e olho para o mais velho.

– Tinha algumas coisas pra fazer ainda.– Respondo e me arrumo na cadeira.– Mas como foi com o senhor Mendes?

– Foi bom...Ele está feliz pela união...– Ele puxa a cadeira e se senta na minha frente.– Eu tenho certeza que isso vai ajudar vocês duas.

– O senhor sabe que eu o respeito e o admiro muito,mas me mandar me casar,com aquela garota...É algo que eu não consigo compreender.– Falo séria.

– Eu achei que vocês eram amigas?

– Nunca fomos,pois ela era do mesmo jeito que o pai dela a descreveu.

– De uma chance,faz muito tempo que vocês não se vem,talvez você até possa ajuda-la,a melhorar.– Ele diz.

– Eu não boto fé nisso.

Me levanto,pego a minhas coisas e as coloco na bolsa.

– É melhor irmos.– Falo.

Saimos da sala,caminhamos até o elevador e ele aperta o botão. Depois entramos e as portas se fecham.

– Não quer ir jantar lá em casa?

– Quem sabe na próxima pai,já está tarde e com certeza a mamãe já está dormindo.

As portas do elevador se abrem,me aproximo e dou um beijo na bochecha dele.

Sigo até o meu carro,destravo o mesmo e entro nele. Ligo o mesmo e sigo pra casa.