Capítulo 18

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Peguei meu celular e logo em seguida liguei para Diana.

POR QUE VOCÊ NÃO ATENDE A DROGA DESSE CELULAR, ALFONSO? – ela berra do outro lado da linha, eu afasto o celular do ouvido.

Olha, se acalma, ok? Eu deixei o celular no silencioso porque estava ocupado. – falo calmo, não estava com cabeça para discutir com ela.

Você sabe que esse não é o nosso combinado, isso é irresponsabilidade! Eu tive que ligar para o Dani para poder entrar em contato com você. – eu reviro os olhos já sem paciência.

Tá, me desculpe. – digo simples – O que quer? – tento me livrar logo dela.

Como assim o que eu quero? – ela fala em tom de indignação – Quero que traga logo os meus filhos, você disse que ia trazê-los a duas horas atrás. – olho o relógio e me assusto, vejo que se passou muito tempo mesmo – Eu fiquei preocupada sem saber onde vocês estavam, eu sei lá onde você pode levá-los, qualquer encontrozinho que você vai, com qualquer vagab... – eu a interrompo.

Para de falar besteira. – digo com raiva – Minha programação com meus filhos remete somente a mim e a eles, e jamais vou levá-los a qualquer lugar, não sou essa pessoa que você imagina, e sinceramente pouco me importa o que acha. – ela tenta falar, eu continuo – Pode ter certeza que em relação ao cumprimento do nosso acordo eu não vou falhar em nada. Eu só demorei um pouco porque viemos visitar Maite. – concluo tentando encerrar a ligação, observo dentro do apartamento pela porta da varanda e não vejo mais Anahí, isso me deixa mais agoniado.

Hm... Ok. Eu vou aguardá-los por dez minutos, ainda vou levá-los para ver minha mãe. – ela me alerta.

Tá, tá. Daqui a pouco eu estou aí, tchau. – encerro logo aquela tormenta e entro no apartamento buscando com olhar por Anahí.

Ela se despediu e já foi. – Maite me avisa trazendo Nico em seu colo.

Não, Mai. Eu queria falar com ela! – digo revoltado.

O que você queria que eu fizesse? Ela não quis ficar, e você fez ela chorar! – ela diz com raiva, eu suspiro olhando para os céus.

Não Mai, depois você vai entender. – eu fecho os olhos com força – Ok... Perdão, eu sei que você não podia fazer nada para ela ficar. – eu pego Dani pela mão – Obrigado por tudo, depois eu te explico melhor tudo isso. Não se preocupe, eu vou resolver tudo com ela e vou te avisar. – dou um beijo em sua bochecha.

De nada, espero que vocês não se machuquem mais... – ela diz carinhosa.

Relaxe, eu saio daqui com ainda mais certeza que a amo. – ela abre a boca surpresa – Sim, iremos conversar melhor depois, agora eu preciso ir. – pego Nico em seu colo e lhe dou um abraço.

Eu fico muito feliz em ouvir isso, de verdade! Eu sei que agora mais maduros vocês vão conseguir se resolver. – ela sorri com felicidade.

Sim, espero... Dá tchau para a tia, Dani. Nós já vamos... – ele abraça as pernas dela.

Tchau tia Mai. – ela abaixa na sua altura o abraçando também.

Tchau seus sapequinhas, eu quero que vocês venham aqui sempre! – ela beija a cabeça de Nico se despedindo dele também.

Obrigado mais uma vez, de verdade. – eu me direciono a porta com eles, me despedindo dela.

Tá, tá, Poncho. Você sabe que pode contar comigo pra tudo. – ela diz com ternura, eu sorrio.

Você também, tchau... – digo passando pela porta.

Tchau, até mais. – ela fala por último e eu aceno saindo com meus filhos.

Ainda pertenço a vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora