³ A Nova Casa

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── Namjoon? Namjoon! ── saiu da residência e avistou o garoto na entrada. ── Não está me ouvindo? Eu estou te chamando há horas.

── Todo mundo te ouviu, Jin. ── virou o seu corpo na direção do garoto. ── O quarteirão inteiro escutou os seus gritos. ── cruzou os braços.

── E por que não respondeu? ── questionou com certa indignação.

── Eu respondi, mas aí você gritou por cima, então, eu esperei você me achar e achou. ── deu um passo até o mesmo. ── Então, por qual motivo acordou toda a vizinhança?

── Não finja que se importa com os seus vizinhos. ── balançou a cabeça negativamente.

── E não me importo, mas escutar os seus berros não é exatamente a melhor coisa a se ouvir de manhã.

── Se não queria me ouvir, era só tentar ser pontual pelo menos uma vez na sua vida.

── Mas você não me disse o horário da sua aula. ── resmungou de um jeito confuso.

── A minha primeira aula começa às 10:30, e já são 10:18, temos 12 minutos para chegar em um lugar que costuma dá um trajeto de 20 minutos. ── gesticulou enquanto argumentava.

── Tá bem, já entendi. ── colocou a mão em seus bolsos e segurou a chave do veículo.

── Chefe, e esse cara? ── o homem apontou para o rapaz no chão, ele estava com as mãos amarradas atrás do corpo e tinha algumas manchas de sangue em seu rosto.

── Depois de repassar o meu recado, liberem. ── começou a andar até o seu carro, colocando a mão nas costas do Seokjin assim que o alcançou e começou a guia-lo.

── O que aquele cara fez? ── franziu a sobrancelha ao olhar para trás, continuando a andar ao lado do alfa.

── Fala demais. ── abriu a porta do automóvel.

── Ele te entregou?

── Ele quase fez isso.

── E como você sabe que ele quase fez isso?

── Porque ele não aguentou a pressão e pendeu para o lado de cá. ── esperou o ômega entrar e fechou a porta. ── Às vezes, os policiais são mais intimidadores que os bandidos. ── sentou no banco do motorista.

── Isso não é verdade, policiais não intimidam, eles cumprem as leis que vocês violam. ── passou o cinto de segurança e segurou a mochila que estava carregando.

── Eles cumprem as leis quando os favorece. ── ligou o automóvel e manobrou o veículo, não demorando a sair da residência, dirigindo em direção ao campus da universidade onde o ômega cursava arquitetura.

── Nem todos os policiais são fantoches corruptos.

── Deixa eu adivinhar: como o seu pai? ── olhou de relance para o ômega. ── Você era filho dele, mesmo que não fosse um bom policial, seu pai seria o seu herói.

── Mas no meu caso, não existe uma suposição, meu pai era um bom policial.

── E como você sabe?

── Todos dizem a mesma coisa.

── Por que os amigos policiais iriam dedurar o seu pai para o filho dele?

── Não existe o que dedurar, meu pai era um homem de princípios que cobrava porque tinha moral para mostrar o correto e te impedir de fazer o errado.

── E ele morreu em um serviço de rua correto? Operação policial?

── Sim, mas eu não sei exatamente em que circunstâncias aquilo aconteceu.

Baby GangstarOnde histórias criam vida. Descubra agora