Jennie arrumou a roupa e saiu com Taehyung, ao se despedir dele, caminhou até a parada de ônibus com um sorriso bobo nos lábios. Subiu no ônibus e pagou sua passagem, caminhou mais um pouco e sento no assento perto da janela, a noite tinha sido a melhor, mesmo que no fundo a ideia tinha sido bem louca, mas gostou do fato de que ele realmente a fez esquecer de qualquer incoveniente ligado a sua mente.
Ao chegar no hospital, Jungkook e Tzuyu caminhavam de mãos dadas para dentro do prédio e atraindo olhares de todos por ali, ela sorriu mais uma vez, porque finalmente seus amigos estavam bem e isso era importante também. Trocou de roupa e saiu para mais um dia de trabalho, só que esse dia seria diferente dos demais.
Taehyung arrumou a mochila e deixou um bilhete por debaixo da porta dela e desceu a escadaria indo em direção ao ponto de táxi, pegou um e seguiu em direção a cidade de Gwanju. A tarde, caminhou até um bar que ficava no final da rua, ele era meio escuro por dentro, com algumas luzes acesas e outras piscando, sentou-se num dos banco e bateu de leve no balcão:
– Oh, você aqui. Quanto tempo, Taehyung? O que te trás a essa cidade de novo?
– Negócios. E quando você vai consertar essas luzes, Hoseok? As pessoas não vem aqui por causa disso.
– Cuide de seus assuntos, que eu cuido dos meus.
– Então, já sabe o que eu quero.
– Claro.
Hoseok caminha até a entrada e tranca a porta, Taehyung tira o cigarro do bolso e acende, ele então desce até o porão onde havia um cassino funcionando, não estava lotado, mas parecia funcionar bem, as garçonetes passam por eles sorrindo, quando chegam na sala principal, ele joga o cigarro no chão e apaga com a sola do sapato:
– Aish, Taehyung. Eu troquei esse carpete recentemente.
– Sério? Não me importa. Onde está?
– Seu mal educado, você precisa de uma mulher, sabia.
– E você, de um soco na cara.
Hoseok abre as portas do armário de ferro e o Arsenal brilha aos olhos de Taehyung, cada arma, cada cartucho, o cheiro de pólvora, era tudo que ele gostava. Ele escolhe sua favorita e compra algo novo, põe em cima da mesa e observa ao redor:
– Por que você mudou o carpete?
– Um idiota veio aqui comprar uma arma, mas acabou atirando contra sí, sorte dele que ela pegou apenas na sua clavícula, se pegasse na aorta, teria mais trabalho para arrumar aqui.
– Você ainda vende para pessoas assim?
– Meus negócios.
– Já entendi. Vou levar apenas isso. Ah, diz pro seu irmão que eu não queria ter quebrado a mandíbula dele aquele dia. Foi apenas um mal entendido
– Não precisa, ele apanhou ainda mais depois daquele soco que você deu.
– Você é realmente o irmão perfeito.
– Oh, um elogio da sua parte, estou lisonjeado.
– Tá, agora vai se fuder. Bem, estou indo.
– Ufa, achei que tinha mudado. Sabe, depois que você saiu daqui, eles por alguma razão começaram a sair também.
– O que você quer dizer?
– Kang não está nada feliz com sua atitude e espalhou até para os rivais sobre o assassinato de Min Seok.
– Você sabe exatamente como ele era.
– Sei, mas você não o mataria, seria burrice.
– Eles só suspeitam de mim pelo fato de ter saído e por conta das mentiras que espalharam.
– Então Kang realmente armou legal para você. Mas não tem nada pra provar sua inocência?
– Você acha que saí por que? Eu conheço eles, e vou conseguir me livrar de todos até chegar no cabeça. Hoseok, espero que possa voltar aqui e beber algo.
– Vou está no meu lugar de sempre.
Taehyung se despede depois de receber sua encomenda e sai da sala, caminha entre o salão de jogos e sobe saindo do porão, olha a hora e liga para Jennie ao sair do bar. Ela atende depois de um tempo, sua voz animada o deixava aliviado por enquanto, a vida dela era importante e não podia está envolvida com a dele, até que se consertasse tudo.
Após a ligação, já estava em frente ao hotel em que costumava ficar, mas decidiu ir para outro, mesmo que fossem discretos, cuidado sempre era demais. Jennie voltava do serviço animada, havia passado no mercadinho e feito algumas compras, subiu as escadas e andou até sua porta, ao entrar, viu um bilhete, agachou-se o pegando e lia enquanto fechava e trancava sua porta.
Ao tirar os sapatos, parou um pouco e se recusou a acreditar no que lia:
– Uma viagem de tempo indeterminado? Como assim? Sobre o que? Por que ele não me falou nada ao telefone? Aish...
Ela tirou o celular do bolso e discou o número dele esperando que fosse atendida, mas nada aconteceu, aquele sentimento que tinha sido esquecido à muitos anos, parecia ter voltado e dessa vez estava mais intenso. Jennie se recusava a acreditar no que sentia, pois sabia que ele estava decidido a abandonar de vez sua vida passada, mas a viagem repentina instigou a dúvida ainda mais.
Taehyung saía do banheiro e notou o celular ligado, caminhou até a cômoda e viu as notificações, no momento era melhor não se comunicar, deixou o aparelho de lado e buscou uma roupa para vestir e deitou-se para descansar do dia.
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Quando o perigo bate em sua porta - 🏥 K. Taehyung 🔫
Action[CONCLUÍDA] Jennie era uma enfermeira que estava terminando seu turno, até surgir uma emergência e ela ter que ajudar na ocorrência. No dia seguinte, ao acordar após o efeito dos remédios, Taehyung se assustou ao perceber o estado em que estava e te...