Scars of Love, I e II | Teen Wolf

III

No outro dia resolvemos mostrar para Derek.

— Não estou vendo nada. — Ele fala vendo o braço de Allison e Lydia.

— Olha de novo. — Scott pede para ele.

— Como um hematoma vai dizer onde está Erica e o Boyd?

— É a mesma coisa dos dois lados. Igualzinha.

— Não é nada.

— Pareidolia. Ver padrões que não existem. — Lydia explica. — É um subconjunto da apofenia.

— Elas querem ajudar.

— Essas duas? Essa daqui me usou pra ressuscitar meu tio psicótico. Obrigado. Já esta aqui disparou umas 30 flechas em mim e na minha alcatéia.

— Está bem. — Stiles tenta acalmar o clima. — Mas ninguém morreu, né? Talvez um pouco de mutilação e de laceração, mas sem mortes. É uma diferença importante.

— Minha mãe morreu. — Diz Allison.

— O código de honra da sua família que matou a sua mãe. Não eu.

— A garota procurava o Scott. E eu vim para ajudá-lo. Não você.

— Quer ajudar? Ache algo real.

🏹

Isaac lembrou que Erica e Boyd estão no banco abandonado de Beacon Hills e que talvez Erica esteja morta... Recapitulando o plano: Derek e Scott vão achar um jeito de entrar no banco enquanto eu, Stiles e Peter esperamos precisarem da nossa ajuda.

— Não consigo ficar esperando. É irritante. — Stiles diz enquanto olha a lua pela janela. — Meus nervos estão muito irritados. Irritados.

— Que tal fazê-lo dormir e só acordar quando terminar? — Pergunta Peter enquanto está deitado no sofá.

— Será que Erica morreu mesmo? — Pergunto.

— Acha que me importo? — Continua Peter.

— Só não entendi o lance do banco. Por que não os acorrentaram em alguma toca subterrânea? — Pergunta Stiles. — É uma alcatéia de Alfas. Eles não têm uma toca?

— Eles são lobisomens, não vilões do James Bond.

— Espera aí. Talvez eles morem ali. — Stiles fala andando até um buraco na parede de Derek. — Talvez o cofre do banco os lembrem das suas tocas de lobo.

— Tocas de lobo? — Pergunto.

— Isso mesmo. Onde você mora? — Ele pergunta para Peter.

— Numa caverna nas profundezas da floresta.

— Uau! Sério?

— Não, seu idiota. Tenho um apartamento no centro.

— Certo, mas ainda tem alguma coisa nesse banco. E por que esperar a lua cheia? Por que não matá-los quando quiserem?

— Vai ver eles acham poético.

— Já tiveram três luas cheias para serem poéticos.

— Já você só teve uma hora cheia para ser chato...

— Não, diga o que ia dizer. Sou chato... O que ia falar?

— Do que são feitas as paredes? — Ele pergunta se levantando do sofá.

— O que? Sei lá, de madeira, tijolo ou...

— Não, do cofre. Do que são feitas as paredes do cofre? Onde tem essa informação? — Ele diz procurando nas plantas do cofre. — Não diz nada. Onde tem o tipo de pedra?