Capítulo 5

305 22 8
                                    

Com Poncho...

Cheguei no apartamento de Ana, e logo toquei a campainha, aguardando. Olhei o horário 08:48 PM, caramba, saí muito cedo, nem tinha me tocado...

Ela me tira do transe abrindo a porta.

Olá garanhão - me cumprimentou mordendo os lábios, ela estava com um vestido preto justo que ia até as coxas, e um batom vermelho muito sexy.

Olá gata – sorrio adentrando, ela me parou na porta, segurou meu rosto e me deu um selinho.

Feliz aniversário, Alfonso Herrera! – disse provocante, eu fiquei excitado com aquilo.

Obrigado, Reguera – devolvi no mesmo tom – Espero que me dê um belo presente hoje – brinquei, e entramos no apartamento rindo.

Olha, pedi que fizessem um jantar a dois para nós – ela sorriu, eu olhei a mesa posta.

Vamos comer? – perguntei pondo as mãos no bolso levantando a sobrancelha.

Sim, óbvio Herrera, por quê? – ela ajeitou as cadeiras, se sentando na ponta da mesa, indicando a outra para mim.

Porque você não me disse, já comi quando saí de casa – me sentei.

Não pode me acompanhar? Nem na noite do seu aniversário? – sorriu servindo o vinho.

Sim, sim, te acompanharei com maior prazer, senhorita – sorrio de volta, logo em seguida peguei a taça saboreando o vinho.

Hm... E tú señora? – ela disse fixando o olhar no meu, imediatamente fugi dos olhos dela.

Mas que tipo de pergunta era aquela? Nunca me questionou sobre Diana, agora vem com essa... Não me sentia confortável em falar da minha esposa com minha amante, me deixava com um sentimento estranho, sei lá, apenas queria continuar me divertindo sem pensar nas consequências, sem pensar nos problemas, sem pensar no meu casamento, que está por um fio.

Bom, não ficou muita satisfeita que eu saísse, mas sem problemas, depois resolvo – dei de ombros, fugindo do assunto e depois bebi o vinho.

Okay–- ela encerrou o assunto e eu a agradeci mentalmente.

Autor...

Ana não ficou muito satisfeita com aquela resposta, estava querendo que Alfonso demonstrasse o mínimo de interesse nela, de não ser só sua amante. Lógico, amava ter Alfonso em sua cama, ele era totalmente viril, a deixava sem chão quando transavam, mas ela idealizava algo a mais com ele, porém parecia que ele em nenhum momento tinha cogitado se separar, isso a frustrava.

Depois de terminarem de comer, ela levantou se aproximando dele.

Poncho...

Que tal a gente aproveitar melhor a noite a partir de agora, garanhão – ela sorriu, se sentando em meu colo.

Você sempre tem ótimas ideias, gata – apertei sua cintura, ela me beijou com volúpia me deixando em transe. Eu logo fiquei duro com ela sentada em mim, levantei junto com ela sem parar de beijar, ela me puxou para o quarto abrindo a porta com tudo. Ela me envolveu pelo pescoço, eu apertei suas nádegas, a fazendo gemer. Depois de um tempo ela me jogou na cama ficando por cima, tirando toda a minha roupa, era muito sagaz. Ana me chupou me deixando totalmente descontrolado, impressionante como ela me fez gozar em poucos minutos...

Logo após eu me recuperar, nós transamos loucamente como sempre fazíamos, ela gritou tanto que eu até me assustei, depois do êxtase me joguei na cama ao seu lado.

Nossa, que homem é esse! – ela se contorceu, segurou meu queixo me arranhando – Você é um gostoso da porra! – selou-me a boca e deitou ao meu lado, eu sorri de leve.

Ainda pertenço a vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora