005. O surto de Anne

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005. O surto de Anne

      Dark, o gato completamente preto de Anne, entrou na lareira junto com a dona que segurava seu malão fortemente.

— Te vejo daqui dois segundos — Ela piscou para Sirius. O pó de Flú em sua mão livre caiu, e Anne disse claramente: — Plataforma 9¾!

— Tchau, querido! — Tia Eliza jogou seus braços em cima dos ombros de Sirius, o dando um abraço quentinho.

— Não vai comigo até a plataforma? — Questionou.

— Me chamaram no Ministério — A mulher sussurrou em seu ouvido. — Vá rápido! Anne está esperando. — Eliza beijou a bochecha do afilhado.

— Tchau, tia!

      Sirius pegou Max no colo e com uma mão agarrou o malão. Eliza pegou o pó de Flú e, quando Sirius entrou na lareira, ela o jogou repetindo a mesma localização de Anne.

      Ele girou muito rápido... Sirius manteve os olhos fechados o tempo todo... então... caiu, de pé.

      Antes mesmo que Sirius se localizasse na Plataforma, alguém tirou de sua mão o malão.

— Vem, acho que ainda tem cabines vazias! — Anne guardou o malão de Sirius e subiu no trem; Dark logo atrás, sempre a seguindo.

      Sirius segurou Max com os dois braços, dando ao gato uma posição mais confortável; ele seguiu a garota.

      Para Sirius o corredor estava quase vazio, mas para Anne que não suportava se misturar com os outros, parecia que seria impossível achar uma cabine. O suspiro de alívio da garota foi tão alto que Sirius pode ouvir.

— Essa! — Ela abriu a porta da cabine, quase no fim do trem. Max pulou dos braços de Sirius direto para um dos bancos. Dark saiu de trás de Anne e pulou para um dos bancos, sentando ereto. — Perfeita — Anne sorriu, pegando um dos bancos ao lado da janela; Sirius se sentou de frente para ela.

— Então...como foram as férias? — O Black perguntou.

      Anne revirou os olhos.

— Mil perguntas para fazer e você escolhe logo essa. Tão  Sirius. — Anne cruzou as pernas, olhando pela janela — Vejamos, meu pai me ensinou uma receita bem melhor para preparar a Poção Polissuco.

— E ele vai ensinar a classe? — Anne soltou uma risada abafada.

       O trem começou a se locomover. Eles fizeram uma curva e a plataforma desapareceu de vista.

— Quais matérias você escolheu? — A bruxa perguntou.

— Adivinhação e Runas Antigas. — Sirius respondeu.

— Sério? — As sobrancelhas de Anne se ergueram — Você e Adivinhação? — Foi a vez de Sirius rir — Espera aí...Hey! Seu preguiçoso! — Sirius riu mais uma vez.

— Quais são as suas?

      A Snape deu de ombros.

— Não vou ter nenhuma nova. Falei com a Profª. Sprout no fim do ano passado, ela conseguiu pra mim aulas extras de Poções e com a Madame Pomfrey.

— Como ela fez isso?

— Falando com Dumbledore.

— Não diga! — Sirius revirou os olhos.

       Os dois passaram a manhã conversando animados. À uma hora, a bruxa com o carrinho de doces passou; Anne pode, alegremente, comprar seu doce preferido: bolo de caldeirão.

O Filho de Regulus Black: Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora