Capítulo XVIII - Balada.

2.4K 231 73
                                    

Suspirei inseguro enquanto me olhava no espelho

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Suspirei inseguro enquanto me olhava no espelho.

Eu usava um vestido azul marinho brilhoso - extremamente - colado em meu corpo. Tinha passado uma maquiagem básica, só que, nos lábios um tom de vermelho brilhante chamava atenção, um belo delineado nos olhos e cílios postiços. Meu cabelo tinha pontas aparadas jogados para o lado esquerdo e minha franja estava muito bem arrumada em minha testa. Em minhas orelhas, uma bela argola prata enfeitava, no meu pescoço um belo colar delicado - também de prata - que ia um pouco a cima do busto. As minha unhas grandes pintadas de branco fosco, no meu pulso uma pulseira enfeitava e em meus dedos anéis delicados. Nos pés calçava um salto branco com a plataforma transparente, e, para finalizar uma bolsa lateral branca.

Me sentia bonito, mais talvez eu tivesse me arrumando de mais. Me dá um desconto, é a primeira vez que vou em uma festa sem ser de aniversário da minha família. Estava tão concentrado em meu reflexo que me assustei quando a mamãe entrou no quarto.

- Aí meu deus - foi a única coisa que ela falou, de olhos bem abertos.

- Fi-Ficou muito ruim? - perguntei mordendo o lábio de leve.

- Não, não, não, não, longe disso querido. Está perfeito. Qualquer um vai se encantar com você. - falou de olhos brilhando e eu fiquei envergonhado.

Sorrir empolgado. A mamãe veio até mim, me abraçou e ficou nós olhando no espelho com um sorriso nós lábios. Seus olhos brilhavam e transmitiam afeto e alegria, no seus lábios um sorriso amável e suas bochechas tingidas de rosa. Minha mãe é, com todas as letras, perfeita.

- Agora vai! - me soltou dando tapinhas no meu bumbum - Se o Itachi te ver, vai te trancar dentro do quarto, e só vai soltar quando fizer 21. - riu

Para falar a verdade, depois que cheguei do shopping eu não vi o Itachi em canto algum da casa. Fiquei preocupado ele poderia está passando alguma dificuldade para raciocinar tudo o que está acontecendo, sério, não é todo mundo que se sente a vontade em chegar pra sua mãe e falar;" - Mãe eu estou transando quase toda noite aqui em casa com um alfa que no caso é o meu primo, o seu sobrinho, tchau."
Sério, eu sei, tem uns loucos por aí que fazem mesmo, mas mesmo assim. Ou ele tá só planejando como vai me assassinar.

- Tá. - eu ri junto.

Respirei fundo e sai do quarto deixando a mamãe de braços cruzados sorriso.
Estava ansioso. Alguma coisa me dizia que ia acontecer alguma coisa, o problema é, que eu não sei se é uma coisa boa ou uma coisa ruim.
Fechei a porta de casa e entrei no elevador, logo clicando no térreo, apertei compulsivamente os meus dedos, e bati incansáveis vezes eu pé no chão. Em menos de dois minutos a porta foi aberta e uma senhora entrou, ela sorriu simpática e se apoiou na bengala me mostrando um saquinho azul.

- Estou levando remédios para a minha neta. - ela falou e logo abaixou a mão, eu mexi a cabeça concordando - A sua mãe, o ômega é mãe de primeira viagem. E meu filho está viajando, - ela me olhou de cando de olho - ele trabalha naqueles trabalhos que precisa viajar saber? O meu genro deu a luz a poucas semanas, ainda está ponteado. Precisa de algum pra comprar remédios, e me pediu, olha a ousadia! - falou ignorante - Pediu a uma mulher de setenta de dois anos para fazer isso. Mais não posso dizer nada, ele nem é daqui, ele veio da china, seus familiares são todos de lá.

𝔇𝔞𝔡𝔡𝔶 𝔟𝔬𝔰𝔰  Narusasu (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora