053. A sede da Ordem da Fênix

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      Sirius corria por toda a casa, carregava camadas de roupas, sapatos, livros e doces, guarda a tudo dentro do seu malão. Chegou o dia. Ele se mudaria para a Sede da Ordem da Fênix.

      Sirius entrou no quarto de Eliza. Ah, como Sirius adorava a decoração daquele quarto, todo em tons de azul era um quarto inspirador.

— Sirius, pega umas calcinhas para mim aí na segunda gaveta da cômoda.

       Siirus sentiu as bochechas queimarem. Ele andou até a cômoda e abriu a segunda gaveta, pegou algumas calcinhas e levou até Eliza, que organizava o próprio malão.

— Estou com medo — Diz Eliza — Não estou pronta para ver...rever toda a Ordem novamente.

— Ihhhh! — Sirius balançou a cabeça — Você tinha um namorado na Ordem?

       Sirius viu as bochechas e as orelhas de Eliza ficarem vermelhas.

— Não diga besteiras, Sirius! — Brigou Eliza.

— Ah, qual é! — Sirius se sentou na cama — Qual é o nome dele?

— Sirius Black, se você continuar falando isso nunca mais vou fazer biscoitos!

       Sirius levou a mão até o peito e soltou uma exclamação de indignação.

— Isso não é justo!

      Eliza bateu com força a tampa do malão.

— Já está pronto?

      Sirius balançou a cabeça. Eliza puxou o malão até a sala, Sirius a seguiu de perto. Sirius pegou sua vassoura e observou sua madrinha amarrar os malões nas vassouras.

— Sabe por quê não vamos de Pó de Flú? — Questionou Eliza.

      Sirius sorriu esnobe.

— Você acha que eu sou quem? É óbvio que o Pó de Flu pode revelar nosso local.

      Eliza sorriu e piscou para ele. Eles saíram da casa e montaram em suas vassouras.

— Fique com a varinha em mão: conselho de Olho-tonto. — Eliza decolou e Sirius a imitou.

       Eles voavam em direção ao sul. O sol ainda não havia nascido, e provavelmente eles teriam horas de viagem, sem pausas.

— Com  frio? — Gritou Eliza.

       Sirius sabia que estava tremendo inteiro. Lá em cima era muito, muito frio.

— Anne já está lá? — Sirius perguntou.

       Um ano, Anne. Um ano.

— Não. Ainda não.

       Sirius perdeu a conta de quantas horas se passaram. Só sabe que quando Eliza disse para eles aterrizaram, ele agradeceu a Merlin.

      Sirius pousou no chão e olhou ao redor. Ao seu redor, as fachadas das casas cobertas de fuligem não pareciam convidativas; algumas tinham janelas quebradas que refletiam opacamente a luz dos lampiões, a pintura estava descascando em muitas das portas e havia montes de lixo na entrada das casas.

— Bem antigo...gostei!

      Sirius observou Eliza vasculhar alguma cousa dentro do bolso da jaqueta, ela tirou de lá um pedaço de papel e estendeu para Sirius. Sirius leu:

      A sede da Ordem da Fênix  encontra-se no largo Grimmauld, número doze, Londres.

— Entendi. — Sirius devolveu o papel a Eliza — Feitiço fidelius.

      Eliza piscou com um sorriso no rosto.

      Sirius olhou para as casas número onze e treze. Então, com um toque de mágica a casa número doze apareceu entre as duas.

— De quem é a casa? — Questionou.

— Essa é a casa da família Black.

      Sirius olhou para a madrinha.

— Sim, eu sei. Estranho. Vem! — Eliza subiu os degraus e abriu a porta; Sirius a seguiu. Sentiu o cheiro adocicado de decomposição, poeira e umidade; o local dava a impressão de ser um prédio condenado. A decoração era antiga e um tanto esquisita.

       Eliza dobrou em uma porta, ainda com Sirius a seguindo. Eles desceram uma escada e pararam em uma cozinha subterrânea. Sirius encarou todas as pessoas do cômodo: o Sra. E Sr. Weasley, Gui Weasley, o Ex-Prof.Lupin, o Prof. Snape, Sirius, uma mulher ruiva, uma mulher de cabelos rosa chiclete, a Profª.Minerva, Dumbledore, um homem negro, um homem ruivo e Alastor Moody.

— Eliza, boa tarde! — Dumbledore se levantou — Molly, por favor, leve Sirius até os outros.

      A Sr.a Weasley correu e abraçou Sirius, ela o caminhou de volta às escadas. No Hall, eles subiram mais lances de escadas. Sirius viu uma parede decorada de cabeças de elfos domésticos. Ok. Os Black eram loucos.

      A mulher rica abriu uma porta, foi quando Sirius viu um grupo de adolescentes: Hermione, Rony, os gêmeos Weasley, Gina Weasley e Anne.

      Sirius saltou na direção de Anne e a abraçou com força.

— Um ano, Anne. Um ano. — Sirius sentiu uma vontade gigantesca de dar um mais um beijo naquela menina de cabelos pretos.

— Oi, Sirius! — Cumprimentou Gina.

— Harry escreveu pra você? — Perguntou Hermione.

— Não. — Respondeu.

— Ele está uma fúria! — Disse Rony. — Estão mantendo tudo em segredo dele. Estou até com medo de revê-lo! Ele vai explodir!  

     Anne examinou Sirius com aqueles olhos severos.

— O que foi? — Sussurou.

— Eliza tem um ex-namorado na Ordem — Sirius sussurou em resposta.

        Anne sorriu, mas mordeu o lábio para se conter.

— Coitadinha! — Ela riu levemente, tentando disfarçar dos outros — Pessoal, vou mostrar a casa para ele!

      Anne puxou Sirius para fora do quarto. Mas ela não entrou de cômodo e cômodo, em vez disso, ela subiu mais um lance de escadas e abriu uma porta à direita.

       Era um quarto todo decorado em todos verde e prata. Com certeza pertencia em alguém da Sonserina. Foi quando Sirius um porta-retrato em cima do criado-mudo. Ele se aproximou e viu dois iovens: um menino de cabelos escuros e uma menina loira com o uniforme da Corvinal.

— Esse quarto é de...

— Regulus Black. Não viu a placa?

— Não.

— Que seja. Mas olhe esse quarto! Alguém tem orgulho de ser da Sonserina.

      Sirius sorriu.

— Tipo nós com orgulho da Lufa-Lufa.

— Tem uma mulher aqui — Anne apontou pro chão — A de cabelo rosa. O nome dela é Tonks. Ela também tem orgulho de ser da Lufa-Lufa.

— Nossa nova amiga, é?

      Anne sorriu.

— Com certeza!

O Filho de Regulus Black: Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora