Fogo

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O dia tinha sido exaustivo, eu ouvi piadinhas e comentários maldosos a noite inteira naquele bar e mesmo tentando me segurar ao máximo, não deixei de dar certas respostas naqueles clientes idiotas. Vasculhei minha bolsa em busca das chaves do apartamento, eu precisava de um banho e uma boa noite de sono. Mas quando abri a porta e acendi a luz, um buquê de flores e uma mesa repleta de guloseimas chamou minha atenção e a figura de Raphael encostado próximo a minha janela da sala, me estremecer.

— Você....como assim? — Falei jogando minha bolsa sobre o sofá e indo em direção a ele. — Você fez tudo isso pra mim?

Ele apenas sorriu e balançou a cabeça, me joguei em seus braços e o abracei mais apertado que tudo.

— Eu não acredito, depois desse dia horrível, você é maravilhoso, eu amo você. — Aspirei seu cheiro gostoso e ele me apertou mais.

— Eu amo você e só queria compensar toda a merda que eu fiz. — Ele disse. Ergui meu rosto e encostei meu queixo em seu peito.

— Você não teve culpa de nada, eu tô tão feliz por ter você comigo Raphael. — Sorri e ele me beijou.

— Eu tô resolvendo as coisas Heloísa, eu juro que tô, mas hoje eu não quero falar disso, eu só preciso de você. — Ele disse com a voz rouca e sedutora.

Minhas mãos voaram para seu pescoço, o arranhando levemente e ele suspirou. Sua mão apertou forte minha cintura me puxando mais pra si e eu senti sua ereção. Nossas bocas colidiram e nossas línguas se encontraram, travando uma briga. A cada toque dele eu estremecia, me causando sensações maravilhosas. Minhas mãos desceram de seu pescoço e foram para o casaco escuro, que logo foi tirado por mim e jogado em qualquer lugar. Sem parar de nos beijar, fui passando por seu peito e barriga, indo até a barra da camisa que ele usava, e usava mesmo... "no passado" porque agora ela já tinha ido pro chão. Parei de lhe beijar para olhar seu corpo, eu estava maravilhada! Os ombros largos, o peito, o tórax, a barriga tanquinho, o caminho da felicidade...

Passei minha mão por todo esse caminho e recebi um sorriso malicioso! Ele encostou seu corpo bruscamente ao meu, me jogando contra o sofá, sua boca foi descendo para meu pescoço, dando mordidinhas, ele subiu para meu ouvido e mordeu o lóbulo da minha orelha. Nesse mesmo momento colocou as mãos por dentro da blusa que eu usava e foi à procura de meus seios, os apertando forte, me fazendo soltar um gemido baixo. Ele tirou suas mãos de lá e as levou pra barra da blusa , a tirando e jogando no chão da sala, eu podia ver o desejo ardendo em seus olhos. Eu lancei um olhar sedutor o fazendo soltar uma risada baixa e me agarrar pela cintura fortemente, fazendo nossas intimidades colidirem. Ele me beijou de um modo selvagem, sua língua brincando com a minha, suas mãos não paravam em algum lugar, então decidi inverter as posições.

Subi em cima dele e comecei a dar chupões e mordidas em seu pescoço. Enquanto bagunçava seu cabelo, desci para seu peito esculpido, fiz uma trilha com a minha língua, e dei pequenas mordiscadas por onde passava. Ele arfava alto e jogava a cabeça para trás, hum... Bom, saber que ele vai à loucura com tão pouco! Ajoelhei-me na sua frente e abri o zíper e o botão de sua calça. Deixei deslizar por suas pernas, tirei-a e coloquei próxima. Passei minhas mãos por suas pernas e coxas, as apertando forte e até arranhando. Coitado, nem ia poder usar bermuda! Quem liga!? Acariciei seu membro por cima da boxer, vendo-o se arrepiar e arfar. Coloquei a mão na barra, brincando um pouco com ela, mas estava impaciente! Problema dele. Desci-a lentamente, arranhando novamente suas coxas, as apertando forte.

— Porra Heloísa, vai logo! – disse ele já muito puto, dei uma gargalhada alta e terminei de tirar a boxer, jogando-a em um canto qualquer.

Passei meus dedos gélidos por seu membro; com o pouco contato que tive, ele gemeu baixo, me encarando com o cenho franzido. Passei minha mão por toda a extensão de seu membro, o fazendo fechar os olhos e arfar, fiz movimentos lentos de vai-e-vem enquanto aproximava minha boca. Lambi a glande e soltou um gemido rouco, sorri com isso e continuei. Passei a língua desde a base de seu pênis até a glande enquanto aos poucos aumentava a velocidade com a mão, alternei dando pequenas mordidas na glande, coloquei o máximo que pude dentro da boca, e o chupava rápido de acordo com a minha mão. Ele gemia meu nome, e isso me motivava ainda mais, vê-lo submisso assim me deixava mais excitada. Ele jogou a cabeça para trás e apoiou as mãos no sofá.

