Epílogo

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Semanas depois...

William Martinez

— Você tem certeza que ele vai ficar bem mesmo? — Essa era a terceira vez que Carolina me perguntava isso, pois hoje era o primeiro dia de aula do nosso pequeno e já havíamos deixado ele na escolinha que meus pais indicaram.

Então depois que voltamos da nossa lua de mel, conversei com a Carol e achei legal a ideia de colocarmos ele para estudar e socializar com outras crianças, pois sei que ele viveu por 5 anos na fazenda e não teve nenhum contato com ninguém de sua idade.

Eric também havia matriculado seus filhos na mesma escola, pois assim eles ficariam juntos e podiam fazer novas amizades.

— É claro que vai, meu amor, você não viu o quanto ele estava ansioso para o primeiro dia. — Digo, alisando sua coxa, pois estávamos dentro do nosso carro, que eu havia ganhado do meu pai de presente de aniversário.

Eu estava indo deixa-la na loja de roupas que a Mariana finalmente havia aberto e agora as duas trabalhavam juntas.

— Eu sei, é que eu fico com medo, tem tantas reportagens na televisão, não quero meu filho sendo maltratado. — Diz, com a voz embargada, pois desde que completou as 5 semanas de gestação, seus hormônios, vem oscilando muito, o que é normal, segundo a medica que minha mãe indicou, para que ela pudesse fazer as consultas e dessa vez eu passei a acompanhar todas para não perder nenhuma novidade sobre o nosso bebe.

— Eu entendo, mas precisamos pensar positivo e saber que ele não está sozinho, nossos afilhados estão lá com ele. — Digo, na esperança de que isso lhe conforte e ela não fique muito nervosa, pois pode ser prejudicial para o nosso bebe.

— Está bem, eu vou me acostumar e pensar positivo. — Diz, com o humor mais alegre, o que me deixa mais aliviado, pois odiava ter que ir ao trabalho e deixa-la nesse estado.

Minutos depois, já estou em frente à loja e antes que ela saia do carro, lhe puxo para um beijo e ela sorri, alisando o meu rosto e me prometendo que irá ficar bem.

Então me tranquilizo, me despeço dela, e sigo para a empresa, pois fiquei com alguns trabalhos acumulados por conta da viajem e agora estou indo colocar tudo em dia.

E assim que adentro o grande prédio luxuoso, cumprimento algumas pessoas e vou direto para a minha sala e dou início ao meu trabalho.

As horas vão se passando e enfim chega a hora de buscar o meu pequeno na escola, tenho uma baita surpresa quando vejo minha mãe parada perto do portão à espera do seu neto.

— Mãe, não precisava ter vindo! — Exclamo, lhe dando um abraço e ela faz uma careta.

— Mais é claro que vim, achei que vocês não conseguiriam aparecer por conta do trabalho.

— Ah, eu tenho minha hora de almoço e posso usar para vim busca-lo, mas se a senhora insiste em vir, eu não irei impedi-la.

Ela sorri, e voltamos a encarar o portão, ansiosos para a saída de Pietro, que não demora a chegar junto com os meus afilhados que também irei levar para ficar o pai na empresa.

— Oi, filho, como foi lá? — Perguntei, me ajoelhando para ficar de sua altura.

— Eu gostei muito, a professora passou tarefa. — Diz, apontando para a bolsa.

Fico imensamente feliz por ter dado tudo certo e quando ameaço colocá-lo na cadeirinha, minha mãe insisti em leva-lo para a sua casa, então me despeço do meu pequeno e deixo que se vá com mamãe, mas antes ligo para a minha morena avisando e deixando-a mais tranquila.

Depois de tudo resolvido, coloco meus afilhados nas cadeirinhas e sigo para a empresa, pois sei que Eric também deve estar ansioso para saber como foi o primeiro dia de aula dos meninos.

E como a escola fica perto do trabalho, não demoramos muito a chegar e quando os desço do carro, os vejo correr em direção ao pai deles que já estava os esperando na porta, então me despeço e volto para a minha sala, pois queria adiantar o trabalho e largar mais cedo, apenas para passar a tarde com a minha família.

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Já eram quase 16h quando cheguei em casa e encontrei os amores da minha vida, cochilando no sofá da sala, pois estavam vendo um filme e acabaram pegando num sono.

Então fui diretamente para o quarto, tirei as minhas roupas e adentrei o box, apenas para tomar um banho e me aconchegar com eles no sofá da sala, mas acabei sendo surpreendido quando mãos deslizaram pelas minhas costas molhadas, me fazendo ficar totalmente arrepiado.

— Eu estava justamente indo me juntar a vocês. — Digo, me virando e encontrando minha linda esposa praticamente nua e sorrindo maliciosa para mim.

— Hmm, eu estava ajudando o Pietro a fazer a tarefa e depois acabamos dormindo, mas despertei quando ouvi o barulho do chuveiro. — Diz, alisando meu rosto.

Pego-a no colo e encosto-a na parede gelada, mostrando-a o quanto senti saudades e estou animado para o nosso banho caloroso.

— Nós temos um fetiche muito grande por banheiros, não é? — Diz, gemendo de prazer, enquanto invisto mais contra o seu corpo, pois não podemos demorar muito por conto do nosso pequeno que continua dormindo no sofá.

— Pois é, mas sabes que eu te amarei em qualquer lugar.

Nunca irei me cansar de me declarar para a minha morena, que está totalmente mole em meus braços depois de ter gozado e assim que me permito chegar ao limite, continuamos o nosso banho e depois de alguns minutos, nos arrumamos nos juntamos ao nosso pequeno que continua adormecido no sofá, mas logo desperta assim que nos avista sentar ao seu lado.

E quando o fim de tarde chega, nos preparamos para jantar e ficamos vendo filme até a hora de dormir, fazemos pipoca e de repente fico distraído, pensando em como minha vida deu um salto, antes eu só pensava em me divertir sem compromissos, mas desde que conheci Carolina que minha vida mudou por completo, pois agora não imagino minha vida sem eles ao meu lado.

The End...

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A Consequência de Uma NoiteOnde histórias criam vida. Descubra agora