Sirius era um "fruto das trevas" na visão do avô, por isso, foi criado pela madrinha.
A vida de Sirius era normal e comum, era apenas mais um lufano, vivendo sua vida.
Até Sirius Black fugir de Azkaban.
Um homem com o mesmo nome dele. Hogwarts só s...
— Sirius Black, pode ir contando o que aconteceu! — Anne agarrou a gravata de Sirius e o empurrou contra a parede do corredor.
— Q-que? — As bochechas de Sirius queimaram.
— Naquele dia, na segunda tarefa, onde você foi?
— Anne — Sirius olhou para os lados. Não vinha ninguém — Eu vi o meu pai. E o segui e ouvi a conversa dos dois.
Anne o soltou, deu dos passos pra trás com as mãos na boca.
— Sirius...você ficou louco?
— Anne, por favor, entenda: eu preciso saber se eles são nossos amigos ou inimigos. Eles estavam falando de Harry e alguém que poderia ser Comensal da Morte tentando matar Potter!
— Sirius, você podia ter morrido!
— Você não pensou nisso naquele dia!
Anne o olhou de cima a baixo, provavelmente avaliando se devia gritar e o repreender ou o escutar.
— Sirius...sobre quem eles falaram?
— Karkaroff e um cada que eles não mencionaram o nome e...— Sirius mordeu a língua — Snape.
O choque substituiu a raiva no rosto de Anne. Ela pareceu tonteira Sirius a segurou nos ombros para não cair.
— Sirius, não, por favor...— O garoto podia ver as lágrimas nos olhos dela. Eles dois estavam chorando muito ultimamente.
— Sinto muito, Anne!
Anne apoiou a cabeça no peito de Sirius e começou a chorar. Sirius não sabia se eram lágrimas de raiva, decepção ou medo, ele apenas ficou ali por ela, se segurando para não chorar junto com ela. Pela primeira vez na vida, ele tinha ouvido a voz dos pais e isso mecheu muito com ele.
Quando Anne parou de chorar, Sirius a levou para o dormitório, ela não estava com cabeça para estudar. Sirius aproveitou e também matou aula para tentar livrar aquelas duas vozes de sua mente.
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Anne não quis ir na visita a Hogsmeade, ainda estava muito abalada com a suspeita de seu pai ser um Comensal da Morte. Sirius se encontrou com Harry, Rony e Hermione. A estradinha serpeante os levou para os campos sem cultivo em torno de Hogsmeade. As casas ficavam mais espaçadas ali e os jardins maiores; os garotos minhavam em direção ao morro a cuja sombra se situava Hogsmeade. Então fizeram uma curva e viram a escada no fim da estradinha. À espera deles, as patas dianteiras apoiadas no degrau mais alto, havia um enorme cão preto, que segurava alguns jornais na boca e parecia bastante familiar...
— Olá, Sirius — disse Harry, quando chegaram mais perto.
O cachorro farejou, ansioso, a mochila de Harry, abanou uma vez o rabo, depois deu as costas e começou a se afastar atravessando o mato ralo que subia ao encontro do sopé rochoso do morro. Os garotos subiram os degraus e seguiram o cachorro.
