Para Eulogio aquele pedido já tinha resposta há muito tempo, apesar de ser um homem bruto e do campo era um desejo antigo casar e ter uma família, mas a mulher ideal era Drica e agora com aquele pedido a resposta era simples.
Eulogio - Claro que eu aceito ser o seu homem _ roubou um beijo dela sem que Drica esperasse.
Drica - Tenho que falar com o meu pai sobre a Diana, ele vai pirar quando souber que já é vovô! _ foi se levantando.
Eulogio - Amor calma a gente conta amanhã _ sentou na cama e a puxou pra cima dele de novo.
Drica - Eulogio tô achando que quer da outro neto pro meu pai, é isso?
Eulogio - Se quiser a gente faz mais alguns _ sorriu cobrindo os dois com o lençol.
Drica - Tá bom uns três?
Eulogio - Tá ótimo! _ riu e a beijou cheio de desejo.
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*Não era surpresa pra ninguém que Frederico se sentia um estranho ao saber que era herdeiro de duas grandes fortunas, mas a maior surpresa talvez quem lhe daria era sua mãe, depois que ele voltou da casa de sua amada e encontrou Teodora lhe esperando na sala e foi até ela com preocupação.
Frederico - Se sente bem? Porque não está na cama?
Teodora - E você pra onde foi? Ainda não está de alta mocinho!
Frederico - Eu ia ver a Cris, mas ela teve que viajar pra capital as pressas, e acabei não chegando a tempo pra me despedir _ sentou ao lado da mãe _ que papeis são esses?
Teodora - A herança que seu avô, o meu pai deixou para você meu filho _ tocou seu rosto numa caricia maternal _ eu estava lendo tudo pra te explicar depois.
Frederico - Mãe eu queria falar primeiro uma coisa importante pra senhora _ segurou as mãos dela _ eu sempre quis estudar e não acabei o ensino médio, pode me ajudar?
Teodora - Claro que eu posso, quer fazer faculdade de que depois? _ disse entusiasmada.
Frederico - Sempre quis defender o povo da terra, e quando conheci o advogado que ajudava na associação dos trabalhadores rurais eu quis aquilo, estudar pra ser advogado.
Teodora - Vou te preparar para ser o melhor meu filho _ o abraçou com força.
Frederico - Mas mãe depois a gente fala de dinheiro, eu tô morto de fome agora _ desconversou, ainda tinha a maior vergonha de falar com a mãe sobre esses assuntos financeiros.
Ela deixou os papéis de lado e foi com o filho para cozinha, Frederico estava sempre grudado em Teodora, queria conhecer a mãe e saber o que de parecido tinham, agora sabia de onde vinha sua sede de justiça, seu senso de proteção e amor a causa sociais.
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*Era o primeiro contato de Diana com o avô, estava nervosa e a todo tempo olhava os porta retratos com curiosidade, mas um lhe chamou a atenção e era de seus avós jovens, sorriu ao ver que ela era parecida a Rodolfo com alguns traços do pai é óbvio.
Rodolfo - Essa foto eu tirei quando eu e sua avó nos conhecemos, foi um amor instantâneo.
Diana - Ela parece muito apaixonada aqui nessas fotos, parece até que sabia ... _ suspirou.
Rodolfo - Sabia o que?
Diana - Que ia te amar até o fim.
Rodolfo - Como assim?
Diana - O jeito que ela te olha seu Rodolfo _ mostrou a foto para ele.
Rodolfo - Eu amei muito sua avó e agora temos você ao nosso lado _ abraçou a menina.
Diana - Você é jovem, posso te chamar mesmo de vovô?
Rodolfo - Claro que pode, eu não sou tão jovem assim _ beijou os cabelos dela.
Diana - Então tá bom vovô Rodolfo _ apertou ele mais forte.
Rodolfo - Meu amor _ riu todo bobo.
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*Se para uns tudo parecia resolvido, na vida de Cristina não era bem assim e ser viúva de Diego lhe trouxe pesados prejuízos. O que lhe restava era apenas a fazenda cheia de dividas com as hipotecas atrasadas num valor absurdo que iria ser desembolsado para tirar aquele lugar do leilão pelo banco.
Frederico - A minha mãe quase me proibiu de vir te ver acredita? _ ele sentou na cama e retirou a camisa e a calça ficando de cueca.
Cristina - Você não recebeu alta Frederico _ lia alguns papéis sentada na poltrona _ tem que se cuidar.
Frederico - Cris? _ levantou indo até ela _ o que aconteceu?
Cristina - Eu fui até a capital resolver algumas coisas.
Frederico - Sim, as coisas de Diego, mas acho que não deu certo.
Cristina - Ele faliu todas as empresas e me deixou cheia de dividas, nem essa fazenda que pertence a minha família se livrou.
Frederico - O desgraçado te ferrou _ suspirou preocupado _ que raiva.
Cristina - O problema não é esse, não vou conseguir pegar um empréstimo pra salvar o banco.
Frederico - Calma amor _ pegou ela e a abraçou _ vamos resolver isso juntos, peço um empréstimo pro meu pai, ele vai ajudar.
Cristina - Não Fred, eu não posso _ abraçou ele mais forte sem querer soltar _ tenho que me virar sozinha.
Frederico - Amor eu sou teu homem nos bons momentos e nos piores também _ segurou o rosto dela com as duas mãos e a beijou.
Cristina - Vou pensar, mas fala como tá sendo viver com seus pais numa casa, como é sua família?
Frederico - Eu tenho uma sobrinha, a Diana, te expliquei a história dela por telefone _ disse entusiasmado _ ela é o máximo, disse que vai me ajudar a estudar.
Cristina - Ela não nega que o DNA da Drica lhe deu um enorme coração _ beijou ele mais calma.
Frederico - Não se preocupe com isso da fazenda, vamos resolver juntos, eu quero que seja minha esposa em breve _ foi até a calça e pegou uma bolsinha tirando o anel mostrando a ela.
Cristina - Isso é o que tô pensando? _ abriu a boca surpresa.
Ele não perdeu tempo, ajoelhou na frente dela e mostrou o anel pegando a mão de sua amada, foi colocando em seu dedo delicadamente aos poucos.
Frederico - Cristina Álvarez, aceitaria ser a senhora Rivero e me fazer o homem mais feliz do universo? _ olhou em seus olhos esperando a resposta que não saia, mas ele estava mais que confiante e não se preocupou com essa demora.
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La Patrona ✅
FanfictionQuando retorna a sua fazenda depois de alguns anos a viúva Cristina Álvarez chama atenção de todos, menos de um, Frederico Rivero.