006. Adivinhação

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006. Adivinhação.

      ANNE E SIRIUS mantiveram o silêncio até o trem parar em seu lugar de costume — na estação de Hogsmeade.

      Eles saíram da cabine, cada um segurando uma mochila. Dark seguia Anne sem nem olhar para os lados; enquanto Max relaxava nos braços de Sirius. Os dois subiram na carruagem puxada por cavalos invisíveis.

— Testrálios — Anne sussurrou, talvez acreditasse que apenas ela havia escutado, mas Sirius a ouviu.

— Você os vê? — Questionou.

      A garota olhou-o com vergonha.

— Sim. Desde que me lembro.

— Quem você viu morrer?

— Minha mãe, acho...era nova demais para me lembrar.

— Sabe, os dementadores nos fazem lembrar dos nossos piores momentos, mesmo que nós mesmos não lembramos...você...?

— Se continuar vou te jogar dessa carruagem e pegar esse gato pra mim. — Disse olhando para Sirius irritada.

      A carruagem foi se aproximando de um magnífico portão de ferro forjado, ladeado por colunas de pedra com javalis alados no alto, Sirius viu mais dois dementadores encapuzados montando guarda dos lados do portão. A carruagem ganhou velocidade no caminho longo e inclinado até o castelo. Por fim, o coche parou balançando, e os dois  desembarcaram.

— Você desmaiou, Potter? Longbottom está falando a verdade? Desmaiou mesmo, é?

      Anne virou-se depressa, seu cabelo bateu no rosto de Sirius. Lá, descendo de uma outra carruagem, estava Harry Potter, o famoso O-menino-que-sobreviveu; Draco Malfoy junto com seus dois valentões se aproximavam dele.

— Ele também desmaiou? — Sussurrou Sirius.

       A bruxa olhou-o com raiva novamente. Ela agarrou sua manga e o puxou em direção às grandes portas de Hogwarts. Eles viraram a direita indo em direção ao Salão Principal.

— Você vão falar com ele outra hora, não é? — Anne apenas acenou com a cabeça.

       A dupla se dirigiu para a mesa da Lufa-Lufa, sentando lado a lado.

— Pshhh! — Um estudante da mesma turma fez — Ei, você! — Ele observava Sirius — Qual é mesmo seu nome? — Não parecia um piadista, estava mais para um curioso.

       Sirius olhou Anne. Ela fez um movimento de "foda-se. Vão descobrir de qualquer jeito." com a cabeça. Sirius voltou a olhar o colega.

— Sirius Black, por quê?

— Ah, nada, não! — Mas ele foi com uma expressão de choque sussurrar com o colega do lado.

Black é um grande nome no mundo bruxo, no mundo trouxa nem tanto. Mas Sirius não é um nome diferente. — Cochichou Anne

— Por que só no mundo bruxo tem quatro?

       Os lábios dela se afinou, ela desviou seu olhar.

— 'Tô tentando ajudar. Olhe, você é o sobrinho, podia ser algo pior.

— Tipo filho?

— Tipo inimigo. Uma ameaça. Você não sabe exatamente quem ele é, não sabe onde pode se esconder, não sabe o que quer, não sabe nem a idade...você está longe de ser uma ameaça pra ele.

— Poderia não ser tão inteligente na minha frente?

— Não é inteligência, é o básico.

— LUFA-LUFA!

O Filho de Regulus Black: Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora