Capítulo 18

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Ele pede meu celular e me nego a entregar o aparelho. O mesmo se aproxima e eu me afasto dando passos para trás.

Sr.Jeon: Acho que não fui claro o suficiente. Não estou pedindo e sim ordenando que me passe esse calcular agora.

S/n: Quem não entendeu foi você. O celular é meu e não vou te dar.

- o mesmo me olha com raiva e vem com tudo pra cima de mim. Ele tenta pegar o aparelho que seguro firme em minhas mãos e como não consegue chama os dois seguranças que seguravam Mia. Reluto o quanto posso e do nada ouço um barulho de vidro se quebrando e um dos seguranças cai ao meu lado com a cabeça ensanguentada.

Mia: Solta ela agora - ordena segurando o pedaço da garrafa de vidro que acabara de quebrar no tal homem.

O Sr.Jeon vai até Mia e aproveito o momento para dar um chute nos testículos do segurança que ainda estava de pé. Vou até a Mia para ajudar a tirar o Tio que estava apertando seu pescoço. Subo em suas costas fazendo o mesmo soltá-la e ela soca o rosto dele que desmaia caindo comigo no chão.

Mia: Nunca pensei que seria capaz de bater em alguém um dia.

S/n: O momento nos inspira - falo levantando do chão.

Mia: Verdade, mas agora temos que ir até a delegacia antes que eles acordem.

Sra.Jeon: Se derem um passo eu atiro

Droga - penso ao vê-la com uma arma apontada para nós duas.

Sra.Jeon: Joga o celular no chão e saiam. Se fizer o que estou pedindo ninguém se machuca.

Mia: Tia, mesmo depois dele ter confessado a senhora ainda vai ficar
do lado dele?

Sra.Jeon: Você não entende. Se isso chegar na imprensa tudo que construímos vai por água a baixo. Será o escândalo do ano. Seu tio é um homem influente no meio dos negócios e isso nos leva-rá a falência.

S/n: E seu filho? Ele não tem valor?

Sra.Jeon: Meu filho está bem e não corre mais risco de vida. Ele é um homem de bom coração e com o tempo vai nos perdoar. Afinal, toda família tem duas desavenças.

Mia: Desavenças? - dita incrédula.

S/n: Já estou cheia de ouvir tanta besteira. É o celular que você quer? Então toma velha narcisista - falo jogando o aparelho na cara dela com força.

A mesma enclina a cabeça para trás pela pancada e aperta o gatilho. A arma pina ( não dispara) e nesse momento não perdemos a oportunidade. Seguro a arma tentando tirar de sua mão. Mia pega o celular que estava caído no chão e assim e consigo tirar a arma que a mesma empunhava a empurro no chão e saímos correndo até o carro.

Mia: Essa foi por pouco. Para onde vamos agora?

S/n: Para delegacia - falo dando a partida.

Mia: Você pegou a pior via. Com esse trânsito vamos chegar lá só amanhã.

S/n: Já tentei pegar um atalho, você viu que não adiantou de nada. Estava transito também.

Mia: Vamos ir andando? Não estamos tão longe assim.

S/n: Boa ideia - pego o celular e sigo apressada com ela até nosso destino.

Na delegacia ...

S/n: Precisamos falar com o delegado, é urgente.

Recepcionista: Ele teve que se ausentar por motivos pessoais. Vou chamar uma pessoa que vai poder ajudar.

- assentimos e fico observando ela que vai até o fim do corredor falar com um homem que vem até mim.

XX: Me acompanhem por favor. Uma pessoa responsável não vai demorar a chegar. Por enquanto peço que esperem numa sala aqui ao lado.

- o senhor de meia idade nos direciona para essa tal sala e se retira.

Minutos depois

S/n: Você também sentiu uma má impressão com esse senhor?

Mia: Não, mas já estou impaciente, vou perguntar se vai demorar  - a mesma vai ate a porta e me olha assustada. S/n, a porta está trancada.

S/n: Como assim ? - pergunto indo verificar.

Mia: Acho que meu tio foi mais rápido e mexeu os pauzinhos a seu favor.

S/n: Temos que sair daqui - falo e ouço passos vindos do corredor.

Tem alguém vindo Mia, vamos agora mesmo.

Mia: Mas como?

S/n: Por aquela janela. Assim que eu conseguir quebrar saimos e corremos - termino de falar e alguém mexe na maçaneta, sem demora pego um objeto que está sobre a mesa e jogo na janela fazendo assim ela se quebrar. Pulo primeiro e espero a Mia que vem logo depois.

Mia: Você é tão louca quanto meu primo - dita gritando correndo atrás de mim.

S/n: Eu sei - respondo sem parar de correr.

Mia: Estou cansada - fala parando no meio da rua apoiando as mãos no joelho.

S/n: Aguenta mais um pouco, estamos quase lá.

Mia: Maldita a hora que dei a idéia de ir andando.

S/n: Não é hora de se lastimar, vem - chamo puxando ela até que chegamos até o carro.

Mia: Finalmente - dita ofegante ao entrar .

S/n: Estou exausta - falo apoiando a cabeça no banco.

Mia: E agora S/n, o que vamos fazer se não podemos confiar na justiça?

S/n: Para ser cincera, não sei. Por hora vamos sair daqui.

Continua...

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