CAPÍTULO 15 - Visita indesejada (Parte 2)

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Ao chegarmos, o que nos recebeu foi um cenário de puro caos: o carro de Peter abandonado, a porta do motorista escancarada e o som do veículo ligado, ecoando em um volume quase ensurdecedor

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Ao chegarmos, o que nos recebeu foi um cenário de puro caos: o carro de Peter abandonado, a porta do motorista escancarada e o som do veículo ligado, ecoando em um volume quase ensurdecedor. A entrada principal da casa também estava aberta, lançando uma luz intensa que revelava um ambiente de inquietação. Trocamos olhares tensos, a adrenalina pulsando em nossas veias, e diante da cena, instintivamente, peguei a barra de ferro que sempre mantinha no porta-malas, pronto para qualquer eventualidade. Adentramos pela porta da sala com cautela, nossos sentidos aguçados diante do desconhecido. O que encontramos foi uma verdadeira cena digna de um filme de suspense, cada canto revirado como se um furacão tivesse passado por ali.

 A aflição era evidente, indicando claramente que alguém havia invadido o espaço e deixado sua marca destrutiva para trás. À medida que subimos alguns degraus da escada que conduzia ao segundo andar, o coração batendo forte em meu peito, a preocupação cresceu ao nos depararmos com Peter caído no chão. Briana, agindo com rapidez e determinação, correu até ele, seus olhos revelando uma mistura de ansiedade e preocupação. As circunstâncias desconhecidas que nos envolviam começaram a desdobrar-se diante de nós, mergulhando-nos em uma busca pela verdade que se desenrolara naquela noite tensa, onde cada sombra parecia esconder um segredo obscuro, e cada silêncio carregava o peso do desconhecido.

— Peter, pelo amor de Deus, fale comigo! — A voz embargada de Briana denotava um desespero angustiante. Não demorou muito, e ele despertou confuso com tudo à sua volta. — O que aconteceu aqui, Peter? — Os olhos arregalados da garota fitavam cada centímetro do cômodo.

— Não sei, cheguei e vi a porta aberta, subi as escadas tentando averiguar, e alguém atingiu a minha cabeça, atingiu em cheio! — Ele resmungou, passando os dedos no couro cabeludo.

Briana se aproximou mais, sua expressão preocupada misturada com uma determinação feroz.

— Sabe dizer se está faltando algo? — Questionei a garota, que estava pálida, como se o sangue tivesse parado de correr em suas veias.

— Vou dar uma verificada! — Ela murmurou e completou a subida dos degraus que levavam até seu quarto, cada segundo parecendo uma eternidade. — Não faz sentido, roubaram fotografias minhas! — Segurava em suas mãos um álbum que estava faltando algumas imagens; na verdade, faltavam inúmeras delas.

— É melhor a gente chamar a polícia! — Lauren pegou o celular e, imediatamente, realizou a ligação, transmitindo a urgência da situação. A voz trêmula revelava o peso da incerteza e do perigo.

***

Já fazia cerca de dez minutos desde que vários carros patrulheiros haviam chegado ao local. A movimentação era intensa, os policiais meticulosamente tentando coletar qualquer evidência possível. Lauren segurava minha mão com firmeza, um gesto que transmitia uma mistura de apoio e ansiedade. Eu permanecia parado, tentando me distrair com qualquer pessoa que passava por mim; meus pensamentos estavam confusos e atormentados. A tentativa de entender o motivo pelo qual alguém reviraria uma casa daquela forma, apenas para roubar as fotografias da minha garota, dominava minha mente. Enquanto isso, o delegado chegava ao local, acrescentando uma aura de autoridade à cena. 

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