Jennie subiu até o andar onde estava outros pacientes, Tzuyu a viu e andou rápido até sua presença, ela a olhou e encarou.
- Por que esse mal humor?
- Na próxima, diz que eu não estou.
- Ele te fez algo? Parecia um cavaleiro para mim.
- Só se for pra você. Enfim, se algum paciente me procurar, atenda sem se importar de ouvir ele reclamar.
- Mas, ele parecia querer falar com você, especificamente.
- Hum. Então, vamos esquecer e voltar a trabalhar.
- Sim, a propósito, você viu o Jungkook?
- Ele já chegou e deve está fazendo algum exame. Sabe, vocês dois poderiam falar um com o outro.
- Não consigo.
- Vocês namoram a quase um ano e parecem que são dois estranhos. O que foi? A omma dele brigou de novo?
- Sim... Ela disse que não estava a altura da família e que ele precisava se casar com a chefe de um departamento rica.
- Esse é o lado ruim de namorar o filho da vice presidente do hospital.
- A gente não escolhe a família, e sim, a pessoa. Digo isso, porque da última vez, você dispensou aquele gato assistente do legista.
- Ele só falava de como era incrível ver corpos multilados e ele ter que montar as partes para fazer a autópsia. Acha mesmo que eu gosto disso?
- Você sabe que isso, são obras do ofício. Agora, eu vou para o quarto 200. Te vejo no refeitório mais tarde.
Tzuyu sai e Jennie continua seu caminho até a sala do diretor, ele a entrega uma ficha de um paciente e sorri gentilmente. Ela sai da sala dele e caminha em direção a um quarto, ao entrar, a pessoa joga a bandeja na porta, a fazendo recuar e depois entrar novamente.
- O senhor parece está bem, já começou até arremessar coisas
- Você é uma enfermeira ou uma contadora de piadas. Faça logo seu serviço e me deixe em paz.
- Acho que é a melhor coisa a se fazer.
Jennie apanha a bandeja do chão junto as outras coisas que haviam caído e coloca na estante do lado da maca, verifica o soro e troca o saquinho, o homem a olhava com um olhar malicioso, deixando aquele ambiente constrangedor, ela então o encara e sorri sem mostrar os dentes.
- O senhor teve uma cirurgia de remoção de uma parte do fígado, nesse soro que eu coloquei, está o remédio para cicatrização e essa injeção, é para que não haja nenhuma reação ao medicamento.
- Está bem. Mas antes, gostaria de saber, você tem alguém, é casada?
- Minha vida particular só pertence a mim. Então, não sou obrigada a responder sobre isso, agora estique o braço para aplicar a injeção.
Ele a encarar feio e isso não a intimida, após aplicar a injeção, jogou a seringa no lixo descartável e saiu do quarto o mais depressa possível, olhou para a porta e suspirou aliviada. Caminhou até o quadro e viu o próximo paciente.
A noite já estava em alta, Taehyung pegou seu casaco e máscara saindo do quarto, desceu e passou pela recepção sem ser perturbado. Caminhou até o carro e se encostou nele, olhou a hora e sorriu, observou ao redor e continuou a esperar por ela.
Jennie sentou no puf e olhou a hora pelo celular, percebeu que estava na hora que Taehyung havia marcado, olhou para seus amigos e pediu licença, entrou na sala dos enfermeiros e mudou de roupa, pegou sua bolsa e saiu indo até o carro, antes mesmo de falar, ele já estava se aproximando dela, fazendo ela mesma hesitar em seus passos e ficar parada.
- Então, aceitou meu convite.
- Só por educação. Não faça isso novamente e me ignore.
- E se eu não quiser?
- Apenas ouça e me esqueça.
- Tem medo de mim?
- Não. Só sou uma pessoa ocupada, então, não continue com sua ideia.
- Você fica bonita quando está estressada.
- Quer saber, eu vou voltar.
- Espera. Vem, vamos comer.
Ele a leva até o restaurante chinês, estava meio vazio e um pouco escuro. Jennie senta no assento e Taehyung a sua frente. Olharam o cardápio e fizeram seus pedidos. No jantar, ele a olhava e sorria uma vez ou outra, fazendo com que ela pensasse que estive sentindo dor ou era apenas esquisito mesmo.
- Você tomou seus remédios?
- Tomei. Por quê, devia tomar mais?
- Não. Apenas termine o que te dei e já vai está melhor.
Ela termina a refeição e olha para o relógio, se levanta e ele a acompanha, ao saírem do restaurante, Taehyung segura seu braço e isso já havia deixado de ser um simples gesto de chamar atenção para um incomodo com direito a levar um chute bem forte, Jennie apenas o olhou:
- Bem, já que comemos juntos. Na próxima, você paga um lanche para mim.
- Você não tem mais nada para fazer?
- Tipo o que?
- Não sei. Gente da sua máfia não precisa de você, não?
Ele riu e a aproximou como se desse um abraço nela, ela então começou a bater nele para afasta-lo mas, foi em vão. Taehyung a olhou sério e abaixou a máscara mais uma vez.
- Não faço mais parte deles. Sou um homem normal agora.
- Sério? Que eu saiba pessoas como você não saem assim de um determinado grupo.
- Para uma enfermeira, você sabe muito sobre de onde vim.
- Eu tinha um parente igual a você.
- Entendo. Mas, eu consegui, agora vou viver minha vida.
- Bom pra você. Agora me solta, tenho trabalho pra terminar.
- Quando é sua folga?
- Por que eu deveria te dizer?
- Talvez, a gente saia de novo.
- Você é engraçado.
Ela se solta bruscamente e sai sem olhar para trás, Taehyung sorri e põe sua máscara e caminha em direção oposta, já havia percebido que alguém o observava, então, teria que o eliminar o quanto antes.
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Quando o perigo bate em sua porta - 🏥 K. Taehyung 🔫
Acción[CONCLUÍDA] Jennie era uma enfermeira que estava terminando seu turno, até surgir uma emergência e ela ter que ajudar na ocorrência. No dia seguinte, ao acordar após o efeito dos remédios, Taehyung se assustou ao perceber o estado em que estava e te...