Sweet Moon

Capítulo 17

oiii, desculpem a demora pr postar os cap, ultimamente tá acontecendo mta coisa e nn to tendo tempo de adaptar a fic. eu espero voltar a postar com mais frequência mas isso nn depende só de mim, espero q entendam!

boa leitura ❤️‍🩹

☕

— Você não deveria ter falado com Vero daquele jeito Cheryl. — Toni dizia brava atrás de mim, eu estava pouco me importando com o jeito que eu havia falado com ela.

— E queria que tivesse falado como? Sim amada, eu sou ruiva natural, não dá pra notar né? Que nem essa sua voz de Shrek. — Respondo me virando para Toni, a qual ficou me encarando como se não acreditasse no o que ouviu.

— Você não disse isso.

— Ah eu disse, disse sim. Não é porque a voz dela por ser grossa, que nem seja bonita, a voz dela ainda sim é feminina, mais não perguntei a ela se é mulher ou se é mulher transexual. — Digo irritada e me viro para fazer o que eu ia fazer, beber água. E com ela vindo reclamar em meus ouvidos, eu até havia esquecido por um momento.

— Ela não é transexual, ela só têm a voz assim, ela é mulher, e muito bem feita. Sem contar que eu amo a voz dela, então não é você que tem gostar. — Revirando meus olhos, me virei paraa  mesma, a qual estava com os braços cruzados abaixo de seus seios.

— Ótimo, você está certa, você quem tem que gostar da voz dela e se você gosta da voz dela, bom para você. E a propósito caso ela não tenha entendido ainda, isso é natural. — Viro as costas para Toni, a qual eu sentia me fuzilar.

Toni:

— Garotinha impetuosa, a voz da Vero é linda, e nem é tão grossa assim. — Revirando meus olhos, me pego pensando nisso, eu nunca me importei com este pequeno detalhe e agora essa pirralha mimada que considero minha amiga, sabe se lá Deus como viramos amigas, me faz ficar pensando nessas coisas.

Olhando Cheryl ao longe , eu nem disse a ela que eu havia amado o que ela fez no cabelo. Mesmo que ela não tenha cortado todo o cabelo e sim tirado apenas algumas pontas, ficou perfeito. Também acho que ela fez hidratação, porque o brilho que ele ganhou, a leveza que ele têm mais do que já tinha ficou perfeito.

— Eu não vou dizer nada, estou com raiva dela. — Digo por fim saindo dali, respirando fundo dei meia volta indo até a mesma, a qual ficou me encarnando parecendo esperar algum outro sermão.

— Apesar de estar brava, irritada e puta da vida com você, eu não podia deixar de dizer que eu amei o que fez em seu cabelo, ele está muito bonito mesmo. — Antes que a mesma dissesse algo, saí andando na direção da primeira sala em que eu daria aula.

Minha manhã transcorreu péssima, eu só conseguia pensar no que Cheryl falou da voz da minha noiva.

— Professora — Ouvindo sua doce voz soar em meus ouvidos, olhei na direção de Cheryl, a qual estava parada a alguns centímetros de mim.

— O que você faz aqui Cheryl? Não era para você estar em sala de aula? — Perguntei para a mesma, a qual deu de ombros para minha pergunta e se sentou ao meu lado.

— Você está muito brava mesmo em. — Tendo-a me abraçar, continuei sem se quer olhar para a mesma.

— Não ganho um abraço de volta? — Revirando meus olhos, a mesma sentou em meu colo, me fazendo olhar dentro de seus belos olhos castanhos.

Desde quando eu acho essa garota tão linda? Cheryl é perfeita de mais no quesito beleza, nunca vi garota tão linda quanto ela.

— A Senhora está bem? Eu posso sair de seu colo se for esse o problema. — Comenta a mesma prestes a levantar, segurando em sua cintura, permitir que a mesma ficasse sentada.

— Eu estou muito brava com você Cheryl, muito mesmo. — Abraçando a mesma, ela deitou sua sua cabeça no vão do meu pescoço.

— Esse abraço cheio de amor e carinho diz outra coisa. — Respirando fundo, ignorei seu comentário.

— Fica quieta, se não te levo para Direitoria agora mesmo dizendo que você está matando aula. Porque ao todo isso é verdade. — Tendo Cheryl beijar meu pescoço, senti meu corpo inteiro se arrepiar.

— Eu sei que você me ama. — Olhando para minhas mãos em sua cintura, sorri de lado.

— Quem cala consente, então você me ama mesmo, mesmo dizendo que me odeia — Rindo ignorei a mesma, isso não era ao todo mentira, mas também eu não sabia se era verdade.

Mas eu não poderia dizer que isso amor, e se realmente for amor, eu ainda não o entendi. É tão complicado, ao mesmo tempo que eu quero matar essa garota, eu quero pegar ela no colo desse jeitinho a envolver em meus braços e cuidar dela, encher de amor, carinho e proteção.

Essa menina tem alguma coisa que me faz ficar presa nela, desde seu aniversário não consigo me desgrudar dela. A gente pode estar quase se matando, mais não conseguimos ficar sem falar uma com a outra, parece uma necessidade.

— E você me ama Cheryl?