1k conquistado com sucesso!!! Obrigada aos leitores que estão sempre ligados nessa história 😍😍😍🥰❤️😌
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*Drica levantou bem cedo e pegou a égua que ganhou de presente de seu pai e que Frederico amansou pra ela e cavalgou até às terras da amiga Cristina, parou na frente de uma casa pequena e velha e lá bateu na porta algumas vezes até ser aberta.
Drica - Precisamos conversar, eu preciso te falar muitas coisas Eulogio e você precisa me ouvir com atenção.
Eulogio - Drica? _ olhou ela de cima a baixo sem acreditar _ mas como me achou?
Drica - Frederico me ajudou, ele me explicou onde mora e vim enquanto pude _ estava tranquila e sem nenhum resquício de que estava medicada sem precisão _ temos que conversar urgentemente, isso está pendente desde que me desliguei do mundo.
Eulogio - E você acha que vindo e pedindo socorro vai funcionar? _ bufou ao sentir aquela proximidade de ambos _ fala o que quer e vai embora.
Drica - Bem que Frederico falou que você ficou insuportável com os anos, por isso deixou essa barba crescer, ficou com cara de vilão capataz _cuspiu aquelas palavras sem cuidado.
Eulogio - Já acabou? _ passou a mão na barba e a encarou _ não me importa o que pense ou fale de mim, o que tivemos acabou há mais de vinte anos e .
Drica - Não parece nem de longe o homem que conheci _ cruzou os braços _ o que me apaixonei.
Eulogio - E o mesmo que deixou por quase um ano e quando nos reencontramos me mandou embora e disse que o bebê era do doutor Ângelo e que não queria nada comigo, me desconheceu _ estava muito magoado e quis fechar a porta na cara dela.
Drica - Mas que bebê? Nunca engravidei _ impediu que ele fechasse a porta _ não que eu lembre, onde me viu entregando o bebê? Ângelo estava por perto? _ ficou com o olhar perdido e pensativa por alguns segundos.
Eulogio - Eu te vi entregando o bebê pro doutor Ângelo, vi quando pegou a mantinha _ segurou o punho dela _ ele parecia feliz com aquela criança nos braços, me deu tanto ódio que virei as costas e fui embora.
Drica - Eu não me lembro de entregar bebê nenhum pro Ângelo, é tudo muito confuso, eu estava dopada todo esse tempo _ falou com a verdade _ por isso não fui atrás de você depois de todos esses anos.
Eulogio - Não sabia de quem era o pirralho por isso fui embora _ ficou intrigado e queria saber mais _ você estava totalmente irreconhecível e bastante transtornada quando nos encontramos por ultima vez.
Drica - Eu pensei que tinha me deixado sem olhar pra trás _ abaixou o braço lentamente e colocou na cintura _ agora sei que a culpa foi minha e agora acho que tivemos um bebê.
Eulogio - Eu fiz isso sim, fui embora sem olhar para trás, mas porque me expulsou do seu quarto e me mandou sumir Drica _ ele deu alguns passos pra frente e colocou sua mão por cima da dela em sua cintura _ mas nunca consegui te tirar do coração.
Drica - Eulogio há mais de vinte anos eu vivo prisioneira na minha mente e não consigo me libertar, Ângelo me dava medicamentos fortes e quase fico como um vegetal a vida inteira até que Frederico apareceu e me libertou daquelas porcarias _ passou seus braços por cima dos seus ombros e ficou coladinha nele _ eu ainda te amo.
Eulogio - Se eu te falar que não te amo eu minto e isso não faço _ segurou o rosto dela e encarou seus olhos.
Drica - Eu sempre tive a sensação de ter perdido mais do que alguns anos da minha vida, na minha cabeça uma peça na se encaixava _ falou com sofrimento.
Eulogio - Agora podemos nos entender como antes, eu sei que não sou mais o mesmo bonitão, mas... _ foi aproximando sua boca da dela lentamente e a beijou tão intensamente que tirou seus pés do chão.
Drica - Não me seguro com seus beijos e por mais que isso seja errado _ segurou ele pelo colarinho _ tava com saudades dessa sua boca grande e bruta!
Eulogio - E eu nunca encontrei mulher suficiente pra tá comigo minha pequena _ suspendeu ela em seus braços _ contigo aqui agora eu sindo meu peito voltando a bater.
Drica - Adoro até seu jeito possessivo e bruto de amar _ desenhou o rosto dele com a ponta do dedo _ você é e sempre será meu homem.
Ele não aguentou mais aquela tortura e olhou pra fora se certificando que não tinha ninguém e tomou Drica em seus braços sem deixar de beijar seus lábios tão finos e desenhados, fechou a porta e foi levando ela até a cama, não sabia como mas o amor e o desejo de ambos estavam intactos e isso era o que importava pra eles agora.
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*Diego passou pela baía de um dos cavalos cuidados por Rômulo e viu o peão que ajudava o médico veterinário, mas que naquele momento em cuidava do animal estava se reclamando por falta de dinheiro, foi então que parou na porta da baia e colocou sua grande e arriscada ideia pra funcionar.
Diego - Você é o Osório Ruíz verdade? _ deu um sorriso de canto de boca.
Osório - Sim patrão! _ levantou e limpou as mãos na calça _ deseja algo?
Diego - Sim, um bom homem pra me fazer um serviço e ganhar bem por isso _ tirou o chapéu e ficou rodando na mão.
Osório - Olha patrão não é reclamação, mas o que eu ganho dá pra nada e preciso de dinheiro pra ter cacife e ir num bordel.
Diego - Bordel? _ riu e olhou prós lados _ eu tenho um serviço bem recompensado pra ser feito ainda hoje.
Osório - Eu vou! _ largou o que fazia _ só me fale a hora e o lugar que eu vou.
Diego - Tente arrumar mais um peão de confiança sua e vamos nos encontrar na cerca do lado Sul, mas por um acaso conhece Frederico Rivero?
Osório - Já ouvi falar, não tive trato com ele não, porque a pergunta?
Diego - Por nada, mas o trabalho vai ser feito na casa dele, espero que não decline quando for colocar a gasolina naquela cabana.
Osório - Não senhor, eu sei guarda segredo e tenho um ótimo companheiro pra fazer junto comigo.
Diego - Vê se arruma alguém mais sórdido que você e que também esteja querendo dinheiro.
Osório - Sim senhor, vou arrumar, até já tenho a pessoa que vou chamar, se chama Eulogio, ele sim vai me ajudar.
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La Patrona ✅
FanfictionQuando retorna a sua fazenda depois de alguns anos a viúva Cristina Álvarez chama atenção de todos, menos de um, Frederico Rivero.