Capítulo 12

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Entramos no banheiro e olho as marcas deixadas em meu corpo pelo espelho.

- Não lembro de ter deixado tantas marcas roxas em você. Depois diz que não tenho piedade - dito analisando meu corpo.

Jk: Não foi minha intensão machucar você. Como disse antes, eu tomei gosto por masoquismo depois daquela noite. Quando estamos transando perco a noção e me torno irracional. Você me viciou nisso. Penso em te fuder a todo instante.

S/n: Acho melhor parar por aqui. Essa conversa está tomando um rumo estranho.

Jk: Mas estou preso a você. Temos até um contrato.

S/n: Contrato bem explicativo onde diz que não podemos ter vínculos e nem tão pouco sentimentos. Você e eu não temos nada além disso. Nada além de sexo.

Jk: Eu sei disso. Apenas me sinto atraído pelo prazer. Não se preocupe,
não estou apaixonado por você.

S/n: Que bom. Vamos ter que deixar os outros brinquedos para depois. Tenho que voltar ao trabalho.

Jk: Como quiser, afinal, você quem manda.

Tomamos banho e me visto rápido para ir embora. Prestes a sair ele segura minha mão e me puxa para um beijo. Retribuo introduzindo a língua e ele me  prende pela cintura e me encosta na parede. Desfaço o beijo ao sentir seu membro duro encostar em mim e ele me olha abrindo um leve sorriso.

Jk: Não acredito que está fugindo de mim.

S/n: Eu nunca fujo, apenas preciso ir. Posso ser um pouco louquinha, mas tenho compromissos a cumprir. Primeiro a obrigação depois a diversão.

Jk: Vai à boate hoje ? - pergunta se afastando.

S/n: Não sei. Porquê ? Terá algo especial ? Alguma atração nova?

Jk: Não, apenas gostaria que você fosse.

S/n: Não prometo nada. Se der para ir eu vou. Até mais - me dispeço dele e saio indo até a avenida para pegar um táxi.

Fico inquieta pensando no que ele me disse. O táxi chega e vou até a casa da Nana. A agilidade do motorista me faz chegar rápido no local desejado e ela me atende assim que bato na porta.

Nana: O que te trás aqui amiga? Faz tempo que não vem me visitar.

S/n: Preciso falar com você. Posso entrar?

Nana: Claro que sim. Que indelicadeza a minha. Pode passar a casa é sua  - diz dando espaço para mim.

Nana: Pode falar - fala sentando no sofá .

S/n: Estava a pouco com Jungkook.
Acho que você já sabe o que estávamos fazendo. Estava tudo indo bem até ele vim com uma conversa estranha.

Nana: Estranha ? Como assim ?

S/n: Ele veio com uma conversa de que não para de pensar na nossa transa. Que está viciado no que fazemos.

Nana: O que isso tem de estranho amiga? Ele apenas te acha boa de cama. Você deveria estar com o ego elevado e não espantada.

S/n: Nana, eu fico com medo dele estar tendo sentimentos por mim. Não quero que isso aconteça. Não quero ser uma filha da puta que destroi o sentimento alheio. Posso ser fria, mas Jamais vou machucar os outros.

Nana: Mas vocês não tem contrato com cláusula de restrição de sentimentos ?

S/n: Sim, e eu infatisei isso na nossa conversa.

Nana: E o que ele falou sobre sua objeção?

S/n: Disse que não é paixão e sim prazer pelo que fazemos.

Nana: Então amiga, ele apenas sente desejo sexual e nada mais.

S/n: Você tem razão. Acho que estou fazendo tempestade em copo d'água. Depois de vários relacionamentos desastrosos estou traumatizada. Só em falar de paixão me sinto aflita.

Nana: Será que não é você que está tendo sentimentos por ele? Por isso se senti assim?

S/n: Que loucura é essa Nana? Romantismo não é para mim. Sou
bicho solto e nunca irei me prender a ninguém. Até meus antigos namoros foram curtos. Não sou mulher de me prender a esse tipo de sentimento. E quando me prendi não deu certo. Você sabe muito bem disso.

Nana: Se você está dizendo. Hoje à noite irei para boate, Sehum me chamou. Quer ir comigo?

S/n: Não sei. Vou voltar ao trabalho agora. Se me der vontade de ir eu te aviso.

Sr.Jeon on

Secretaria: Senhor Jeon, o rapaz que chamou acabou de chegar. Posso mandar ele entrar?

Sr.Jeon: Sim. Preciso que seja discreta em relação a chegada desse rapaz em meu escritório. Não fale dele para ninguém.

Secretária: Pode contar com minha descrição senhor. Com licença.

Ten: O que o senhor quer falar comigo com tanta urgência? - pergunta entrando na sala.

Sr.Jeon: Mesmo estando decepcionado com seu fracasso na adulteração das bebidas, quero te dar a oportunidade de se redimir. Preciso que faça um novo serviço para mim.

Ten: Se quer que eu faça algo contra seu filho outra vez pode esquecer. Me senti muito mal pelo que fiz e não pretendo fazer coisas desse tipo novamente.

Sr. Jeon: Acho que já esqueceu que a vida de sua irmã está em minhas mãos. Eu que negociei com os traficantes para liberar ela e paguei sua dívida para que  não fosse morta por eles. Ainda estou encobrindo as provas para que ela não seja presa por tráfico. Quer ver sua  irmã presa ?

Ten: Não. O que pretende fazer?  - dita frustrado.

Sr.Jeon: Quero que ponha fogo na maldita boate.

Ten: Isso é demais não acha? Pessoas inocentes podem morrer.

Sr.Jeon: Mas não é para incendiar tudo. Apenas quero espantar os clientes. Se alguém morrer melhor ainda. Meu filho será processado e seu negócio será arruinado.

Ten: Não entendo essa sua fixação em destruir a boate do seu filho.

Sr.Jeon: Ele quem decidiu travar uma guerra comigo. Agora ele aguente as consequências.

Ten: Quando pretende fazer isso ?

Sr. Jeon: Hoje à noite, quando a boate estiver bem cheia.

Continua...

Submisso aos meus desejos Onde histórias criam vida. Descubra agora