CAPÍTULO 52 - Funeral / 3 anos depois (Parte 2)

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Após longas horas na estrada, finalmente, as luzes de São Francisco surgiram à minha frente, pintando o horizonte com tons de esperança e possibilidades. Estacionei o carro em frente ao prédio do apartamento, onde Peter e Lauren já aguardavam minha chegada, segurando a chave como um símbolo de boas-vindas.

— Que saudade de vocês! — Aproximei-me e os abracei com um misto de emoções, deixando transparecer o quanto eu havia sentido falta daquela conexão.

— Como foi a viagem? Fiquei preocupado! — Peter ergueu-me em seus braços, demonstrando sua preocupação sincera.

— Foi bastante cansativo, tudo que eu quero agora é descansar! — Suspirei, sentindo o peso das horas na estrada.

— Fala sério, a gente queria te chamar pra ir no bar do Joe! — Lauren resmungou, revelando um lado descontraído que ainda persistia entre nós.

— Não acredito que ainda frequentam aquele lugar! — Arqueei a sobrancelha, lembrando-me dos tempos de juventude e das noites animadas no bar do Joe.

— Lá virou o ponto de encontro da turma da nossa época de escola! Só os melhores frequentam! — Ela liberou uma breve piscada, relembrando os laços que nos uniam.

— Se eu me animar, dou uma passada lá depois! — Sorri, deixando aberta a possibilidade de reviver memórias e reencontrar velhos amigos.

— Tem certeza que é esse o apartamento que vi? Tá muito barato pela localização dele! — Franzi o cenho, notando a discrepância entre o valor e a localização privilegiada do apartamento.

— Bem, não fique brava! Esse apartamento é da minha família! Pedi ao meu pai pra fazer um valor mais acessível! Na verdade, ele nem sabe que é pra você, se soubesse nem teria cobrado! Como você não queria que o Billy soubesse da sua vinda, falei que era pra uma amiga! — Lauren explicou, revelando um gesto de cuidado e discrição que me emocionou.

— Obrigada por manter em segredo! — Murmurei, sentindo a gratidão aquecer meu coração.

— Você sabe que muito em breve, mais cedo ou mais tarde vocês vão se encontrar, não é? — Ela arqueou a sobrancelha, trazendo à tona a inevitável possibilidade de um reencontro.

— Ele está com alguém? — Acabei perguntando, sentindo um misto de curiosidade e receio.

— Não, ele não está. Ele mal tem tempo pra respirar, vive enfiado dentro da empresa! Pra você ter ideia, faz um pouco mais de um ano que ele não vai ao bar do Joe e aquele era o local favorito dele! — Ela revelou, dissipando parte das minhas preocupações. — Se lembra do Samuel? — Ela perguntou, e notei um leve tom de preocupação em sua voz, o que me fez ficar atenta.

— Como eu me esqueceria dele? Ainda tenho pesadelos com aquela noite! — Suspirei, deixando escapar um resquício de trauma que ainda ecoava em minha mente.

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