Encontre uma moeda - Versão sariette

Chapter 1

Oioi, mais uma adaptação aqui pra vcs.

Me falem se gostaram do primeiro cap e comentem bastante, isso me motiva.

Estava pensando em a próxima fic ser algo meio sobrenatural, fictício, oq acham?

Me falem ai

Parando de enrolar, vamo ler

Boa leitura ❤️

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Juliette Freire Feitosa

Deve haver uma explicação científica para a relação entre a pessoa ser geneticamente abençoada e agir como uma babaca.

Olhei de novo, tentando entender o motivo para minha amiga estar parada, em pé, do lado de fora do banheiro masculino, completamente embriagada.

Claro que a fila para o banheiro feminino
estava cinco vezes maior, porque só os homens podem se aliviar quando têm vontade.

A mulher casada estava ali parada, digitando em seu celular – provavelmente mentindo para alguma outra que não desconfiava de nada.

Analisei o seu dedo anelar esquerdo enquanto
os outros trabalhavam com afinco. Sem aliança. Pasma.

Tenho certeza de que uma aliança brilhante de metal, que simboliza o comprometimento eterno com outra pessoa, costuma dificultar o ato de dizer que está solteira e procurando a mulher dos seus sonhos.

Aff. Que babaca!

Eu amo Lara, mas acho que desconfiaria de qualquer pessoa com seus trinta anos que dissesse esse tipo de besteira no primeiro
encontro.

Meu olhar subiu da mão da Idiota Casada para o seu rosto, exatamente no momento em que ela olhou para cima. Se ao menos olhos pudessem lançar facas... Fiz careta para a desgraçada. Não sei por que fiquei surpresa quando ela sorriu para mim.

Idiota!

Provavelmente pensou que eu a estava secando.

Peguei meu celular do bolso para me distrair, olhar para baixo e ler algumas mensagens enquanto aguardava. Só que... eu não conseguia ler as malditas palavras sem os óculos.

Deixei o celular de lado e senti que estava sendo observada enquanto esperava pacientemente.

Franzir o cenho usa mais músculos faciais do que sorrir e não valia a pena produzir uma ruga por aquela mulher.

Depois de ir ao banheiro e quase queimar as mãos ao lavá-las – a água da pia no O'Leary tem apenas uma temperatura: mais quente
que tudo –, estava pronta para ir para casa.

Meu turno tinha terminado há mais de uma hora e Lara havia ficado depressiva desde
que a traidora entrara, então duvidava de que ela se oporia a ir embora mais cedo.

Uma voz grave e bonita me fez parar ao sair do banheiro.

─ Eu te conheço de algum lugar?

Virei-me e vi a Idiota Casada desencostando-se da parede, como se estivesse me esperando.

Ignore-a, Juliette. Não vale a pena gastar
seu tempo com ela.

Olhei em seus olhos para garantir que ela
soubesse que eu a tinha escutado, então me virei de costas e segui pelo corredor comprido até o bar.

Ela não entendeu a deixa. Seguindo ao meu lado enquanto eu me distanciava, ela começou a dizer alguma coisa. Parei de repente e
virei para encará-la.