— Aaaw...eu vou... – percebi que ele ia gozar e fui parando os movimentos, dei um último beijinho e me levantei. Fiquei o encarando com malícia e ele sem perder tempo me virou e arrancou o resto da roupa que eu vestia. Logo em seguida ele inverteu novamente as posições.

Ele foi direto para meus seios, já que estava sem sutiã facilitava o trabalho. Enquanto apertava um, ele lambia o outro. Ele ficou brincando com meus mamilos, os apertando entre os dedos. Ele passava sua língua por todo meu colo e levou uma de suas mãos a minha intimidade. Ele fazia movimentos circulares lentos, eu fechei os olhos e gemi alto, levei minhas mãos à sua nuca, puxando os seus cabelos. Ele mordiscava meus mamilos, chupava forte enquanto aumentava a velocidade de seu dedo em mim. Ele parou de sugar meus seios e seus movimentos, me fazendo abrir os olhos. Foi descendo em direção à barriga, deixando um rastro de saliva por onde passava, ele se ajoelhou e parou ali. Segurou em minhas coxas e abriu as minhas pernas. Ele tocou minha intimidade com sua língua, me fazendo soltar um longo gemido. Brincou com meu clitóris, o sugando forte, me causando espasmos e me penetrou com sua língua, fazendo eu me contorcer e segurar firme.

Ele surpreendeu me penetrando com um dedo. Gritei com o susto, mas logo depois de prazer. Eu mordi forte meu lábio inferior, quase senti o gosto do sangue. Ele começou a mexer rapidamente seu dedo, tirando-o e colocando-o enquanto sua língua passeava por toda a extensão. Ele parou de me sugar e continuou me penetrando com seu dedo. Eu gemia cada vez mais alto, sentindo espasmos chegando, e ele ficou me encarando com um sorriso tarado.

Eu não conseguia falar, de tanto que gemia. Ele parou os movimentos, tirando o dedo de mim e ficou de pé. Ele se abaixou rapidamente, pegando a carteira dentro da calça dele e tirou uma camisinha de lá, colocando ela em seguida. Raphael se deitou no sofá e eu sorri e sentei em cima dele, colocando uma perna em cada lado de seu corpo. Guiei seu membro até minha entrada e eu mesma sentei lentamente, me penetrando aos poucos. Ele fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, soltando gemidos falhos. Eu me movimentava lentamente, subia e descia, jogando a minha cabeça para trás. Só se ouvia nossos gemidos e nossas respirações fortes, eu continuava o encarando. Vê-lo assim só me deixava mais excitada! Ele abriu os olhos e ficou me encarando e tentando recuperar fôlego. Ele colocou suas mãos em minha cintura, me guiando e aumentando a velocidade. Sempre que eu descia, ele elevava mais seu quadril, me penetrando forte. Ele tentava reprimir os gemidos mordendo o lábio, mas não adiantava muito.

— Aaw... Continuaa assim, não páara! – ele fazia o possível para não perder o contato visual comigo, sua respiração estava descompassada, era possível ouvir os fortes batimentos do seu coração, seus olhos hipnotizantes estavam transbordando todo o desejo. Ele estava se segurando para chegar ao ápice junto comigo, tirava seu membro e colocava tudo muito rápido, me penetrando fundo. Mesmo doendo, eu remexia meu quadril em movimentos circulares. Eu não tinha mais controle do meu corpo, e toda vez que o tirava seu membro de mim, meu corpo reagia, querendo mais e indo ao seu encontro. Eu já estava cansada. Ele gemendo coisas desconexas, às vezes eu gritava por seu nome e ele fazia o mesmo. Eu já sentia os espasmos, sabia que não estava muito longe disso acontecer, logo um formigamento subiu por meu corpo. Senti uma pressão em meu ventre e uma onda se passou, como se fosse um choque. Ele saiu completamente e deu uma última estocada. Nós gritamos. Ele fechou os olhos, sentindo a grande explosão de prazer, nós dois gozamos juntos. Ele ainda buscava seu fôlego quando eu me aproximei dele e, com uma mão, o puxei pelo pescoço para que encostasse a cabeça em meu ombro e descansasse. Ficamos parados, ofegantes e cansados. Raphael levantou a cabeça e me encarou com um lindo sorriso reluzente! Mas logo saiu de mim e foi em direção ao lixo jogar a camisinha. Quando voltou, ficou entre as minhas pernas. Ele me olhava com aqueles lindos olhos e acariciava levemente minha coxa.

— Isso foi demais. — Ele disse ofegante. — Eu te amo Heloísa, te amo pra caralho.

— Eu também te amo Raphael!

Sorri e me ajeitei no sofá pra em seu peito, acabei adormecendo com o seu carinho em meus cabelos.

Our Love - Raphael VeigaOnde histórias criam vida. Descubra agora