¹⁹ Rosas e Espinhos

2.1K 249 259
                                    

── Onde está o Jin? ── lembrou que o garoto havia lhe dito que precisava passar na faculdade, sendo assim, queria saber quando ele queria ir.

── Eu o vi entrar naquele corredor. ── o Kihyun apontou com certa tranquilidade.

── Valeu. ── seguiu naquela direção em passos calmos, sentindo a luz do sol adentrar a residência através das janelas, observando que era um dia bastante ensolarado e arejado, assim, olhou ao redor e escutou um barulho que vinha do quarto ao seu lado. ── Jin? ── caminhou devagar até o local e não demorou a avistar o menino. ── O que está fazendo aqui?

── Namjoon? ── olhou para o alfa e logo ajeitou uma lata que havia derrubado sem querer. ── Eu... estava andando por aqui e vi isso. ── apontou para o quadro. ── Eu não deveria estar aqui né? ── fez uma expressão culpada ao encolher os ombros sem sequer perceber.

── Esse lugar está fechado há anos, você não deveria ficar no meio de tanta poeira. ── adentrou o espaço em passos calmos. ── E não há nada de interessante aqui.

── Na verdade, eu achei algumas pinturas bastante curiosas. ── tocou em seu cotovelo esquerdo com a mão direita.

── Quais? ── perguntou por curiosidade.

── Posso pegar?

── É... Pode. ── eram relíquias de família e o pai do Namjoon não gostava que qualquer um mexesse nesses objetos, mas ele não negaria ao Jin que o fizesse.

── Sério? Eu vi bem aqui. ── abaixou as mãos ao dá um sorriso astuto e foi atrás de um lençol branco, segurou um quadro e o colocou à vista.

── Esse? ── se aproximou da peça e tocou na borda de madeira, encarando a pintura.

── É uma pintura de família? ── olhou para o Namjoon. ── Porque esse cara se parece muito com você. ── voltou a observar aquele desenho, prestando atenção no olhar retratado pelos personagens pintados e em todas as suas características.

── Esses quadros foram pintados pelo meu tataravô. ── estendeu a mão e tocou na assinatura.

── Seokyeon? ── leu o nome ao franzir a sobrancelha.

── Sim, ele pintava o seu pai. ── olhou para o desenho.

── Se eu acreditasse em reencarnação, diria que o pai dele nasceu de novo.

── Não acho que sou parecido com ele.

── Você é idêntico a ele.

── Há mais pinturas dele por aqui, vou te provar que é coisa da sua cabeça. ── puxou o lençol e encarou os quadros, achou um deles e estendeu o mesmo.

── Esse não tem apenas uma pessoa. ── franziu a sobrancelha. ── Quem é essa criança? ── apontou para a caricatura infantil na pintura.

── Pelo o que o meu pai me disse, é o Kim Seokyeon. ── encarou o mesmo.

── Ele se parecia muito com o pai, tinham algumas características muito similares.

── A mancha... ── passou o indicador por cima da pintura, deslizando na tela.

── O que é essa mancha na mão deles? Está em ambas.

── Isso. ── estendeu o seu braço e arregaçou a barra da camiseta.

── É uma marca de nascença?

── Sim.

── Parece uma seta. ── deu um sorriso curioso.

── Sim, eu também achava isso. ── ajeitou a camiseta. ── Essa é uma pintura que... ── parou de falar ao olhar na direção do quadro e logo franziu a sobrancelha. ── Me deixa intrigado.

Baby GangstarOnde histórias criam vida. Descubra agora