Quando o perigo bate em sua porta - 🏥 K. Taehyung 🔫

🍀Three🍀

     Taehyung paga a conta e pega o dinheiro que ela havia deixado na mesa, sai do estabelecimento e tenta alcança-la mas, já estava um pouco longe, fazendo ele desistir de ir atrás dela. Jennie subiu no ônibus e olhou para trás e não o viu, finalmente, conseguiu a paz que tanto almejava.
     Chegou em casa e tirou os sapatos, guardou num mini armário que ficava na entrada e seguiu indo até o quarto, pôs as sacolas na cama e olhou a hora, tomou banho e deitou-se para descansar antes de sair para o trabalho.
     A tarde, comeu um almoço rápido e saiu de casa apressada, pegou o ônibus e seguiu para o hospital, entrando na recepção, deu de cara com seu amigo Jungkook, que a acompanhou até o quarto dos funcionários e a ficou esperando do lado de fora:
     – Como foram suas férias?
     – Bem, apesar de ter ficado com saudades daqui.
     – Daqui ou da Tzuyu?
     – Aish... Do trabalho, né.
     – Sei, ela não parou de perguntar sobre você.
     – E daí?
     – Kook...
     Ela sai do quarto e o olha arrumando o jaleco.
     – Vocês dois são orgulhosos demais para meu gosto, tá na cara que vocês se gostam. Por que esperar mais?
     – Eu não gosto dela... Você que inventa as coisas.
     – Tá. Quero vê quando ela aparecer mais tarde.
     Eles saem juntos e vão para o refeitório, os outros enfermeiros estavam comendo e conversando antes de começarem seus turnos.
     – Soube que você cuidou de um cara de uma gangue.
     – Ele não era de gangue.
     – Então era o que?
     – Um paciente teimoso e ansioso.
     – Pelo visto, você gostou. Você sempre foi mal com pacientes assim.
     – Não sou mal, só agi da maneira que deveria. Agora, eu vou pegar minha prancheta, já deve está cheia.
     – Vai lá, te vejo amanhã.
     Jennie sorri e sai dali indo em direção a sala dos enfermeiros, olha o calendário e pega sua prancheta, lê a lista de coisas e vai para a ala da emergência começar mais um dia.
     Entrou em um dos quartos e ajudou alguns pacientes com seus remédios, levou uma senhora para caminhar um pouco, trocou soros e fez curativos. Tzuyu a procurava agitada, quando a viu, correu em sua direção:
     – Amiga, ainda bem que te achei.
     – Você está suada. O que houve?
     – Um paciente está te procurando lá na recepção, parece que ele quer saber quais remédios são para tomar.
     – Quem é ele?
     – Ele não disse o nome, mas parece que já veio aqui.
     – Aish, está bem. Leva esse lanche para os quartos 103 e 104. Não esquece
     Ela saiu indo até a recepção, e ao parar na entrada viu ele novamente, revirou os olhos e se aproximou.
     – Boa tarde, senhor Taehyung, o que deseja?
     – Boa tarde, eu gostaria que me desse remédio para o meu ferimento e também, que jantasse comigo.
     – Os remédios eu consigo, mas um jantar, está fora de cogitação.
     – Como pode ser tão insensível...
     – Não gosto de misturar trabalho com o meu pessoal.
     – Mas, eu já saí daqui. Então, não sou mais um paciente assíduo. Sendo assim, quando for seu horário de jantar, me encontre no carro do outro lado da rua. Vou está esperando.
     Jennie sai indo até a farmácia do hospital e ele a segue sorrindo, ela entrega a receita e a farmacêutica entrega o que pedia, ao se virar, jogou eles contra seu peito e o encarou.
     – Aqui estão seus remédios. Tome e se recupere bem. Agora em relação ao jantar, vá para sua casa que é bem melhor. Tenha uma boa tarde.
     Se virou e antes de sair, ele segurou seu braço e se aproximou de seu ouvido.
     – Se estiver com medo de mim, não se preocupe, meninas malvadas como você já estou acostumada. Por favor, aceite meu convite.
     – E o que eu ganho com isso?
     – Hum, minha presença e companhia.
     – Dispenso. Agora, solta meu braço ou eu vou te chutar onde dói mais.
     – Vou levar isso como um sim, bom trabalho... Enfermeira.
     Ele solta seu braço e ela sai rápido antes mesmo de dar a chance dele tentar novamente, Taehyung sai do hospital, após  falar com as enfermeiras na recepção e segue em direção ao hotel que ficava no meio do quarteirão, no momento era viável está ali, sabia que Kang poderia agir a qualquer momento.
     Subiu até seu quarto e destrancou a porta, entro e a trancou novamente, tirou o casaco e colocou os remédios sobre a mesa, caminhou até o sofá e se sentou observando o nada, mas com vários pensamentos em sua mente.