SINOPSE ATO II

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Nunca sabemos exatamente o rumo final no qual nossa vida nos leva

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Nunca sabemos exatamente o rumo final no qual nossa vida nos leva. Podemos chegar num paraíso absoluto ou ao mesmo não conseguirmos alcançá-lo, e para uns, não alcançar este destino pode ser chamado de inferno. O grande problema era que eu não fazia ideia do momento no qual eu passei a perder a dimensão do que eu queria para a minha vida, e era ali que ele entrava. Porque, desde que os olhos dele se encontraram aos meus, tudo mudou. Os olhos dele me levavam à mais pura ruína na mesma medida em que queimavam a minha alma em ternura. A voz dele emergia em mim tudo o que eu odiava em mim mesma, mas era neste momento no qual eu conseguia me tornar a minha melhor versão. De repente, o inferno não ficou tão catastrófico e não era tão desastroso para mim...Porque o que mais poderia me destruir era se ele saísse para sempre da minha vida. E era aquele o problema. O meu maldito problema.

O olhar do Diabo não era capaz de me repelir. A voz do Diabo era a única coisa capaz de me fazer sentir viva. E eu o desejava mais do que nunca. Mas tinha algo, como sempre há.

No fundo dos olhos dele eu via o desejo fulminante em lutar contra as suas trevas. Contra o seu amargo e grandioso desejo de me corromper. Zachary detestava a ideia de um dia me corromper com seus caos, e ter me arremessado em seu inferno. O que ele não sabia era que ele nunca esteve de fato me corrompendo. Porque mesmo sem saber que ele era o Diabo meu corpo já gravitava em direção às trevas, eu gravitava em direção ao Vilão. Pois, mesmo negando infinitamente, eu sempre soube que ele não era o Vilão, mesmo que isso fosse considerado uma insanidade. E foi aí que eu cometi dois magistrais erros: não me afastar do Diabo enquanto podia, e acima de tudo, enxergar algo bom no criador da ruindade.

Afinal, Zachary Schwartz consegue sempre surpreender a todos. Eu somente não esperava ser, agora, uma vítima das suas surpresas. Mas eu fui. E me quebrei por isso.

Porque, mesmo com o passar do tempo, eu nunca entendi ao certo até onde é seguro acreditar no Vilão. Até que todas as suas partes estejam deterioradas ou até quando a sua alma é levada juntamente com ele?

Talvez, essa seja uma resposta que devemos encontrar juntos. No fim. No nosso fim.

 No nosso fim

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