029. A Copa Mundial de Quadribol

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      Sirius foi acordando com um grande peso em cima dele. Quando abriu os olhos deu de cara com os olhos escuros de Anne.

— É hoje! — Gritou ela — Vamos para a Copa Mundial de Quadribol!

      Sirius sentou-se assustado, se tremia inteiro.

— Nós...nós vamos para a Copa Mundial de Quadribol! — Juntos Anne e Sirius deram socos no ar.

— Biscoitos! — Tia Eliza entrou no quarto carregando um prato cheio de Biscoitos de Chocolate.

— Já falei que amo os seus Biscoitos, Eliza? — Anne pegou um Biscoitos e deu uma mordida.

— A receita não é minha, não me dê os créditos — Disse Eliza balançando a mão desajeitadamente.

— De quem é a receita? — Perguntou Sirius, atacando o prato.

       O sorriso sumiu do rosto de Eliza. Ela abaixou o olhar e resmungou:

— Alice.

      Sirius desejou não ter perguntado. Ele deu mais uma mordida no biscoito olhando para a janela. Em algum lugar a fora estavam seus pais, livres dos dementadores.

— Que horas a gente vai? — Tentou mudar de assunto.

       Eliza deu uma olhada no relógio do pulso.

— Daqui quinze minutos.

      Sirius pulou da cama, correu pro armário e puxou uma calça jeans e uma camiseta cinza, depois correu para o banheiro. Ele trocou de roupa o mais rápido possível, passou as mãos pelo cabelo e escovou os dentes.

       Quando voltou para o quarto, tia Eliza e Anne não estavam mais lá, talvez devessem estar correndo para se ajeitarem.

       Sirius pegou um Biscoitos do prato e deu uma mordida. Ele imaginou sua mãe na cozinha preparando os Biscoitos para ela, o marido e para o ele. Sirius quase pode ver seu pai quebrando o Biscoitos e dando a ele de pedacinho em pedacinho.

       Sirius largou o Biscoitos antes de terminar. Quase não conseguiu engolir o choro.

       Anne apareceu na porta, usava uma saiu preta com um cropped azul.

— O que acha? — Ela abriu os braços — Pareço uma trouxa.

— Sem dúvidas. — Respondeu Sirius. 

— Prontos? — Tia Eliza apareceu no quarto. Vestia um vestido azul liso com uma botas de couro.

      Sirius olhou de Anne para Eliza e, então, fez um beicinho.

— As duas de azul! Posso trocar a minha camisa?

       Eliza riu.

— Venha logo, pirralho!

      Os três saíram da casa e começaram a caminhar pela rua.

— Onde exatamente estamos indo? — Perguntou Anne.

— Até uma Chave de Portal. — Respondeu Eliza — Foi instalada apenas por nossa causa! — Abriu um sorriso travesso. — Parece que somos importantes, não acham?

— Com certeza! — Eles pararam em um porquinho de crianças, não havia nenhuma ali.

— Ali está! — Tia Eliza pegou um saco de salgadinhos vazio — Precisava ser alguma coisa inútil para os trouxas não pegarem. — Tá bom, pessoal, segurem! — Anne e Sirius encostaram no saco de salgadinhos.– Três... – murmurou Eliza, com o olho no relógio – dois... um...

O Filho de Regulus Black: Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora